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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

... Acordar para a Vida ...



Fecho os olhos, sento-me no meu banco.
Fico imóvel, deixando que o Eu fique de igual forma como o cabelo…
Perfeito desalinho.
Fico e deixo-me fica.
Chamas por mim, clamas por mim.
E eu ouço o apelo, aquele que te faço e aquele que desejo, aquele que nunca me concedes.
Fecho os olhos…
Levanto-me desço as escadas que a ti me conduzem.
As rochas, dão-me a sensação que perderam a inclinação, e que se tornam numa passadeira de fácil acesso a Ti.
E de olhos fechados caminho.
A descida é fácil, ou pelo menos parece…
Sinto um rasgo na perna, e de olhos fechados olho, a água tingir-se de um vermelho, paixão.
Sinto uma dor aguda, lancinante…mantenho-me imóvel, sinto o quente do sangue misturar-se com o frio da água.
Aquele frio que se entranha, nas entranhas do meu ser, quando a Ti me dirijo.
Os pés já molhados, a água até aos joelhos, que parecem querer fraquejar…
Mas de olhos continuo a descida, de mim para Ti.
-tinha de ser assim?
-não era assim que querias?
-queria vir a Ti, chegar a Ti e em Ti me perder.
-se querias, chegou a hora.
Embatem as ondas, embate o corpo, as mãos perdem-se mas não perco o equilíbrio…
E mais um golpe, o sabor que quase chega á boca do vermelho que torna a tingir a água.
-porque doi? pensei que era mais fácil.
-se fosse assim tão fácil, valeria a pena? Se fosse fácil se não doesse, já te teria levado há mais tempo.
Não fui eu que quis, foste tu que pediste, e de tanto pedires, hoje concedo-te o desejo, hoje serás mais do que ontem minha.
-tens razão, eu pedi, e pedi mais do que uma vez, leva-me. Eu e Tu, por fim, no fim Nós.
Mais um embate, mais um rasgo que rasga o interior, a dor, na dor.
-ajuda-me, facilita.
-se eu facilita-se era mais fácil não era? Se eu facilita-se um fim seria um fim em glória e em pleno. Era isso que querias não era?
Pensa…se assim fosse que nome teria o fim … Amor? Entrega? Não és tu que me Amas? Não és Tu que te entregas a mim?
Seria fácil, demasiado fácil e tu sabes tão bem quanto eu, que tudo isso é utópico. Por isso doi, por isso magoa, por isso sofres no que vias de tão pleno.
Não o é, nunca foi, nunca será. Eu levo-te como tenho de levar, sem nunca te deixar de amar. Não sou eu o teu Mar?
De olhos fechados me mantenho, na dor que outrora foi, plena de luz.
Por isso doi, por isso magoa, as estranhas entranhas do meu ser.
Ao fundo me transporta, a respiração, mantém-se não sei bem até onde.
De olhos fechados vejo o resgo de luz, de lá no alto se mantém, levando ao escuro, perdendo a clareza.
De olhos fechados, o ar falta-me, a água invade o interior, perco a noção do que é ter a noção, do que é o ar, aquele que respirava, aquele que se esvai…
Não há mais ar, não há mais como respirar…não há mais volta a dar.
-Eu e Tu.
-Tu e Eu, por fim Nós.
-Deste-me a vida e hoje levas-me…
-Fui eu que pedi? Fui eu que vim até mim?
Tu pediste eu, disse-te tantas vezes. Tantas mas tantas, para ires e voltares quando de alimento sentisses falta, quando de mim sentisses falta.
Que fizeste tu? Voltas-te alimentaste-te, e não viveste, fingiste e voltaste sempre em busca de alimento, verdade, mas pediste sempre o mesmo.
“leva-me”. Agora levo-te.
-então leva-me acaba de uma vez comigo.
-não eu não acabo contigo de uma vez. Tu acabaste contigo.
Eu sou apenas o meio para atingires um fim…e agora chega a hora em que queres olhar para trás, e meu Amor é tarde.
Esvai-se, sem mais palavras, o sopro da vida que foi vida… sucumbo.
No fim que sempre desejei, Eu e Tu, por fim nós.
Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença…Eu e Tu, por fim nós.
...............................

