... " Porta fechada" ...
(Estranho não haver fotografia a ilustrar o post de hoje?
A minha "arte" nunca foi valorizada, como tal, não há registo fotográfico meu que valha o "sentir" deste escrito.
Não há música? Pois não, não há porque ali nunca tocou música que me recorde para colocar, que seja marca do tempo que passou. Também não há lágrimas, também não há sorrisos.
Estou calma e serena. Mais uma vez escrevi de alma e coração aberto.
Se o poderia fazer de outra forma?
Se o poderia fazer de outra forma?
Podia.
Mas aprendi a respeitar o meu sentir, as minhas palavras nos escritos a que chamo "rabiscos".
E se foi isto que saiu é isto que fica).
"Pela porta que entraste,
foi pela porta que saíste.
Hoje essa porta está fechada.
Não mudo sequer a fechadura,
porque nem sequer chave tinhas.
A chave resgatei-a eu de onde a roubaste.
Do meu coração.
Está lá colocada, defendida e guardada,
para quem eu entenda ser merecedor do que outrora foi "puro",
durou mas morreu.
Não vale a pena, sendo a alma pequena ou não tentar
reanimar o que está morto.
O meu Amor é meu e entrego-o a quem for merecedor disso.
Ganhei-me pelo caminho.
Ganhei assas cortadas,
hoje libertas para voar, de cabeça erguida.
Nunca se pode ganhar tudo nem o todo.
Se voltaria a entregar-te a chave?
Não!
Não voltaria a fazer, simplesmente porque nunca o fizeste por merecer.
Sempre foi e sempre será mais cego aquele que não quer ver.
Eu não vi, eu fingi sempre acreditar, no que diz o ditado
"olhos não vêem coração não sente".
"olhos não vêem coração não sente".
Senti muitas e muitas noites, e dias na pele,
a mesma que te dei em carícias que soubeste retribuir e eu acreditei,
que só um seria capaz de tal "façanha".
Olhar-me, aceitar-me como sou...
Melhor não só não és o único, como me olho, e me aceito,
e se outrora tivesse sido assim, o final teria sido outro.
Está escrito, está guardado.
Fica com o que quiseres das memórias, que eu faço o mesmo.
Um dia quem sabe, se assim entender,
volte a ver, a olhar o que um dia "houve de bom".
Hoje nada me diz, e de nada vale, o que ficou para trás.
Porque o meu caminho faz-se para a frente...".
Maria.
(As canetas da censura abaixo: Fica sempre algo de relações falhadas.
Eu tenho algo Meu muito Meu, tenho um Amor Maior, e Eterno,
de Pureza e Inocência de hoje que será um Homem no amanhã.
O meu FILHO.
(As canetas da censura abaixo: Fica sempre algo de relações falhadas.
Eu tenho algo Meu muito Meu, tenho um Amor Maior, e Eterno,
de Pureza e Inocência de hoje que será um Homem no amanhã.
O meu FILHO.
Amem, Amem e muito, nunca neguem ao coração, à alma o Amor ao "outro".
O Amor que existe em nós e que "fielmente" devemos dar.
Saibam dosear tudo o que faz parte de uma relação.
"Faz o que eu digo, não faças o que eu faço" (ou fiz).
Ciúme quanto baste, confiança, não quebrem o "laço".
Por vezes abrimos os olhos e levamos de "chapa" com determinadas coisas e aí a dor é maior.
Sofram com a perda, façam o luto, mas não neguem nunca ao Amor.
Foram cruéis as minhas palavras?
Talvez, mas estou de cabeça erguida, outrora caída.
Se Amo?
Não queiram saber tanto ou mais do que eu, certo é que não me nego ao sentimento nobre em que sempre acreditei, seja sob que forma for.
Até ao meu melhor amigo eu digo Amo-te e ele trata-me por amor (também são 22 anos de amizade, é como se fossemos irmãos).
Amem e Amem muito...
Um dia ao olharem para trás, podem ver lágrimas, "facadas" que nos levam a "sangrar" muito...
Mas também podem olhar para trás e ver sorrisos, olhares. Fechar os olhos e sentir o cheiro do "outro", a maciez do cabelo dela, a cor preferida dele, os contornos do corpo dela, a doçura do sorriso dele.
O Eu e o Tu ser Nós...Tudo é possível, tudo, basta acreditarmos, ele o Amor dura, claro que dura, enquanto existir, quem nele acredite e quem por ele lute...por isso Amem e Amem muito.
