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sexta-feira, 27 de abril de 2012

... "Maria e o Mar" ...



“Lancei-me a Ti, como sempre faço, de alma e coração…
Diferente porém…
 Porque desta vez lancei a alma, e o coração a Ti…
Despi-me dos dois e lancei-os aos Teus pés.
Lancei-os ao sabor das Tuas marés.
Alma e coração lançados a um só Amor.
O Teu!
Despida de roupas, lanço-me a Ti…
Envolvo-me no Teu ondular, respiro do Teu respirar…
Devolvo a água salgada que me deixa molhada…
Devolves-me a mão num único toque carregado de uma emoção, que conheço de antemão…
Eu e Tu…
Como sempre, como sempre somos…
Como sempre seremos, Eu e Tu.
Volta tudo ao espaço, ao tempo da contagem do agora…
E eu e Tu, somos sempre Nós…
E Eu e Tu, num doce Amar, entre Maria e o Mar…”

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia integral ou parcial dos textos. São de minha autoria bem como estão registados em meu nome)

terça-feira, 24 de abril de 2012

..."Depois do Adeus - Um olá"...







"Quis saber quem sou
…Vou descobrindo a cada dia que passa…
O que faço aqui
…caminho pela estrada da vida…
Quem me abandonou
…fui “abandonada”. E “abandonei”…
De quem me esqueci
…de poucos, mas os suficientes, para pouco recordar…
Perguntei por mim
…ao espelho, no ontem, ao espelho pelo amanhã
Quis saber de nós
...Eu, Tu e Nós…
Mas o mar
… Ai! O Mar …
Não me traz
…Tudo leva e tudo trás...
Tua voz.
…A tua Voz... A tua voz, vem pelo ondular do vento…
Em silêncio, amor
…Falamos…
Em tristeza e fim
…Em principio sem fim…
Eu te sinto, em flor
…Qual rosa plantada, num jardim...
Eu te sofro, em mim
…Na alegria e na tristeza…
Eu te lembro, assim
…Como?...
Partir é morrer
…Não partas, fica…
Como amar
…É respirar...
É ganhar
…É ir além…
E perder.
…O norte, o sul…
Tu viste em flor
…Aos teus olhos...
Eu te desfolhei
 ...Pétala a pétala…
Tu te deste em amor
…Há outra forma de “dar”?...
Eu nada te dei

…Demos de igual forma…
Em teu corpo, amor
…No teu corpo…
Eu adormeci
…Acordei…
Morri nele
…Renasci nele…
E ao morrer
…Morremos…
Renasci.
…Renascemos…
E depois do amor
…E depois?...
E depois de nós
…E depois?...
O dizer adeus
…Não dizemos…
O ficarmos sós
…A sós…
Teu lugar a mais
… Apenas pede para sair…
Tua ausência em mim
…É igual a ausência de Ti em mim…
Tua paz
…A Paz, na Paz…
Que perdi
…Que ganhaste?...
Minha dor
…Na dor…
Que aprendi.
… A “viver”…
De novo vieste em flor
...Hoje, de manhã, na manhã, no amanhã...
Te desfolhei
... Pétala a pétala…
E depois do amor
…Virá o Amor...
E depois de nós
…Seremos de novo nós…
O adeus
…O olá…
O ficarmos sós.
…Finalmente a sós, Eu, Tu, Nós...

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.



(p.s: Adoro a música, bem como adoro a letra, e tal como disse o Paulo de Carvalho, numa entrevista que vi num  programa de televisão... "há vida para além do adeus"...
Sem dúvida!
Ao ouví-lo maior foi a certeza, sim há mesmo vida...
Admiro o homem é que depois de 5 casamentos (é mesmo obra), volta a "apostar", volta a casar
(já para não falar da diferença de idade, apenas e só 27 anos... E?
Para amar tem de haver idade?
Mais teoria!
 E volta a ser pai aos 60 anos...E?
Admirei ainda a "clareza" de "pecados", de vícios, de perdas, de ganhos...
Olhar para trás e ver tudo o que para trás ficou e ter a vontade de continuar a andar para a frente...
Eu e a espécie "homem", dois mundos absolutamente distintos e que "desconheço", mas de quando em vez lá surge uma alma "iluminada" que me faz "tentar" entender um homem (modo geral)...
tal como os ditos, dizem desconhecer as mulheres...
Somos um "mundo", ainda assim:
O  que seria um homem sem uma mulher?
E o que seria uma mulher sem um homem?
Teoria a mais...

