“Durante anos que
hoje parecem ser uma eternidade, mantive “oteudoceolhar”, no sapo…
Hoje andava à procura
de uns textos, para colocar no blogger…
Hoje andava à procura
de pedacinhos do passado para colocar no presente…
Hoje, andava à
procura das memórias do Carvoeiro,
para dar inicio ao desafio das “As amantes de verão”…
para dar inicio ao desafio das “As amantes de verão”…
Hoje vi, hoje senti,
hoje morreu parte de mim, d
a parte que deveria ter morrido, mas também parte da Parte que deveria manter…
a parte que deveria ter morrido, mas também parte da Parte que deveria manter…
Hoje vi o que felizmente
está guardado a sete chaves…
O meu primeiro filho…
“oteudoceolhar”, que teve inicio no sapo…foi apagado.
Felizmente copiados
todos os textos, todos os comentários, todas as montagens… estão guardadas.
Mas ali apagado.
O que sinto?
Um misto…
Ainda bem que o
servidor teve coragem de apagar o que simplesmente eu não tive…porque era tão
meu.
Tenho a consciência
de que é melhor assim, tenho consciência que um dia chegaria a hora e seria eu
a apagar, tenho consciência de que por ventura nunca seria capaz.
Saudades?
Do passado, não!
Do passado da
infância, do passado, das memórias de Maria aos 33 anos, … dos imensos
comentários.
Das quase 90000
visitas, dos passatempos, que enchiam o meu tempo, que era cheio de um vazio,
completado nas palavras, minhas e dos outros.
Ali encontrei um novo
caminho até mim, o das palavras…
Ali naquele espaço,
onde sei que se via a mal amada, a que sofreu e sofria, de males e
mazelas,
a sonhadora, a amiga,
a miúda de ontem de hoje…
Quem fui, quem sou,
quem um dia irei ser?
Quem sabe?
Nem Maria tao pouco,
mas do pouco sabe muito e isso basta-lhe.
Teve um fim, ainda
bem para mim!
Qual Fénix renascida…
Um novo inicio no
fim, que se fez há pouco mais de um ano quando decidi mudar de servidor.
Decisão que adiei e
adiei, porque não tinha como refazer o template, se não fosse a “Ana scoorpio”,
“oteudoceolhar”, não
se manteria como eu sempre o vi, e senti…
Azul, com aquela
mulher que tem o olhar para baixo, serena…
Longe, lá longe, que
não mostra através do olhar o espelho que é a alma…
Tantos foram o que
por lá passaram, poucos são os que se mantém.
Mas são os que se mantém
ao meu lado que fazem o hoje.
O ontem está lá atrás
no passado.
Com partes bem mais
do que guardadas, na minha tão famosa caixa de Pandora,
também ela bem
fechada a sete chaves, guardada bem no fundo de mim…
Chega!
Teve um fim.
Caminhemos juntos,
vocês que se mantém aí, eu que firme me mantenho aqui.
Já diz o ditado “só
está quem faz falta”… e todos vocês os que se mantém. Obrigada!
Aos que chegam de
novo e voltam. Obrigada!
A mim…Obrigada!
Por me manter como
fui, como sou, na esperança em quem irei ser, um dia a cada dia...
Eu!”
Maria.
(Montagem é repetida, pois é...mas é esta que entendo tem de estar aqui, hoje)