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segunda-feira, 28 de maio de 2012





“Durante anos que hoje parecem ser uma eternidade, mantive “oteudoceolhar”, no sapo…
Hoje andava à procura de uns textos, para colocar no blogger…
Hoje andava à procura de pedacinhos do passado para colocar no presente…
Hoje, andava à procura das memórias do Carvoeiro,
para dar inicio ao desafio das “As amantes de verão”…
Hoje vi, hoje senti, hoje morreu parte de mim, d
a parte que deveria ter morrido, mas também parte da Parte que deveria manter…
Hoje vi o que felizmente está guardado a sete chaves…
O meu primeiro filho… “oteudoceolhar”, que teve inicio no sapo…foi apagado.
Felizmente copiados todos os textos, todos os comentários, todas as montagens… estão guardadas.
Mas ali apagado.
O que sinto?
Um misto…
Ainda bem que o servidor teve coragem de apagar o que simplesmente eu não tive…porque era tão meu.
Tenho a consciência de que é melhor assim, tenho consciência que um dia chegaria a hora e seria eu a apagar, tenho consciência de que por ventura nunca seria capaz.
Saudades?
Do passado, não!
Do passado da infância, do passado, das memórias de Maria aos 33 anos, … dos imensos comentários.
Das quase 90000 visitas, dos passatempos, que enchiam o meu tempo, que era cheio de um vazio, completado nas palavras, minhas e dos outros.
Ali encontrei um novo caminho até mim, o das palavras…
Ali naquele espaço, onde sei  que se via a mal amada, a que sofreu e sofria, de males e mazelas,
a sonhadora, a amiga, a miúda de ontem de hoje…
Quem fui, quem sou, quem um dia irei ser?
Quem sabe?
Nem Maria tao pouco, mas do pouco sabe muito e isso basta-lhe.
Teve um fim, ainda bem para mim!
Qual Fénix renascida…
Um novo inicio no fim, que se fez há pouco mais de um ano quando decidi mudar de servidor.
Decisão que adiei e adiei, porque não tinha como refazer o template, se não fosse a “Ana scoorpio”,
“oteudoceolhar”, não se manteria como eu sempre o vi, e senti…
Azul, com aquela mulher que tem o olhar para baixo, serena…
Longe, lá longe, que não mostra através do olhar o espelho que é a alma…

Tantos foram o que por lá passaram, poucos são os que se mantém.
Mas são os que se mantém ao meu lado que fazem o hoje.
O ontem está lá atrás no passado.
Com partes bem mais do que guardadas, na minha tão famosa caixa de Pandora,
também ela bem fechada a sete chaves, guardada bem no fundo de mim…
Chega!
Teve um fim.
Caminhemos juntos, vocês que se mantém aí, eu que firme me mantenho aqui.
Já diz o ditado “só está quem faz falta”… e todos vocês os que se mantém. Obrigada!
Aos que chegam de novo e voltam. Obrigada!
A mim…Obrigada!
Por me manter como fui, como sou, na esperança em  quem irei ser, um dia a cada dia...
Eu!”

Maria.

(Montagem é repetida, pois é...mas é esta que entendo tem de estar aqui, hoje)

Beijo n´oteudoceolhar.




quinta-feira, 24 de maio de 2012

..."Amarras de Mim"...




“Ata-me num, dois, três nós…
Desata-me num, dois, três nós…
Desata-me a mente que atada se sente.
Solta-me das amarras, do sentir-te a ti…
Sentir-te em mim, impresso num laço enlaçado,
Numa pressa sem pressa…
Com pressa, num impasse do atar-me a ti, e em ti me desatar”.

Maria .

Beijo n´oteudoceolhar.



sábado, 19 de maio de 2012

... "Um sinal - Segunda Parte" -"Twist´s and Turns of life" ...