Maria.


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domingo, 22 de abril de 2012

... " Mudar " ...


(Assim foi a Páscoa - 2012)

"As pessoas são aquilo que são".
Diria "não vale a pena" ... mas aqui também poderia colocar a frase "vale sempre a pena quando a alma não é pequena".
Vale ou valerá?
Sinceramente por vezes penso, e outras vezes prefiro nem pensar.
Olho em redor e consigo ver que há factos que serão sempre factos, bem como serão sempre irrefutáveis.
Passa o tempo, desenvolvem-se os acontecimentos, correm as vidas e...?
Olhamos e vemos a estagnação.
Curioso é que nos querem fazer crer que somos seres "estagnados" e condenados a viver numa redoma, onde a vida corre na perfeição da aparência...apenas e só ali dentro daquela redoma.
Vivemos qual hamster, numa roda, que roda e não vai a lado nenhum.
O tempo passa e olhamos, as pessoas e mantém-se na mesma.
Vale mesmo a pena não ter a alma pequena?
Vale, vale, e mil vezes digo vale...
Porque eu caí, tropeçei e caí, caí e voltei a cair, mas... levantei-me quando tive de me levantar e caminhei.
Esta é a verdadeira força do caranguejo (lá vamos nós outra vez, mas é verdade).
A força está cá mas tendo uma balança de dois pratos onde seja colocada a força, a determinação a ajuda, face à fragilidade e sensibilidade do caranguejo e aí  sim o caranguejo mostra do que é feito.
As pessoas (dizem), não mudam, ou utilizando o provérbio "pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".
Verdade!
Ou não...Porque terá de ser esta uma verdade tão "completa"?
Porque é que as pessoas não podem mudar?
Orgulho? "Educação"? Um "deixa andar"?
Pois...
Puderá ser um cem número de coisas, que por ventura se puderão ou não resumir a estas minúsculas palavras.
Discordo!
As pessoas podem mudar, ou pelo menos será viável a sua consciência de que sim vão "tentar" mudar.
Conseguir?
Dependerá do objectivo ou de um próprio estado de alma em alcançar, algo ou alguém.
Tentar custa?
Custa...claro que custa. Tudo custa!
E não tentar custa?
Claro que custa.
No fim ficará sempre uma ou duas questões:
"Porque é que não tentei?"
"Será que teria conseguido?"
E depois quem é que vai responder a estas mesmas questões?
Ninguém, porque quem as colocou, simplesmente não tentou, e se tentou simplesmente fez por tentar e não por conseguir.
Ou simplesmente porque sim.
Teoria...muita teoria.
Digo-a eu que já a coloquei em prática inúmeras vezes, e mais do que uma vez. Mais do que uma vez perdi, questionei, interroguei e tentei...
.....
Aqui há uns dias estava a entrar para um carro e vejo uma face com lágrimas.
Ora eu de mangas arregaçadas a "lutar", para manter o que me é permitido de momento fazer, e como estar, que é mesmo de mangas arregaçadas.
Aquele rosto falava de pena, e de culpas.
Eu incluí-me nas culpas e no próprio "calvário", de uma pena relativa.
Limpo com a mão o rosto de quem está ao volante... e ouço por palavras que não são minhas a revolta.
Eu entendo a revolta e revolto-me apenas com  um aspecto envolvente... de resto e tudo o resto não me aquece nem arrefece.
Talvez de forma egoista diga que não só não tenho de fazer sombra a ninguém, como não tenho de ser sombra de ninguém.
Os meus olhos virão de relance, porque estavam mais concentrados noutros olhinhos que corriam para mim.
Lamento, mas...
Ainda quero acreditar nas pesooas, na sua capacidade, na sua força, na sua luta, no seu querer...quero tudo isto como quero o mesmo para mim.
Mudamos se temos de mudar, só não muda quem não quer, quem não se esforça em alcançar. É o querer acordar num "patético" marasmo de uma vida utópica, repleta de nadas que podiam ter sido mais.
Podiam...passado!
Mais frases feitas?
Não!
Estas são minhas, a força do caranguejo está aqui, hoje em força, porque somos como somos, nos pratos da balança e se ontem os pratos da balança, se desiquilibravam, e o peso constante era a queda na fragilidade, no medo, no estar e existir apenas porque assim tinha de ser, hoje o imperativo é Viver".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

p.s: "Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceite, desconfio que haja falta de amor"
. (Vladimir Maiakovski)

Eu que adoro os astros, não resisto, a Vera Xavier colocou esta frase num dos signos do zoodiaco, e eu Amei. Sim é vicio ver todos os dias os que os astros me reservam...

