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segunda-feira, 12 de março de 2012

... "O Poço, o Fosso" ...


"Mais uma vez começo a descer,
um a um, os degraus do poço, do fosso.
Um a um, vou contando quantos são mentalmente,
um a um...eu conto.
Vou ouvindo os ecos de satisfação pela minha descida...
Ao poço, ao fosso...
Eu?
Deixo-me ir descendo, mantenho a firmeza dos passos de hoje,
dos passos que dou um a um.
A meio já sinto o fresco do "ambiente".
Um escuro, negro que em nada ajuda na descida.
Mas Eu...
Desço um a um.
Os pés começam a sentir a água, que fica pelos tornozelos e Eu?
Eu páro, porque era somente ali que eu queria chegar.
Acendo uma vela, que coloco do lado direito,
acendo outra vela que coloco no degrau do lado esquerdo...
Do nada os ecos, que se traduziam numa satisfação, única cessam...
um suspiro e um fim.
Fica o silêncio, apenas o silêncio e a Paz,
apenas o momento em que usufruo da luz ténue que me ilumina,
e do fresco da água que "banha" os meus pés.
Olho para cima, olho todos os degraus que desci...
Relembro a contagem de um a um ter descido.
Enquanto olho a luz do sol lá bem no alto, e olho aquelas duas luzes ténues a meu lado.
Tenho a luz ao meu lado e a luz sob a minha cabeça.
Esboço um sorriso, meu, muito meu.
O tempo que vou levar até chegar de novo lá a cima?
O tempo que vou levar até ver a luz do sol de novo a brilhar?
Não sei.
Mas desci os degraus todos um a um, e serei eu que um a um irei subí-los,
de novo um a um, pé ante pé, até ver o raiar de um novo dia.
Os ecos não serão mais do que isso, ecos da luz do sol,
do som do Mar,
do brilho do olhar de uma criança,
o sorriso de um rosto de esperança,
da contemplação daquele que não é um dia, mas um novo dia..."

Maria.


(5 de fevereiro de 2012)

caranguejo: 8 de ouros
O degrau de uma escada não serve apenas para que alguém permaneça em cima dele. Destina-se a sustentar um pé de um Homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto! Há quanto tempo está nesse degrau? - Vera Xavier, sapo astral).
E assim volto, a "casa". 
A esta casa a este mundo que me ampara, 
me aquece e me alimenta a alma...aqui é o estar em casa, 
longe do mundo "medonho" dos outros.
Sim faz-me falta (Nilson), sim senti saudades vossas, muitas, tantas mas tantas ... 
Mas volto, e volto como costumo dizer "...nunca deixo de voltar ao lugar de onde parti".
Tenho sim, muito que contar, mas também temos tempo, muito tempo...
Em breve retomo as visitas... 
Está na hora de recolher ao meu cantinho, está na hora de voltar a mim. 
A todos vocês que esperaram...Obrigada.

(Todos os textos colocados a partir de hoje estão registados, e a data dos mesmos, será colocada).

Maria.

Um beijo n´oteudoceolhar.

13 Comentários:

Anonymous Secreta disse...

Por vezes, precisamos de descer ao fundo de nós mesmos para sentirmos os pes "assentes" na Paz!
POr vezes temos de enfrentar a escuridão do caminho para que depois possamos "fazer" Luz.
Saudades :)
Bem Vinda!!!
Beijito.

13 de março de 2012 às 09:45  
Blogger PauloSilva disse...

Assim descemos, assim subimos. Quanto mais depressa, mais devagar se costuma dizer. Iremos um a um para acidentes não causar. Peço desculpa, irá um a um. Esse poço, fosso é seu.
Além disso por vezes é preciso ir até lá a baixo para gratificar o que lá está em cima!
Agradeço os comentários, a leitura, sua de minha tia que me fez sorrir. Para isso bastou ser sincera e visitar-me. De verdade; assim o digo!
Um grande abraço.

13 de março de 2012 às 11:23  
Anonymous oteudoceolhar disse...

Secreta,

por vezes sim ... assentar os pés na paz...lindo. O que mais queremos por vezes não temos. Paz. Escuridão, vejo-a, quando tenho de a ver, o sentir, não tenho vergonha de assumir.
Mas sabes...faz-se luz. E num destes dias irás entender o que quero dizer com isto ...
Saudades TANTAS...Gosto-te!
Beijo n´oteudoceolhar*

13 de março de 2012 às 11:35  
Anonymous oteudoceolhar disse...