Do Nada os olhos abrem-se, desperto.

Olho a imensidão...estava a "dormir", sonhei um sonho irreal, um sonho impossível de o ser. Porque eu estou a ver o Mar, porque eu olho e vivo o Mar, e foi ali que ela começou ... A vida...e eu não me posso limitar apenas a olhar, porque o vivo, porque o sinto, porque ele me alimenta, dá-me a vida…
Mas sim um dia Eu, Tu seremos apenas nós.

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.
(Maria vai ver o Mar. Mas Maria volta, porque tem de voltar...)



4 Comentários:

Blogger Meos disse...

Fiquei triste ao ler este texto... E sabe o porquê!?! Porque li nas suas palavras o que vivi e tento esconder para um recanto do meu ser (vivi mas apenas em parte, porque nunca tive oportunidade de estar com a outra pessoa).
E por isso vejo que o que sente é real, muito sentindo e infelizmente não é correspondido (como eu o sei!), mas o pior ainda é ter sido "utilizado"!
Fico-me por aqui, pois sei muito bem que o quer que eu diga, muito dificilmente vá demover ou vá fazer com saía desse "remoinho de amor".

Beijinhos e muita força para os dias que se seguem!
PS: Acho que tenho andado ausente do seu blog! Há muito que não me lembro de cá vir! Peço desculpas por isso, mas espero que consiga cá vir, por revejo-me em algumas das suas palavras!

26 de agosto de 2011 às 16:22  
Blogger oteudoceolhar disse...

Meos Desabafos,

obrigada pelas palavras ...
Explico, visto que mais me parece que há algo que escapa.
Mais do que uma vez, eu "vi", ao sonhar e acordada, a minha morte acontecer.
Morrer nos "braços" do Mar, que tanto amo...se tivesse que escolher seria assim ...
Mas isto vi tal e qual como escrevi, num pleno de comunhão com algo que tanto Amo O MAR ...não se trata de nada mais nem tão pouco alguém.
O que nos faz levar a pensar num alguém pode ser talvez a forma como descrevo, o sentir, a dor, a entrega, um todo que tal como o amor, é meramente utópico (por vezes)...Como morrer nos braços de um amor sem que doa?
Mais uma vez posso não fazer sentido, mas foi assim que senti...e é assim que revejo o que vivi, e não ele o Mar, não pode ser a minha morte, mas sim a minha vida ... tem-no sido durante uma "vida" será para toda a vida, porque ele me devolveu a Vida...e eu consigo olhar o Mar, de olhos abertos ou fechados.

Obrigada mais uma vez...andaste afastado mas não esqueceste deste cantinho, como tal ... não tens de pedir desculpas. Oteudoceolhar, mantém-se no mesmo sitio.

Beijo n´oteudoceolhar.

28 de agosto de 2011 às 21:45  
Blogger PauloSilva disse...

Nada melhor que viver em pensamento. Mas transpor para a vida o sonho ainda é mais fantástico. O Alentejo ajuda, o mar pensa por nós, revolto mas tão delicado... Um grande beijinho querida Maria *

29 de agosto de 2011 às 20:04  
Blogger Nadine Pinto | Fotografia disse...

E quando é que vens cá acima e vamos até São Pedro de Moel? Porto Covo não foge e respirar outros ares ia fazer-te bem.
Garanto-te que vais ficar apaixonada por aquela praia. Tens é de vir à chique (como tu mesmo costumas dizer), mas depois explico-te porquê.

E agora que já li todos os posts que não tinha lido por estar de férias, vou lanchar com avó Pinto, que está doida para estar um bocadinho com o doce de neta que lhe calhou na rifa.