Esta agora é do meu signo, para esta semana o caranguejo:

"Uma parte dos homens age sem pensar, e a outra pensa sem agir".
(Rousseau)
...A mensagem do Tarot para esta semana é clara, não é?
O 7 de Copas é a carta dos sonhos que tanta falta nos fazem!

A vida é tristíssima sem eles, tudo se torna branco, preto e cinzento…

Novas oportunidades de sonhar e, mais importante, de os concretizar podem surgir.
Dê atenção e respeite a sua idealidade, mesmo aquela mais absurda – ou os que aos olhos da sociedade pareça absurda – não desista dos seus sonhos, não ceda e não se torne um morto-vivo como tantos que por aí deambulam! "


http://astral.sapo.pt/previsoes/vera-xavier/semanal/caranguejo/




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terça-feira, 17 de abril de 2012

... "Penso de mim para mim"...



“Quando eu partir e tu ficares…
Penso de mim para mim…
“Que marca de mim em ti deixar?”
Penso de mim para mim…
Quem sou eu para marcar?
Mas se a mim marcaram porque não deixar marca de mim em ti?
Porque não?
Penso de mim para mim…
Tudo e nada, faria sentido?
Tudo seria assim tanto?
E nada, seria muito?
Penso de mim para mim…
E tudo deixaria porque “nada”, não faz parte do meu dicionário partilhado…
Exagero?
Penso de mim para mim…
Deixa, não entendas…
As palavras querem-se sem sentido porque acabam
 sempre por todo o sentido fazer.
E do que pensei de mim para mim, comigo a um acordo cheguei.
Meus cadernos te deixarei, quando partir e tu ficares…
Deixar-te-ei a palavra, que pelo meio de cearas ondulantes,
e de ventos de mudança se conjugaram nas nossas palavras.
Deixar-te-ei as palavras conjugadas na imperfeição de quem não escreve,
de quem se limita a rabiscar, palavrinhas de sentires,
“vestidos”  de vestidos coloridos, das cores do arco-íris,
e despidos por vezes de um negro cinza que sou eu.
Penso de mim para mim…
“ Deixarei a marca em ti, igual à marca que em mim deixas-te?”
Trocamos de posição sem nunca deixar que o mundo que habitamos
não se faça de palavras, ou de melodias, coloridas, que tapam o mundo,
e fazem do mundo um pequeno nada de um grande todo”.
Penso de mim para mim…
E se penso a um acordo chego, de mim para mim…”.

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.


(P.s: Calma! Ninguém vai a lado algum, ninguém vai partir.
Mas se partisse, para a outra vida, há "bens"
(de valor bem mais sentimental do que material),
que já estão destinados a algumas pessoas.
Simples!
Tal como já tinha referido, os textos - parte - estão registados em meu nome.
Proíbida cópia, integral ou parcial sem autorização prévia).




Nota: Eu sou completamente anti Face...mas... 
A arte manifesta-se de várias formas e não posso deixar de passar a palavra a pedido de uma amiga...a sua arte?
 Espreitem e votem...Obrigada/o em nome da Rute.




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quinta-feira, 12 de abril de 2012

..."De que são feitos os sonhos?"... (Última Parte. Discurso)



“Entre o Rio e o Mar … a arte de Amar”.