Há um ano foi assim:
Olhem, vejam, apreciem...e depois digam-me afinal o que é a vida?
Coincidências??
Não há coincidências...Pois claro que não!
Pois claro que sim...
Porque um ano depois continuo a sentir entrenhado na pele.."Um sinal"...
O quê, quando, como, onde??
Não sei...mas um dia tenho a certeza que irei saber...(mais).
Porque sim, a vida dá muitas voltas (ai tantas, mas tantas).
E sim nas "voltas e reviravoltas" da vida,
só temos de estar preparados para...o que der e vier...
Percam dois "segundos", vejam os dois anúncios, depois leiam...
E será que na vida não há mesmo coincidências...??
(Podem estão à vontade para dizer que sou doida...mas lamento, não sou).
Eu andava apenas e só, à procura do anúncio do ano passado.
Podia ter retirado os códigos do post, pois podia, mas andava a ouvir músicas,
 senti falta do "meu" tango do  Astor Piazzolla - Libertango.
Dei com o anúncio, mas em inglês...
Ora então, depois de espanhol nada como em inglês...
E acaba o anúncio e fico de queixo caído...
Sim, algures no tempo, e de uma frase feita...
"Would you stand by me... in the twists and turns of life ?"
"deliciei-me" pelo sentir que sinto, e "desenhei"...
Desenhei este "rabisco" em inglês.
Porquê?
Porque sim!
Seria assim que responderia, ontem e hoje...
Coincidências??
Não sei o que é isso...




"Would you stand by me... in the twists and turns of life ?"


"He says as he looks at her
She smiles and says.
- I have lived all my life in twists and turns, that often revolted me …
I hope the twists and turns of today, will be the twist and turns,
of a brand new day “in” tomorrow…do you know why?
Do you see the fog the mist? Look…do you see?
She grabs his hand and says.
-Do you see the sun?
-No!
-Of curse not!  With this fog you don´t see the sun,
 but he is there even if you don´t see him.
He is there, just as the moon.
One without the other don´t make sense.
But they are there each day.
The fears of yesterday are not the fears of today.
And one day the Sun will be there, to continuing to warm your heart,
In all twist and turns of life".

Mary.

(p.s: Proíbida cópia parcial ou integral. Texto de minha autoria e registado em meu nome).

Beijo n´oteudoceolhar.




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quinta-feira, 17 de maio de 2012

..."É sempre o mesmo"...







É sempre o mesmo...
Lendo uma revista Rosa, ou das cor de rosa…leio:

“O sentimento que tenho é de que não aproveitei o máximo dele. Devia ter estado mais vezes com ele, devia ter convivido mais”.
António Pedro Vasconcelos.

É tão típico…
É preciso a morte, para os vivos tomarem consciência de tudo o que poderiam, conscientemente ter feito.
A minha cultura?
Tenho a que tenho, tão pouco me importa se é muita, pouca ou assim assim.
Mas amando Piano, conhecendo muito ou pouco, tenho pianistas de eleição, autores, compositores. Como tenho das sensações e emoção a de ter nos dedos, o peso de uma tecla de um piano. Quando fui começar a aprender a tocar piano, a emoção de tocar nas teclas, era muita e mantém-se viva na mente.
O professor dizia, que seria melhor começar pelo orgão precisamente por isso...depois tive de deixar...mais uma vez "é a vida". 
Não foi esse o caminho, como não foram outros tantos…
Irrelevante!
Caminho, e tenho definido o caminho…
Tempo?
Levo o que tiver de levar…
Há temas e assuntos, em que por opção não toco, este é um deles.
Não conhecendo o Pianista, temos algo em comum, entenda-se paixões, partilhadas.
Um teve a oportunidade de desenvolver o dom de uma delas, o outro apenas sonhou.
Na outra paixão a prática é feita a dois.
Piano e Fotografia…
O Amor à Arte…
Bernardo Sassetti.
Desconhecia!
Felizmente a obra, que fica, é vasta e as tecnologias do hoje permitem a que se chamem do amanhã…porque ele partiu mas a obra fica.
Comecei a ouvir, e a ver, é quase como sempre um fascínio…ver, olhar, como é sublime o deslizar de uns dedos, sobre um teclado de um piano…criar acordes, que nos levam além, de tudo aquilo que fica aquém de nós…
Quando nos vamos, quando partimos, quando parte um alguém de nós…é que ficamos a remoer…”devia ter dito”, “devia ter feito”, devia ter amado”, “Porquê?”, "Porque odiei", "Porque não perdoei"...Demasiados Porquês aos quês da vida...
Agora?
Tarde, será sempre tarde para as respostas… agora que fique a consciência a remoer, que se perca o olhar sobre o horizonte, que fique preso no passado.
De tudo o que foi, e de tudo o que puderia ter sido.
As homenagens que sejam feitas em vida (quando for o caso, não é o caso), o amor que seja dado, a amizade e respeito que seja “oferecido” sem exigir nada em troca…Nunca deveria ser assim, mas sabemos muito bem que é…e em cada palavra, tal como em cada virgula, contra mim falo.
Porque eu sou um ser, que de tanto ser, por vezes me torno num ser humano desumano.
Eu...mas Tu...também.
Todos nós...Todos!
Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

( p.s: Flor de Jasmim, e Secreta...obrigada, as saudades também andam por aqui, mas o tempo não tem deixado, bem como há textos programados para determinadas datas...importantes para mim.
Este saiu hoje cá de dentro enquanto esperava o barco, olhando o Tejo...).