Maria.
(p.s: Há pouco dei este escrito a ler a uma colega...
Colocou a questão: "Estás tristinha?"
Nada mas mesmo nada, respito, e estou em paz, comigo mesma, este rabisco saiu no dia que tinha de sair, coloquei hoje porque amanhã é dia dos namorados. Convivam e vivam as datas os dias, procurem aprender alguma coisa com as minhas palavras, se conseguir transmitir alguma coisa através das mesmas isso basta-me no dia de hoje, que será mais um dia, e o amanhã ninguém o viu. Dizem!)
Beijo n´oteudoceolhar.Nada mas mesmo nada, respito, e estou em paz, comigo mesma, este rabisco saiu no dia que tinha de sair, coloquei hoje porque amanhã é dia dos namorados. Convivam e vivam as datas os dias, procurem aprender alguma coisa com as minhas palavras, se conseguir transmitir alguma coisa através das mesmas isso basta-me no dia de hoje, que será mais um dia, e o amanhã ninguém o viu. Dizem!)
5 Comentários:
Por vezes, Maria, não sei o que será melhor. Sentir algum tipo de emoção ou parecer nada sentir. Mas parece-me que a última hipótese tem tudo incluído - e também a chave da porta.
Quem vai com intenções de voltar, deixa a porta encostada, não a fecha com medo de não encontrar, ou por não ter, a chave. Quem se vai, não quer ficar. E fechemos a porta que está frio lá fora e nos constipamos cá dentro. O importante é encontrarmos a paz, se é nos braços de alguém ou do nosso sofá, pouco importa. Coração ou chá quente o mesmo efeito tem. Aquecer.
Um grande abraço, Maria, e de agradecimento pela passagem sempre tão atenta no meu blogue.
Pensador,
em relação ao que escrevi, não há volta a dar, eu não fingo sentir, eu não sinto mesmo nada em relação a quem é direccionado o poema.
A Chave, nem debaixo do tapete está, não há chave, nem tão pouco a porta está encostada como teve tantas vezes outrora. A chave aquela que guardo, entrego a quem tal como digo "ser merecedor".
Maria sente, Maria sente, o sabor das melodias de hoje, na música que toca, no sabor do vento...Não temas tu ó pensador, a paz, vai-se encontrando, e só conseguimos quando tentamos...Neste momento é o sofá e o calor de um café, no amanhã, se "Ele" chegar, aquele que em seus braços me der calor, também tu irás perceber, porque a alma de Maria em palavras deixará transparecer (se é que já não o fez).
Beijo n´oteudoceolhar.
O Amor vem e vai...ao contrario do que muitas vezes acreditamos, ele não é eterno! Amar é o mais nobre dos sentimentos, mas é também , sem dúvida alguma , o mais dificil!
Na historia da nossa vida, aqueles que mais amamos quando são aqueles que mais nos fazem sofrer, acabam por ser também aqueles que perdem todo e qualquer lugar no nosso coração. Por isso, entendo bem as tuas palavras, o teu sentir.
Não é tristeza, não é revolta, não é rancor... é apenas uma constatação dos factos! O Amor foi-se, todo o sentido dessa relação mudou. E a unica certeza do Amor eterno e incondicional é agora o teu filho! Um dia... bem... um dia outro Amor virá, e quem sabe irá embora também... O importante não é continuar a alimentar ilusões sobre amores perfeitos e únicos, mas sim, manter presente que o coração foi feito para sentir e que por mais que sofra , irá sempre "correr" atrás desses sentires.
Ai...desculpa, provavelmente estará demasiado confuso este meu comentário...
O importante é que saibas, que te entendo. Que entendo que esse teu amor maior ( o teu filho ) faz com que tudo tenha valido a pena...tudo.
Um beijito.
Eu sei e bem que me entendes ... além do mais és MULHER.
É tudo tal e qual como escreveste e descreveste...tal e qual.
Cabeça erguida e para a frente...é que não envolve de todo o sentir, é como dizes "Não é tristeza, não é revolta, não é rancor... é apenas uma constatação dos factos!"
Não digo mais porque sabes que mesmo no nosso silêncio nos entendemos.
Beijo n´oteudoceolhar.
Estou levando comigo o teu selinho. Parabéns pelo blog!
Beijos meus...
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