O sonho comanda a vida…Dizem!
Ainda assim por vezes duvido se não será o oposto. Estou em crer que a vida é que comanda os sonhos.
Assim nasce o sonho de uma vida, transformando este momento num sonho a viver.
A ter em conta as frases: “Vai-te a eles, que um dia o teu dia chegará…”
ou
“Cortar os sonhos de alguém pela raiz é o pior que se pode fazer a alguém…”.
Duas frases que agarrei e de facto, juntar a minha vontade … a vontade de realizar um sonho, fazem com que esteja hoje aqui a olhar estas paredes de outra forma.
Olho-as sob o meu olhar…
Quando há pouco mais de um ano, aqui neste mesmo local, vi uma exposição de fotografia, com tema e estilo diferente do meu, pensei e equacionei “as minhas fotografias também poderiam estar aqui … Quem me dera que este espaço “fosse” meu”.
Seja o que for que move o “Ser”, naquele mesmo dia falei com algumas pessoas e consegui o contacto da srª Dona Sandra F.. Hoje apenas Sandra, e mais do que um nome uma amiga.
Nesse mesmo dia fiz um esboço com alguns registos retirados na altura da minha página do “olhares”, juntei o nome da exposição que desde logo me saltou à mente, e juntei alguns textos do meu blog.
Enviei, sem qualquer expectativa, enviei simplesmente.
“Entre o Rio e o Mar … a arte de Amar”.
Guardo até hoje os e-mails da Sandra. Receber o feedback, tal como recebi de alguém que não nos conhece, que não conhecemos que simplesmente não tem de nos fazer o “favor” ou ter a “gentileza” de nos agradar, é bom, é muito bom.
As palavras da sandra deixaram-me colada ao ecrã (típico). E finalmente conheço a Sandra e sim, mantém-se o sim que me tinha sido dado via e-mail.
Passou este tempo e acreditem que mais parece que o dia de hoje não chegava. Mais parecia que o sonho se podia evaporar. Agradeço à Sandra F. o facto de sim, ter “apostado” em mim, e ter olhado para a minha arte com um olhar critico e ver que a mesma é merecedora destas paredes.
Obrigada.
Agradeço a alguém que é uma pessoa e tanto, e que tem amparado alguns dos meus passos nesta casa, à minha chefe I.A…Pela mão e pelo braço estendidos.
Agradeço aos meus colegas a paciência e a crítica de início ou final de dia.
A mulher é dos “Seres” aquele que mais me fascina, por tudo aquilo que representa e é.
Às “minhas mulheres”.

A outra parte dos agradecimentos, é direcionada àqueles a quem não é preciso dizer nada.
Mas àqueles a quem as palavras serão sempre poucas, para agradecer o tanto, que representam na minha vida.
À minha mãe ao meu filho…pilares, e porto de abrigo.
Há mães e mãezinhas e depois há a minha mãe, que sendo tão minha é única.
Bem como há filhos e filhos sendo o meu único. Inocência de hoje num homem do amanhã.
Aos dois o obrigatório pedido de desculpas, sei que não é nem tem sido fácil aturar-me. Aqui poderia ficar a tão célebre frase “desculpas não se pedem, evitam-se…”. É um facto.
Depois há os meninos de ontem grandes homens de hoje.
Agradeço aos meus irmãos de sangue, João e José Ferreira.
Aos meus sobrinhos Andreia Ferreira (minha modelita de eleição), e Gonçalo Ferreira (meu guitarrista em ascensão).
À minha cunhada Anabela. Ferreira… ao que foi semeado, cresceu e vingou. A nossa amizade. Dizem que a família nos é imposta, e que os amigos são a família que escolhemos, assim sendo, o meu obrigada a dois irmãos escolhidos pelo caminho da vida Luís Geirinhas e António Gomes. O sangue não invalida a que vocês não sejam meus “irmãos”.
Agradeço a “paciência”, a ajuda e o tempo de alguém que entrou na minha vida, com o pé esquerdo, e hoje aos poucos me levou a ver, que na vida temos sempre tanto a aprender, na igualdade bem como na diferença, perante o nosso “semelhante”. Agradeço à Vera, a sua ajuda e presença.
“Thank´s to Charlie”, pelas críticas construtivas, opinião, palavras e a ajuda dada na edição de um ou outro registo… A ti também um obrigado é pouco.
Alguém me disse um dia que o meu melhor ainda estava para vir…
Se este é o meu melhor? Talvez sim ou talvez não …
A vida e tudo o que dela advém, passo a passo dado diariamente podem levar-nos sempre a algo mais…a algo que nos leve até a nós próprios a olharmo-nos e a vermos que nos superamos.
Seja como for. Pode de facto não ser o melhor, mas acreditem como eu acredito que dei o meu melhor para expor aos vossos olhares, e a todos aqueles que olhem para estas paredes…um mundo que os leve e eleve a um outro mundo.
Cor, harmonia, beleza e Paz. Assim traduzo, ao meu olhar as minhas fotografias.
Fica o meu eterno obrigado por sonharem em conjunto comigo o momento que hoje vivo.
Sonhar é bom, muito bom, mas ter com quem sonhar, é bem melhor.