7 de setembro de 2011 às 17:20  

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

... Acordar para a Vida ...



Fecho os olhos, sento-me no meu banco.
Fico imóvel, deixando que o Eu fique de igual forma como o cabelo…
Perfeito desalinho.
Fico e deixo-me fica.
Chamas por mim, clamas por mim.
E eu ouço o apelo, aquele que te faço e aquele que desejo, aquele que nunca me concedes.
Fecho os olhos…
Levanto-me desço as escadas que a ti me conduzem.
As rochas, dão-me a sensação que perderam a inclinação, e que se tornam numa passadeira de fácil acesso a Ti.
E de olhos fechados caminho.
A descida é fácil, ou pelo menos parece…
Sinto um rasgo na perna, e de olhos fechados olho, a água tingir-se de um vermelho, paixão.
Sinto uma dor aguda, lancinante…mantenho-me imóvel, sinto o quente do sangue misturar-se com o frio da água.
Aquele frio que se entranha, nas entranhas do meu ser, quando a Ti me dirijo.
Os pés já molhados, a água até aos joelhos, que parecem querer fraquejar…
Mas de olhos continuo a descida, de mim para Ti.
-tinha de ser assim?
-não era assim que querias?
-queria vir a Ti, chegar a Ti e em Ti me perder.
-se querias, chegou a hora.
Embatem as ondas, embate o corpo, as mãos perdem-se mas não perco o equilíbrio…
E mais um golpe, o sabor que quase chega á boca do vermelho que torna a tingir a água.
-porque doi? pensei que era mais fácil.
-se fosse assim tão fácil, valeria a pena? Se fosse fácil se não doesse, já te teria levado há mais tempo.
Não fui eu que quis, foste tu que pediste, e de tanto pedires, hoje concedo-te o desejo, hoje serás mais do que ontem minha.
-tens razão, eu pedi, e pedi mais do que uma vez, leva-me. Eu e Tu, por fim, no fim Nós.
Mais um embate, mais um rasgo que rasga o interior, a dor, na dor.
-ajuda-me, facilita.
-se eu facilita-se era mais fácil não era? Se eu facilita-se um fim seria um fim em glória e em pleno. Era isso que querias não era?
Pensa…se assim fosse que nome teria o fim … Amor? Entrega? Não és tu que me Amas? Não és Tu que te entregas a mim?
Seria fácil, demasiado fácil e tu sabes tão bem quanto eu, que tudo isso é utópico. Por isso doi, por isso magoa, por isso sofres no que vias de tão pleno.
Não o é, nunca foi, nunca será. Eu levo-te como tenho de levar, sem nunca te deixar de amar. Não sou eu o teu Mar?
De olhos fechados me mantenho, na dor que outrora foi, plena de luz.
Por isso doi, por isso magoa, as estranhas entranhas do meu ser.
Ao fundo me transporta, a respiração, mantém-se não sei bem até onde.
De olhos fechados vejo o resgo de luz, de lá no alto se mantém, levando ao escuro, perdendo a clareza.
De olhos fechados, o ar falta-me, a água invade o interior, perco a noção do que é ter a noção, do que é o ar, aquele que respirava, aquele que se esvai…
Não há mais ar, não há mais como respirar…não há mais volta a dar.
-Eu e Tu.
-Tu e Eu, por fim Nós.
-Deste-me a vida e hoje levas-me…
-Fui eu que pedi? Fui eu que vim até mim?
Tu pediste eu, disse-te tantas vezes. Tantas mas tantas, para ires e voltares quando de alimento sentisses falta, quando de mim sentisses falta.
Que fizeste tu? Voltas-te alimentaste-te, e não viveste, fingiste e voltaste sempre em busca de alimento, verdade, mas pediste sempre o mesmo.
“leva-me”. Agora levo-te.
-então leva-me acaba de uma vez comigo.
-não eu não acabo contigo de uma vez. Tu acabaste contigo.
Eu sou apenas o meio para atingires um fim…e agora chega a hora em que queres olhar para trás, e meu Amor é tarde.
Esvai-se, sem mais palavras, o sopro da vida que foi vida… sucumbo.
No fim que sempre desejei, Eu e Tu, por fim nós.
Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença…Eu e Tu, por fim nós.
...............................