(Corrigido)…sim este fosso, é mesmo meu, mas eu olho e vejo o sol lá bem no alto, e um dia ele vai voltar a brilhar, ou simplesmente continuar a brilhar…pode ser que ele já brilhe e que timidamente volte, pé ante pé, para continuar a aquecer o coração de sua tia Pensador.
Tens toda a razão, por vezes quando se perde algo, que tem valor é que lhe damos o devido valor…aconteceu-me isso numa ou noutra amizade. Mas está quem está e quem tem de estar.
E o coração de sua Tia está no mesmo sitio e continua a bater…é teimoso.
Não tens de agradecer Paulo, mais me honra a mim, a tua visita (chamada de atenção), e palavras. Sorriste? Boa, as tias bem podem sempre ajudar os sobrinhos a um sorriso, e sorrir faz bem…

Beijo n´oteudoceolhar.

13 de março de 2012 às 11:42  
Blogger PauloSilva disse...

Olá, querida Maria,
os sorrisos, mais que tudo são sempre tão necessários, tão precisos para a força. Mesmo que seja para admirar o sol que lá por cima brilha. Por cima de nós e que é tão nosso...
Um grande, grande, abraço, minha Tia.

13 de março de 2012 às 17:45  
Blogger oteudoceolhar disse...

...são sim, os sorrisos são um bem, grande e necessário.
Pena nem sempre nos lembrar-mos de sorrir.

Merci ... a Tia agradeço esse abraço, q também ele sabe bem*

13 de março de 2012 às 21:18  
Blogger Moonlight disse...

Minha querida Maria,

Eu sabia que voltarias...voltamos sempre ao lugar de onde partimos...essa é uma realidade nossa.
Não saberei transmitir em palavras o quanto teu texto me disse,como me identifiquei com elas...descemos devagar,pausadamente....mas depois de algum tempo no fundo de nós mesmas...a gente se decide a subir degrau a degrau para nos reinventarmos.
Fabuloso!Um regresso em grande como uma verdadeira Caranguejo!!!!

Bjinho cheio de luar

13 de março de 2012 às 22:04  
Blogger Flor de Jasmim disse...

Querida Maria
Já foram algumas as vezes que bati bem no fundo com muita lentidão! Voltei a subir muito devagar e com muito medo, hoje estou bem no fundo do poço sofrendo demais por aqueles que são a minha vida, meus netos que muito estão sofrendo, a mãe deles (minha filha) que não aceita ajuda para a sua cabecinha que não aguentou tanto sofrimento, agora está lá bem no fundo arrastando com ela os filhotes, a mim, a irmã e aqueles que nos amam.

Beijinjo e uma flor

13 de março de 2012 às 22:13  
Blogger PauloSilva disse...

Querida Maria,
já estamos demasiado habituados a não viver o presente e a construir no futuro, planos, etapas, metas... Não é culpa de agora que não consigamos tirar o proveito a 100%... Mas isso não nos impede de tentar, não é?
Um grande abraço!

14 de março de 2012 às 09:49  
Blogger oteudoceolhar disse...

Moonlight,
Obrigada, com o tempo irás ver, como quando digo que Amo as mulheres é com todo o respeito e sem aquela conotação que possivelmente as mentes tacanhas dariam ao ler…as mulheres sem dúvida deixam-me feliz…são o “Ser” a essência … (mesmo com toda a maldade que por vezes também trazem, separemos isso neste momento).
Claro que voltei, e como sempre não faço intensões de sair daqui, este é o meu primeiro filho…o meu blog é o meu mundo, o mundo onde me sinto bem, lá fora é medonho demais, e está mais do que na hora de fugir lá de fora do mundo dos outros, dos fúteis, vazios, egoístas (que tb somos todos nós um pouco), e voltar à útupia…sabes que mais? Pouco me importa, pelo menos não tenho vergonha de mostrar as minhas fraquezas, alegrias e tristezas, cansei-me de viver farsas e vidas alheias…Sou como sou, e quem não goster não tem de fazer o favor nem o frete de me “aturar”.
O regresso toma nota…como boa carangueja, é feito em grande, e ainda não começou…Beijo n´oteudoceolhar, obrigada por voltares também…

14 de março de 2012 às 10:00  
Blogger oteudoceolhar disse...