(Ainda uma nota: Diz a frase “por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher”. Por detrás desta “menina-mulher”, estiveram ao longo deste ano três homens. Não vou mencionar os seus nomes, porque eles sabem quem são. Apenas falta aqui um. O meu irmão José Ferreira, que se podia fazer acompanhar do meu sobrinho Diogo Ferreira. De resto, todos aqueles que são importantes na minha vida, que são vida e geram vida em mim, estão hoje aqui. De maior orgulho será para mim Ter o Ser que entre os seres é o “Ser”. Orgulho-me do orgulho que sei sentir hoje a grande Mulher que é a minha Mãe)".

p.s: Sim é extenso o texto, mas se comecei a partilhar o meu sonho com todos aqueles que por aqui passam, finalizo com o que puderia dizer ser a chave de ouro...A voçês que aqui vem e por quem tenho o maior carinho...esta de facto puderia ser a chave de ouro, mas a verdadeira chave de ouro está guardada no meu coração...Porque orgulhosamente, tive comigo todos os que Amo, tal e qual, todos aqueles que são vida e geram vida em mim, tal como referi...e o que está guardado cá dentro, não conseguem (e perdoem a ousadia de o dizer assim), imaginar...
Eu guardo, o sonho, de cada olhar, de cada palavra escrita no meu livro de dedicatórias, de cada gesto, de cada sorriso, de cada beijo e do beijo. Da "pena", do orgulho, de me olharem e de me olhar. Fui uma mulher (menina), não só cumpri com a minha palavra, como sei que a casa que me "ampara", não teve pelo que se envergonhar...
Eu fui capaz...
Tive ajuda...mas acima de tudo, sim é verdade, não deixei de acreditar, mesmo tropeçando e caindo, de que era capaz. NUNCA, mas NUNCA se susbtimem...
Nunca deixem de acreditar nos vossos, sonhos, voem, alto, bem alto...
sonhem, porque sim os sonhos por vezes realizam-se, basta acreditar...fácil!
Nada mas mesmo nada, mas também tudo o que nos cai,
facilmente no "colo", acreditem...não tem este sabor...
Agora?
Ainda sonho com o sonho...e sonho com tudo o resto que está para vir...
A todos o meu obrigado/a por estarem aí e deixarem que partilhe convosco...
o Meu Sonho, sonhado...

Beijo n´oteudoceolhar

Maria Ferreira.



(E como há sempre uma música para tudo, esta música é a "cara" da minha exposição...)




sexta-feira, 6 de abril de 2012

..."De que são feitos os sonhos?"... (Terceira parte)


"- Roubas-me as palavras!
Digo-lhe, enquanto a olho.
- Mais do que as palavras, quero roubar-te os actos.
E eu olho-a, e vejo-a num sorriso...
Num sorriso a que correspondo,
 sem ter bem a noção do que vai surgir... 
- Agora quero um beijo...
E pronto, desarma-me!
Ou não?
Nem eu sei...
Eu que vinha à procura de cor, de cruzar olhares, por mundos
coloridos, por mundos de um mundo
 que também entendo um pouco como meu.
E agora um beijo...
E agora?
Passo de soslaio os olhos em redor,
 procuro quem passa, e vem-me à boca o doce.
O sabor doce do vermelho, do morango...
Olho-a, e nem sequer os lábios estão pintados,
e muito menos de vermelho.
Ainda assim, qual o seu sabor?
Morango?
Olho-a e ocorre-me o doce, o doce de morango.
Que raio de pensamento!
E caminhamos dali para fora, sem pressa e sem demora...
E num se faz tarde de novo o olhar,
que me leva a considerar, nem eu sei bem o quê...
Pena? O adeus?A vontade?O momento?
Não sei, não sei eu, nem sabe ela.
Olho-a e apenas vejo naquele olhar um "beija-me".
E eu?
Eu viro nós, porque do eu, passamos a um nós...
- Um beijo e um obrigado.
E desta vez, não é roubado, é selado o que ficou daquele momento,
 de um doce pecado".
Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.


From me to you ...
Yes...
Most of the times, words do come easy...
Today let´s simplify...Shall we?
Let´s just do as we "always" do...
Let´s just "breath".
May the force be with you ...
Sweet kiss...
Mary.


 

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

... "Maria e o Mar" ...