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

..."O dia da Mãe foi assim"...


"E está quase a chegar o dia...
Na véspera, pelo início de tarde, passam as horas e nunca mais chega a hora.
Quando a mesma chega, tudo sai de cenário,
 tudo o que é insignificante e o sol brilha.
Estou quase ao fundo da rua, toca o telemóvel, e o pensamento "até que enfim".
Vejo o meu petit Tom à porta de casa.
Quado lanço o nome do Tom, para o alto, aquela cabecita vira-se,
e é esboçado um sorriso.
Sim qualquer dia destes faço 40 anos (qualquer dia...),
mas os meus actos, são meus,
como todo o sentir que cá ia dentro é meu,
e justifica-se que corra para os bracinhosabertos,
do petit que corre em minha direcção, "mamã, mamã..."
Finalmente, em casa!
Mãe sofre,  com as diabruras, mas mãe também sofre com a ausência...
E esta Mãe Maria, é Maria das datas...
E Mãe Maria quer usufruir do dia da Mãe...
com a sua Mãe Lena, e com o seu filhote Tom.
...
E assim foi o dia da Mãe...
Sim eu costumo dizer que gostava de ser homem para amar uma mulher,
porque entendo que as mulheres não fáceis de agradar...
Eco da voz masculina na mente,
 "Mary nunca se consegue agradar totalmente a uma mulher".
Ser ou não ser eis a questão!
Assumidamente gosto do mundo espiritual, dos signos e afins...
A Lena idem, como tal, andava com vontade de me oferecer um livro que acabou de ser lançado por uma astróloga...
ora a Lena não encontrou o dito livro, como tal,
é mesmo o livro e um "mini" bolinho para a Lena.
"Amo-vos Mães"
Porque escolhi esta frase?
Ora somos, duas e cada uma à sua maneira é Mãe do petit Tom,
tal como a minha Lena é minha Mãe.
"...que por ser tão minha é única"
(e pensar que esta frase do meu discurso acabou por virar frase de folheto
de bolinhos, e guloseimas no dia da mãe).
Eu tenho o meu quê "rapazola", que faz por afastar meio mundo,
mas felizmente às vezes esqueço-me e...
tenho o meu quê feminino (?), tendo adoração por malas.
Namorei uma, e "deixa fica para depois"...
Quem não conheça a minha mãe como eu...
Resumo...
A Lena foi comprar a mala para o petit
oferecer juntamente com a prenda do dia da mãe.
...
Prenda do dia da mãe, vindo da escolinha.
Uma caixa de cereais, a fazer de saco, um postal, e uma t-shirt,
graças aos Deuses, o meu Tom nestas coisas é como eu, como tal...
Espaçoso!
Os olhitos brilham quando (exageradamente), faço um ar de espanto,
com as suas prendinhas. A vida é feita de momentos, e nesses pequenos momentos
quando se trata de felicidade, Maria não se importa nem por um segundo dos seus exageros e expressões e alegria...É tão bom ver a felicidade dos outros, especialmente,
quando essa felicidade nos faz sentir por momentos felizes...
É isso que vai ficar gravado, tanto é que o Tom solta uma frase deliciosa:
"mamã gostas, isto é maravilhoso..."
Aquelas azeitoninhas, endiabradas brilham, e o coração de Maria,
grava tal como a mente do petit grava os momentos...
Uma ida ao parque e mais guloseimas...
No fim do dia, invento a festa do chá...
Ora juntamos a vizinha e a filhota, mais duas almas,
que não só são presença assídua na nossa vida,
como são daqueles vizinhos que todos gostariam de ter...
E mais goluseimas...
(o bolo era mini, e sim já sei que vem aí o verão,
por isso portei-me muito bem...pronto, bem assim assim).
E mais um momento que fica, e mais um ano que vai passar...
Para o ano logo se vê, e enquanto eu entender, enquanto eu quiser,
enquanto o meu petit, e mãe Lena, "alinharem", nas minhas "doideiras",
é andar para a frente, venham datas, e mais datas, que eu adoro.
Já os nossos avós diziam "haja saúde".
E que o dia da mãe, seja todos os dias...
Que um dia o meu filho, sinta o mesmo orgulho que eu sinto
 na minha mais fiel amiga e companheira...
A minha mãe "...que é minha, e por ser tão minha é única".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

... "Lutar em Ti meu mar ..."