Minha Flor,
Eu entendo ou procuro entender à minha maneira, o teu sentir…não é novidade alguma, nem tão pouco o escondo, também já bati no fundo, e fiz sofrer, as vidas são estranhas e até nós por vezes nos revelamos seres absolutamente estranhos, a nós e aos outros.
Enquanto a tua filha não aceitar o estar mal, o precisar de ajuda é mau…eu quando precisei, felizmente a minha cabeça mandou e eu procurei…na verdade vou sempre saindo por mim, seja com ajudas ou não, na verdade se não for por nós é complicado.
Cair ter essa noção mas querermos reerguermo-nos é muito importante, por nós e pelos nossos…sei que não lhe vais faltar, filho é filho e nós somos mães, e a dor de uma mãe, não tem cor…é mesmo dor, que se veste de uma cor sem cor…muita força, se precisares de alguma coisa que possa estar ao meu alcance, cá estou…

Beijo n´oteudoceolhar*

14 de março de 2012 às 10:05  
Blogger oteudoceolhar disse...

Pensador,

Eu até já estou habituada a ter-te aí, que os comentários não teriam o mesmo brilho…sabes que pertences ao mais alto dos patamares não sabes?
Sabes! E se eu digo está dito e escrito, e é tão bom dizer e escrever, sem nos apontarem o dedo…porque eu gosto mesmo de te ter aí desse lado, e gosto mesmo da beleza que transborda das tuas palavras…e és mesmo único!
Nada nos impede de tentar…e agora atento ao que diz sua Tia: Nunca, mas nunca deixes de tentar... ir atrás dos teus sonhos, sejam eles feitos de palavras, imagens, de amor, de altos voos que te possam levar ao outro lado do mundo…seja como for, vestiam-se como se vestirem, NUNCA, deixes de tentar.
Batas com a cara no chão ou não, chores, fiques ferido…tenta, luta, vai atrás…no fim, quem nos diz a nós que The End não será um Happy Ending…
Faz o que eu digo, não o que eu faço…certo?
“já estamos demasiado habituados a não viver o presente e a construir no futuro”…habituamo-nos demasiado a tanta coisa, que por vezes esquecemo-nos do essencial…NÓS!
Um abraço grande para o meu sobrinho mais querido...
Beijo n´oteudoceolhar.

14 de março de 2012 às 10:12  
Blogger Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Voltamos sempre ao ponto de partida e recomeçamos, neste vaivem que é a vida.
Lindo como sempre...Bem vinda.


Beijinho com carinho
Sonhadora

17 de março de 2012 às 19:49  

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segunda-feira, 12 de março de 2012

... "O Poço, o Fosso" ...


"Mais uma vez começo a descer,
um a um, os degraus do poço, do fosso.
Um a um, vou contando quantos são mentalmente,
um a um...eu conto.
Vou ouvindo os ecos de satisfação pela minha descida...
Ao poço, ao fosso...
Eu?
Deixo-me ir descendo, mantenho a firmeza dos passos de hoje,
dos passos que dou um a um.
A meio já sinto o fresco do "ambiente".
Um escuro, negro que em nada ajuda na descida.
Mas Eu...
Desço um a um.
Os pés começam a sentir a água, que fica pelos tornozelos e Eu?
Eu páro, porque era somente ali que eu queria chegar.
Acendo uma vela, que coloco do lado direito,
acendo outra vela que coloco no degrau do lado esquerdo...
Do nada os ecos, que se traduziam numa satisfação, única cessam...
um suspiro e um fim.
Fica o silêncio, apenas o silêncio e a Paz,
apenas o momento em que usufruo da luz ténue que me ilumina,
e do fresco da água que "banha" os meus pés.
Olho para cima, olho todos os degraus que desci...
Relembro a contagem de um a um ter descido.
Enquanto olho a luz do sol lá bem no alto, e olho aquelas duas luzes ténues a meu lado.
Tenho a luz ao meu lado e a luz sob a minha cabeça.
Esboço um sorriso, meu, muito meu.
O tempo que vou levar até chegar de novo lá a cima?
O tempo que vou levar até ver a luz do sol de novo a brilhar?
Não sei.
Mas desci os degraus todos um a um, e serei eu que um a um irei subí-los,
de novo um a um, pé ante pé, até ver o raiar de um novo dia.
Os ecos não serão mais do que isso, ecos da luz do sol,
do som do Mar,
do brilho do olhar de uma criança,
o sorriso de um rosto de esperança,
da contemplação daquele que não é um dia, mas um novo dia..."

Maria.