Do Nada os olhos abrem-se, desperto.

Olho a imensidão...estava a "dormir", sonhei um sonho irreal, um sonho impossível de o ser. Porque eu estou a ver o Mar, porque eu olho e vivo o Mar, e foi ali que ela começou ... A vida...e eu não me posso limitar apenas a olhar, porque o vivo, porque o sinto, porque ele me alimenta, dá-me a vida…
Mas sim um dia Eu, Tu seremos apenas nós.

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.
(Maria vai ver o Mar. Mas Maria volta, porque tem de voltar...)



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Blogger Meos disse...

Fiquei triste ao ler este texto... E sabe o porquê!?! Porque li nas suas palavras o que vivi e tento esconder para um recanto do meu ser (vivi mas apenas em parte, porque nunca tive oportunidade de estar com a outra pessoa).
E por isso vejo que o que sente é real, muito sentindo e infelizmente não é correspondido (como eu o sei!), mas o pior ainda é ter sido "utilizado"!
Fico-me por aqui, pois sei muito bem que o quer que eu diga, muito dificilmente vá demover ou vá fazer com saía desse "remoinho de amor".

Beijinhos e muita força para os dias que se seguem!
PS: Acho que tenho andado ausente do seu blog! Há muito que não me lembro de cá vir! Peço desculpas por isso, mas espero que consiga cá vir, por revejo-me em algumas das suas palavras!

26 de agosto de 2011 às 16:22  
Blogger oteudoceolhar disse...

Meos Desabafos,

obrigada pelas palavras ...
Explico, visto que mais me parece que há algo que escapa.
Mais do que uma vez, eu "vi", ao sonhar e acordada, a minha morte acontecer.
Morrer nos "braços" do Mar, que tanto amo...se tivesse que escolher seria assim ...
Mas isto vi tal e qual como escrevi, num pleno de comunhão com algo que tanto Amo O MAR ...não se trata de nada mais nem tão pouco alguém.
O que nos faz levar a pensar num alguém pode ser talvez a forma como descrevo, o sentir, a dor, a entrega, um todo que tal como o amor, é meramente utópico (por vezes)...Como morrer nos braços de um amor sem que doa?
Mais uma vez posso não fazer sentido, mas foi assim que senti...e é assim que revejo o que vivi, e não ele o Mar, não pode ser a minha morte, mas sim a minha vida ... tem-no sido durante uma "vida" será para toda a vida, porque ele me devolveu a Vida...e eu consigo olhar o Mar, de olhos abertos ou fechados.

Obrigada mais uma vez...andaste afastado mas não esqueceste deste cantinho, como tal ... não tens de pedir desculpas. Oteudoceolhar, mantém-se no mesmo sitio.

Beijo n´oteudoceolhar.

28 de agosto de 2011 às 21:45  
Blogger PauloSilva disse...

Nada melhor que viver em pensamento. Mas transpor para a vida o sonho ainda é mais fantástico. O Alentejo ajuda, o mar pensa por nós, revolto mas tão delicado... Um grande beijinho querida Maria *

29 de agosto de 2011 às 20:04  
Blogger Nadine Pinto | Fotografia disse...

E quando é que vens cá acima e vamos até São Pedro de Moel? Porto Covo não foge e respirar outros ares ia fazer-te bem.
Garanto-te que vais ficar apaixonada por aquela praia. Tens é de vir à chique (como tu mesmo costumas dizer), mas depois explico-te porquê.

E agora que já li todos os posts que não tinha lido por estar de férias, vou lanchar com avó Pinto, que está doida para estar um bocadinho com o doce de neta que lhe calhou na rifa.

7 de setembro de 2011 às 17:20  

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