"Sinto quase como se de uma necessidade se tratasse..
Ler-me, reler-me...
As palavras, lê-las "ver-me" escrita,
procurar sentido no tanto que faz não ter sentido.
Se fizesse...?
Se tudo fizesse sentido, de que nos serviria a "garra",
 as "ganas" de enfrentar o mundo numa partida em busca da glória,
da vitória, de conquistar mundos interiores sem olhar a mundos exteriores?
De que serviria?
O que me leva a ser assim?
A mim eu sei...
Olho à minha volta e questiono se aqueles que em mim habitam, também eles sentem essa necessidade constante da conquista, do conquistar, do ser conquistado.
Será uma busca em busca de afirmação?
Não?
Não, não é, e no dia em que eu entender que a busca da "glória",
se volta apenas e só a isso...resigno-me de uma vez por todas.
Desisto da minha crença, crente de que sim é possível,
ir à conquista de mundos, de máres, nunca dantes navegados, nunca de antes conquistados,
Quanto eu um dia não acreditar, e num leito ensanguentado me deitar,
 repousarei somente, e  só, porque tudo o resto se terá perdido,
pelo caminho do entendimento desentendido, tudo não fará mais sentido.
Enquanto eu acreditar, irei lutar, em Ti meu Mar, contra ventos e marés, enfrento o cabo das tormentas, procuro destruir o velho adamastor, faço da noite dia, e da tempestade a bonanza. Enquanto eu acreditar, não desisto nem desistirei de lutar".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia parcial ou integral, quer do texto quer da imagem.
Ambos são de minha autoria e estão registados em meu nome. Fevereiro 2012).


 

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segunda-feira, 28 de maio de 2012





“Durante anos que hoje parecem ser uma eternidade, mantive “oteudoceolhar”, no sapo…
Hoje andava à procura de uns textos, para colocar no blogger…
Hoje andava à procura de pedacinhos do passado para colocar no presente…
Hoje, andava à procura das memórias do Carvoeiro,
para dar inicio ao desafio das “As amantes de verão”…
Hoje vi, hoje senti, hoje morreu parte de mim, d
a parte que deveria ter morrido, mas também parte da Parte que deveria manter…
Hoje vi o que felizmente está guardado a sete chaves…
O meu primeiro filho… “oteudoceolhar”, que teve inicio no sapo…foi apagado.
Felizmente copiados todos os textos, todos os comentários, todas as montagens… estão guardadas.
Mas ali apagado.
O que sinto?
Um misto…
Ainda bem que o servidor teve coragem de apagar o que simplesmente eu não tive…porque era tão meu.
Tenho a consciência de que é melhor assim, tenho consciência que um dia chegaria a hora e seria eu a apagar, tenho consciência de que por ventura nunca seria capaz.
Saudades?
Do passado, não!
Do passado da infância, do passado, das memórias de Maria aos 33 anos, … dos imensos comentários.
Das quase 90000 visitas, dos passatempos, que enchiam o meu tempo, que era cheio de um vazio, completado nas palavras, minhas e dos outros.
Ali encontrei um novo caminho até mim, o das palavras…
Ali naquele espaço, onde sei  que se via a mal amada, a que sofreu e sofria, de males e mazelas,
a sonhadora, a amiga, a miúda de ontem de hoje…
Quem fui, quem sou, quem um dia irei ser?
Quem sabe?
Nem Maria tao pouco, mas do pouco sabe muito e isso basta-lhe.
Teve um fim, ainda bem para mim!
Qual Fénix renascida…
Um novo inicio no fim, que se fez há pouco mais de um ano quando decidi mudar de servidor.
Decisão que adiei e adiei, porque não tinha como refazer o template, se não fosse a “Ana scoorpio”,
“oteudoceolhar”, não se manteria como eu sempre o vi, e senti…
Azul, com aquela mulher que tem o olhar para baixo, serena…
Longe, lá longe, que não mostra através do olhar o espelho que é a alma…