(5 de fevereiro de 2012)

caranguejo: 8 de ouros
O degrau de uma escada não serve apenas para que alguém permaneça em cima dele. Destina-se a sustentar um pé de um Homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto! Há quanto tempo está nesse degrau? - Vera Xavier, sapo astral).
E assim volto, a "casa". 
A esta casa a este mundo que me ampara, 
me aquece e me alimenta a alma...aqui é o estar em casa, 
longe do mundo "medonho" dos outros.
Sim faz-me falta (Nilson), sim senti saudades vossas, muitas, tantas mas tantas ... 
Mas volto, e volto como costumo dizer "...nunca deixo de voltar ao lugar de onde parti".
Tenho sim, muito que contar, mas também temos tempo, muito tempo...
Em breve retomo as visitas... 
Está na hora de recolher ao meu cantinho, está na hora de voltar a mim. 
A todos vocês que esperaram...Obrigada.

(Todos os textos colocados a partir de hoje estão registados, e a data dos mesmos, será colocada).

Maria.

Um beijo n´oteudoceolhar.

13 Comentários:

Anonymous Secreta disse...

Por vezes, precisamos de descer ao fundo de nós mesmos para sentirmos os pes "assentes" na Paz!
POr vezes temos de enfrentar a escuridão do caminho para que depois possamos "fazer" Luz.
Saudades :)
Bem Vinda!!!
Beijito.

13 de março de 2012 às 09:45  
Blogger PauloSilva disse...

Assim descemos, assim subimos. Quanto mais depressa, mais devagar se costuma dizer. Iremos um a um para acidentes não causar. Peço desculpa, irá um a um. Esse poço, fosso é seu.
Além disso por vezes é preciso ir até lá a baixo para gratificar o que lá está em cima!
Agradeço os comentários, a leitura, sua de minha tia que me fez sorrir. Para isso bastou ser sincera e visitar-me. De verdade; assim o digo!
Um grande abraço.

13 de março de 2012 às 11:23  
Anonymous oteudoceolhar disse...

Secreta,

por vezes sim ... assentar os pés na paz...lindo. O que mais queremos por vezes não temos. Paz. Escuridão, vejo-a, quando tenho de a ver, o sentir, não tenho vergonha de assumir.
Mas sabes...faz-se luz. E num destes dias irás entender o que quero dizer com isto ...
Saudades TANTAS...Gosto-te!
Beijo n´oteudoceolhar*

13 de março de 2012 às 11:35  
Anonymous oteudoceolhar disse...

(Corrigido)…sim este fosso, é mesmo meu, mas eu olho e vejo o sol lá bem no alto, e um dia ele vai voltar a brilhar, ou simplesmente continuar a brilhar…pode ser que ele já brilhe e que timidamente volte, pé ante pé, para continuar a aquecer o coração de sua tia Pensador.
Tens toda a razão, por vezes quando se perde algo, que tem valor é que lhe damos o devido valor…aconteceu-me isso numa ou noutra amizade. Mas está quem está e quem tem de estar.
E o coração de sua Tia está no mesmo sitio e continua a bater…é teimoso.
Não tens de agradecer Paulo, mais me honra a mim, a tua visita (chamada de atenção), e palavras. Sorriste? Boa, as tias bem podem sempre ajudar os sobrinhos a um sorriso, e sorrir faz bem…

Beijo n´oteudoceolhar.

13 de março de 2012 às 11:42  
Blogger PauloSilva disse...

Olá, querida Maria,
os sorrisos, mais que tudo são sempre tão necessários, tão precisos para a força. Mesmo que seja para admirar o sol que lá por cima brilha. Por cima de nós e que é tão nosso...
Um grande, grande, abraço, minha Tia.

13 de março de 2012 às 17:45  
Blogger oteudoceolhar disse...

...são sim, os sorrisos são um bem, grande e necessário.
Pena nem sempre nos lembrar-mos de sorrir.

Merci ... a Tia agradeço esse abraço, q também ele sabe bem*

13 de março de 2012 às 21:18  
Blogger Moonlight disse...

Minha querida Maria,

Eu sabia que voltarias...voltamos sempre ao lugar de onde partimos...essa é uma realidade nossa.
Não saberei transmitir em palavras o quanto teu texto me disse,como me identifiquei com elas...descemos devagar,pausadamente....mas depois de algum tempo no fundo de nós mesmas...a gente se decide a subir degrau a degrau para nos reinventarmos.
Fabuloso!Um regresso em grande como uma verdadeira Caranguejo!!!!

Bjinho cheio de luar

13 de março de 2012 às 22:04  
Blogger Flor de Jasmim disse...