Tantos foram o que por lá passaram, poucos são os que se mantém.
Mas são os que se mantém ao meu lado que fazem o hoje.
O ontem está lá atrás no passado.
Com partes bem mais do que guardadas, na minha tão famosa caixa de Pandora,
também ela bem fechada a sete chaves, guardada bem no fundo de mim…
Chega!
Teve um fim.
Caminhemos juntos, vocês que se mantém aí, eu que firme me mantenho aqui.
Já diz o ditado “só está quem faz falta”… e todos vocês os que se mantém. Obrigada!
Aos que chegam de novo e voltam. Obrigada!
A mim…Obrigada!
Por me manter como fui, como sou, na esperança em  quem irei ser, um dia a cada dia...
Eu!”

Maria.

(Montagem é repetida, pois é...mas é esta que entendo tem de estar aqui, hoje)

Beijo n´oteudoceolhar.




quinta-feira, 24 de maio de 2012

..."Amarras de Mim"...




“Ata-me num, dois, três nós…
Desata-me num, dois, três nós…
Desata-me a mente que atada se sente.
Solta-me das amarras, do sentir-te a ti…
Sentir-te em mim, impresso num laço enlaçado,
Numa pressa sem pressa…
Com pressa, num impasse do atar-me a ti, e em ti me desatar”.

Maria .

Beijo n´oteudoceolhar.



sábado, 19 de maio de 2012

... "Um sinal - Segunda Parte" -"Twist´s and Turns of life" ...






Há um ano foi assim:
Olhem, vejam, apreciem...e depois digam-me afinal o que é a vida?
Coincidências??
Não há coincidências...Pois claro que não!
Pois claro que sim...
Porque um ano depois continuo a sentir entrenhado na pele.."Um sinal"...
O quê, quando, como, onde??
Não sei...mas um dia tenho a certeza que irei saber...(mais).
Porque sim, a vida dá muitas voltas (ai tantas, mas tantas).
E sim nas "voltas e reviravoltas" da vida,
só temos de estar preparados para...o que der e vier...
Percam dois "segundos", vejam os dois anúncios, depois leiam...
E será que na vida não há mesmo coincidências...??
(Podem estão à vontade para dizer que sou doida...mas lamento, não sou).
Eu andava apenas e só, à procura do anúncio do ano passado.
Podia ter retirado os códigos do post, pois podia, mas andava a ouvir músicas,
 senti falta do "meu" tango do  Astor Piazzolla - Libertango.
Dei com o anúncio, mas em inglês...
Ora então, depois de espanhol nada como em inglês...
E acaba o anúncio e fico de queixo caído...
Sim, algures no tempo, e de uma frase feita...
"Would you stand by me... in the twists and turns of life ?"
"deliciei-me" pelo sentir que sinto, e "desenhei"...
Desenhei este "rabisco" em inglês.
Porquê?
Porque sim!
Seria assim que responderia, ontem e hoje...
Coincidências??
Não sei o que é isso...




"Would you stand by me... in the twists and turns of life ?"


"He says as he looks at her
She smiles and says.
- I have lived all my life in twists and turns, that often revolted me …
I hope the twists and turns of today, will be the twist and turns,
of a brand new day “in” tomorrow…do you know why?
Do you see the fog the mist? Look…do you see?
She grabs his hand and says.
-Do you see the sun?
-No!
-Of curse not!  With this fog you don´t see the sun,
 but he is there even if you don´t see him.
He is there, just as the moon.
One without the other don´t make sense.
But they are there each day.
The fears of yesterday are not the fears of today.
And one day the Sun will be there, to continuing to warm your heart,
In all twist and turns of life".

Mary.

(p.s: Proíbida cópia parcial ou integral. Texto de minha autoria e registado em meu nome).

Beijo n´oteudoceolhar.




Etiquetas: ,

quinta-feira, 17 de maio de 2012

..."É sempre o mesmo"...







É sempre o mesmo...
Lendo uma revista Rosa, ou das cor de rosa…leio:

“O sentimento que tenho é de que não aproveitei o máximo dele. Devia ter estado mais vezes com ele, devia ter convivido mais”.
António Pedro Vasconcelos.

É tão típico…
É preciso a morte, para os vivos tomarem consciência de tudo o que poderiam, conscientemente ter feito.
A minha cultura?
Tenho a que tenho, tão pouco me importa se é muita, pouca ou assim assim.
Mas amando Piano, conhecendo muito ou pouco, tenho pianistas de eleição, autores, compositores. Como tenho das sensações e emoção a de ter nos dedos, o peso de uma tecla de um piano. Quando fui começar a aprender a tocar piano, a emoção de tocar nas teclas, era muita e mantém-se viva na mente.
O professor dizia, que seria melhor começar pelo orgão precisamente por isso...depois tive de deixar...mais uma vez "é a vida". 
Não foi esse o caminho, como não foram outros tantos…
Irrelevante!
Caminho, e tenho definido o caminho…
Tempo?
Levo o que tiver de levar…
Há temas e assuntos, em que por opção não toco, este é um deles.
Não conhecendo o Pianista, temos algo em comum, entenda-se paixões, partilhadas.
Um teve a oportunidade de desenvolver o dom de uma delas, o outro apenas sonhou.
Na outra paixão a prática é feita a dois.
Piano e Fotografia…
O Amor à Arte…
Bernardo Sassetti.
Desconhecia!
Felizmente a obra, que fica, é vasta e as tecnologias do hoje permitem a que se chamem do amanhã…porque ele partiu mas a obra fica.
Comecei a ouvir, e a ver, é quase como sempre um fascínio…ver, olhar, como é sublime o deslizar de uns dedos, sobre um teclado de um piano…criar acordes, que nos levam além, de tudo aquilo que fica aquém de nós…
Quando nos vamos, quando partimos, quando parte um alguém de nós…é que ficamos a remoer…”devia ter dito”, “devia ter feito”, devia ter amado”, “Porquê?”, "Porque odiei", "Porque não perdoei"...Demasiados Porquês aos quês da vida...
Agora?
Tarde, será sempre tarde para as respostas… agora que fique a consciência a remoer, que se perca o olhar sobre o horizonte, que fique preso no passado.
De tudo o que foi, e de tudo o que puderia ter sido.
As homenagens que sejam feitas em vida (quando for o caso, não é o caso), o amor que seja dado, a amizade e respeito que seja “oferecido” sem exigir nada em troca…Nunca deveria ser assim, mas sabemos muito bem que é…e em cada palavra, tal como em cada virgula, contra mim falo.
Porque eu sou um ser, que de tanto ser, por vezes me torno num ser humano desumano.
Eu...mas Tu...também.
Todos nós...Todos!
Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

( p.s: Flor de Jasmim, e Secreta...obrigada, as saudades também andam por aqui, mas o tempo não tem deixado, bem como há textos programados para determinadas datas...importantes para mim.
Este saiu hoje cá de dentro enquanto esperava o barco, olhando o Tejo...).

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

..."O dia da Mãe foi assim"...