Querida Maria
Já foram algumas as vezes que bati bem no fundo com muita lentidão! Voltei a subir muito devagar e com muito medo, hoje estou bem no fundo do poço sofrendo demais por aqueles que são a minha vida, meus netos que muito estão sofrendo, a mãe deles (minha filha) que não aceita ajuda para a sua cabecinha que não aguentou tanto sofrimento, agora está lá bem no fundo arrastando com ela os filhotes, a mim, a irmã e aqueles que nos amam.

Beijinjo e uma flor

13 de março de 2012 às 22:13  
Blogger PauloSilva disse...

Querida Maria,
já estamos demasiado habituados a não viver o presente e a construir no futuro, planos, etapas, metas... Não é culpa de agora que não consigamos tirar o proveito a 100%... Mas isso não nos impede de tentar, não é?
Um grande abraço!

14 de março de 2012 às 09:49  
Blogger oteudoceolhar disse...

Moonlight,
Obrigada, com o tempo irás ver, como quando digo que Amo as mulheres é com todo o respeito e sem aquela conotação que possivelmente as mentes tacanhas dariam ao ler…as mulheres sem dúvida deixam-me feliz…são o “Ser” a essência … (mesmo com toda a maldade que por vezes também trazem, separemos isso neste momento).
Claro que voltei, e como sempre não faço intensões de sair daqui, este é o meu primeiro filho…o meu blog é o meu mundo, o mundo onde me sinto bem, lá fora é medonho demais, e está mais do que na hora de fugir lá de fora do mundo dos outros, dos fúteis, vazios, egoístas (que tb somos todos nós um pouco), e voltar à útupia…sabes que mais? Pouco me importa, pelo menos não tenho vergonha de mostrar as minhas fraquezas, alegrias e tristezas, cansei-me de viver farsas e vidas alheias…Sou como sou, e quem não goster não tem de fazer o favor nem o frete de me “aturar”.
O regresso toma nota…como boa carangueja, é feito em grande, e ainda não começou…Beijo n´oteudoceolhar, obrigada por voltares também…

14 de março de 2012 às 10:00  
Blogger oteudoceolhar disse...

Minha Flor,
Eu entendo ou procuro entender à minha maneira, o teu sentir…não é novidade alguma, nem tão pouco o escondo, também já bati no fundo, e fiz sofrer, as vidas são estranhas e até nós por vezes nos revelamos seres absolutamente estranhos, a nós e aos outros.
Enquanto a tua filha não aceitar o estar mal, o precisar de ajuda é mau…eu quando precisei, felizmente a minha cabeça mandou e eu procurei…na verdade vou sempre saindo por mim, seja com ajudas ou não, na verdade se não for por nós é complicado.
Cair ter essa noção mas querermos reerguermo-nos é muito importante, por nós e pelos nossos…sei que não lhe vais faltar, filho é filho e nós somos mães, e a dor de uma mãe, não tem cor…é mesmo dor, que se veste de uma cor sem cor…muita força, se precisares de alguma coisa que possa estar ao meu alcance, cá estou…

Beijo n´oteudoceolhar*

14 de março de 2012 às 10:05  
Blogger oteudoceolhar disse...

Pensador,

Eu até já estou habituada a ter-te aí, que os comentários não teriam o mesmo brilho…sabes que pertences ao mais alto dos patamares não sabes?
Sabes! E se eu digo está dito e escrito, e é tão bom dizer e escrever, sem nos apontarem o dedo…porque eu gosto mesmo de te ter aí desse lado, e gosto mesmo da beleza que transborda das tuas palavras…e és mesmo único!
Nada nos impede de tentar…e agora atento ao que diz sua Tia: Nunca, mas nunca deixes de tentar... ir atrás dos teus sonhos, sejam eles feitos de palavras, imagens, de amor, de altos voos que te possam levar ao outro lado do mundo…seja como for, vestiam-se como se vestirem, NUNCA, deixes de tentar.
Batas com a cara no chão ou não, chores, fiques ferido…tenta, luta, vai atrás…no fim, quem nos diz a nós que The End não será um Happy Ending…
Faz o que eu digo, não o que eu faço…certo?
“já estamos demasiado habituados a não viver o presente e a construir no futuro”…habituamo-nos demasiado a tanta coisa, que por vezes esquecemo-nos do essencial…NÓS!
Um abraço grande para o meu sobrinho mais querido...
Beijo n´oteudoceolhar.

14 de março de 2012 às 10:12  
Blogger Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Voltamos sempre ao ponto de partida e recomeçamos, neste vaivem que é a vida.
Lindo como sempre...Bem vinda.


Beijinho com carinho
Sonhadora

17 de março de 2012 às 19:49  

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