"E está quase a chegar o dia...
Na véspera, pelo início de tarde, passam as horas e nunca mais chega a hora.
Quando a mesma chega, tudo sai de cenário,
 tudo o que é insignificante e o sol brilha.
Estou quase ao fundo da rua, toca o telemóvel, e o pensamento "até que enfim".
Vejo o meu petit Tom à porta de casa.
Quado lanço o nome do Tom, para o alto, aquela cabecita vira-se,
e é esboçado um sorriso.
Sim qualquer dia destes faço 40 anos (qualquer dia...),
mas os meus actos, são meus,
como todo o sentir que cá ia dentro é meu,
e justifica-se que corra para os bracinhosabertos,
do petit que corre em minha direcção, "mamã, mamã..."
Finalmente, em casa!
Mãe sofre,  com as diabruras, mas mãe também sofre com a ausência...
E esta Mãe Maria, é Maria das datas...
E Mãe Maria quer usufruir do dia da Mãe...
com a sua Mãe Lena, e com o seu filhote Tom.
...
E assim foi o dia da Mãe...
Sim eu costumo dizer que gostava de ser homem para amar uma mulher,
porque entendo que as mulheres não fáceis de agradar...
Eco da voz masculina na mente,
 "Mary nunca se consegue agradar totalmente a uma mulher".
Ser ou não ser eis a questão!
Assumidamente gosto do mundo espiritual, dos signos e afins...
A Lena idem, como tal, andava com vontade de me oferecer um livro que acabou de ser lançado por uma astróloga...
ora a Lena não encontrou o dito livro, como tal,
é mesmo o livro e um "mini" bolinho para a Lena.
"Amo-vos Mães"
Porque escolhi esta frase?
Ora somos, duas e cada uma à sua maneira é Mãe do petit Tom,
tal como a minha Lena é minha Mãe.
"...que por ser tão minha é única"
(e pensar que esta frase do meu discurso acabou por virar frase de folheto
de bolinhos, e guloseimas no dia da mãe).
Eu tenho o meu quê "rapazola", que faz por afastar meio mundo,
mas felizmente às vezes esqueço-me e...
tenho o meu quê feminino (?), tendo adoração por malas.
Namorei uma, e "deixa fica para depois"...
Quem não conheça a minha mãe como eu...
Resumo...
A Lena foi comprar a mala para o petit
oferecer juntamente com a prenda do dia da mãe.
...
Prenda do dia da mãe, vindo da escolinha.
Uma caixa de cereais, a fazer de saco, um postal, e uma t-shirt,
graças aos Deuses, o meu Tom nestas coisas é como eu, como tal...
Espaçoso!
Os olhitos brilham quando (exageradamente), faço um ar de espanto,
com as suas prendinhas. A vida é feita de momentos, e nesses pequenos momentos
quando se trata de felicidade, Maria não se importa nem por um segundo dos seus exageros e expressões e alegria...É tão bom ver a felicidade dos outros, especialmente,
quando essa felicidade nos faz sentir por momentos felizes...
É isso que vai ficar gravado, tanto é que o Tom solta uma frase deliciosa:
"mamã gostas, isto é maravilhoso..."
Aquelas azeitoninhas, endiabradas brilham, e o coração de Maria,
grava tal como a mente do petit grava os momentos...
Uma ida ao parque e mais guloseimas...
No fim do dia, invento a festa do chá...
Ora juntamos a vizinha e a filhota, mais duas almas,
que não só são presença assídua na nossa vida,
como são daqueles vizinhos que todos gostariam de ter...
E mais goluseimas...
(o bolo era mini, e sim já sei que vem aí o verão,
por isso portei-me muito bem...pronto, bem assim assim).
E mais um momento que fica, e mais um ano que vai passar...
Para o ano logo se vê, e enquanto eu entender, enquanto eu quiser,
enquanto o meu petit, e mãe Lena, "alinharem", nas minhas "doideiras",
é andar para a frente, venham datas, e mais datas, que eu adoro.
Já os nossos avós diziam "haja saúde".
E que o dia da mãe, seja todos os dias...
Que um dia o meu filho, sinta o mesmo orgulho que eu sinto
 na minha mais fiel amiga e companheira...
A minha mãe "...que é minha, e por ser tão minha é única".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

... "Lutar em Ti meu mar ..."



"Sinto quase como se de uma necessidade se tratasse..
Ler-me, reler-me...
As palavras, lê-las "ver-me" escrita,
procurar sentido no tanto que faz não ter sentido.
Se fizesse...?
Se tudo fizesse sentido, de que nos serviria a "garra",
 as "ganas" de enfrentar o mundo numa partida em busca da glória,
da vitória, de conquistar mundos interiores sem olhar a mundos exteriores?
De que serviria?
O que me leva a ser assim?
A mim eu sei...
Olho à minha volta e questiono se aqueles que em mim habitam, também eles sentem essa necessidade constante da conquista, do conquistar, do ser conquistado.
Será uma busca em busca de afirmação?
Não?
Não, não é, e no dia em que eu entender que a busca da "glória",
se volta apenas e só a isso...resigno-me de uma vez por todas.
Desisto da minha crença, crente de que sim é possível,
ir à conquista de mundos, de máres, nunca dantes navegados, nunca de antes conquistados,
Quanto eu um dia não acreditar, e num leito ensanguentado me deitar,
 repousarei somente, e  só, porque tudo o resto se terá perdido,
pelo caminho do entendimento desentendido, tudo não fará mais sentido.
Enquanto eu acreditar, irei lutar, em Ti meu Mar, contra ventos e marés, enfrento o cabo das tormentas, procuro destruir o velho adamastor, faço da noite dia, e da tempestade a bonanza. Enquanto eu acreditar, não desisto nem desistirei de lutar".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia parcial ou integral, quer do texto quer da imagem.
Ambos são de minha autoria e estão registados em meu nome. Fevereiro 2012).


 

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