“Lancei-me a Ti, como sempre faço, de alma e coração…
Diferente porém…
 Porque desta vez lancei a alma, e o coração a Ti…
Despi-me dos dois e lancei-os aos Teus pés.
Lancei-os ao sabor das Tuas marés.
Alma e coração lançados a um só Amor.
O Teu!
Despida de roupas, lanço-me a Ti…
Envolvo-me no Teu ondular, respiro do Teu respirar…
Devolvo a água salgada que me deixa molhada…
Devolves-me a mão num único toque carregado de uma emoção, que conheço de antemão…
Eu e Tu…
Como sempre, como sempre somos…
Como sempre seremos, Eu e Tu.
Volta tudo ao espaço, ao tempo da contagem do agora…
E eu e Tu, somos sempre Nós…
E Eu e Tu, num doce Amar, entre Maria e o Mar…”

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia integral ou parcial dos textos. São de minha autoria bem como estão registados em meu nome)

terça-feira, 24 de abril de 2012

..."Depois do Adeus - Um olá"...







"Quis saber quem sou
…Vou descobrindo a cada dia que passa…
O que faço aqui
…caminho pela estrada da vida…
Quem me abandonou
…fui “abandonada”. E “abandonei”…
De quem me esqueci
…de poucos, mas os suficientes, para pouco recordar…
Perguntei por mim
…ao espelho, no ontem, ao espelho pelo amanhã
Quis saber de nós
...Eu, Tu e Nós…
Mas o mar
… Ai! O Mar …
Não me traz
…Tudo leva e tudo trás...
Tua voz.
…A tua Voz... A tua voz, vem pelo ondular do vento…
Em silêncio, amor
…Falamos…
Em tristeza e fim
…Em principio sem fim…
Eu te sinto, em flor
…Qual rosa plantada, num jardim...
Eu te sofro, em mim
…Na alegria e na tristeza…
Eu te lembro, assim
…Como?...
Partir é morrer
…Não partas, fica…
Como amar
…É respirar...
É ganhar
…É ir além…
E perder.
…O norte, o sul…
Tu viste em flor
…Aos teus olhos...
Eu te desfolhei
 ...Pétala a pétala…
Tu te deste em amor
…Há outra forma de “dar”?...
Eu nada te dei

…Demos de igual forma…
Em teu corpo, amor
…No teu corpo…
Eu adormeci
…Acordei…
Morri nele
…Renasci nele…
E ao morrer
…Morremos…
Renasci.
…Renascemos…
E depois do amor
…E depois?...
E depois de nós
…E depois?...
O dizer adeus
…Não dizemos…
O ficarmos sós
…A sós…
Teu lugar a mais
… Apenas pede para sair…
Tua ausência em mim
…É igual a ausência de Ti em mim…
Tua paz
…A Paz, na Paz…
Que perdi
…Que ganhaste?...
Minha dor
…Na dor…
Que aprendi.
… A “viver”…
De novo vieste em flor
...Hoje, de manhã, na manhã, no amanhã...
Te desfolhei
... Pétala a pétala…
E depois do amor
…Virá o Amor...
E depois de nós
…Seremos de novo nós…
O adeus
…O olá…
O ficarmos sós.
…Finalmente a sós, Eu, Tu, Nós...

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.



(p.s: Adoro a música, bem como adoro a letra, e tal como disse o Paulo de Carvalho, numa entrevista que vi num  programa de televisão... "há vida para além do adeus"...
Sem dúvida!
Ao ouví-lo maior foi a certeza, sim há mesmo vida...
Admiro o homem é que depois de 5 casamentos (é mesmo obra), volta a "apostar", volta a casar
(já para não falar da diferença de idade, apenas e só 27 anos... E?
Para amar tem de haver idade?
Mais teoria!
 E volta a ser pai aos 60 anos...E?
Admirei ainda a "clareza" de "pecados", de vícios, de perdas, de ganhos...
Olhar para trás e ver tudo o que para trás ficou e ter a vontade de continuar a andar para a frente...
Eu e a espécie "homem", dois mundos absolutamente distintos e que "desconheço", mas de quando em vez lá surge uma alma "iluminada" que me faz "tentar" entender um homem (modo geral)...
tal como os ditos, dizem desconhecer as mulheres...
Somos um "mundo", ainda assim:
O  que seria um homem sem uma mulher?
E o que seria uma mulher sem um homem?
Teoria a mais...

Maria.


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domingo, 22 de abril de 2012

... " Mudar " ...


(Assim foi a Páscoa - 2012)

"As pessoas são aquilo que são".
Diria "não vale a pena" ... mas aqui também poderia colocar a frase "vale sempre a pena quando a alma não é pequena".
Vale ou valerá?
Sinceramente por vezes penso, e outras vezes prefiro nem pensar.
Olho em redor e consigo ver que há factos que serão sempre factos, bem como serão sempre irrefutáveis.
Passa o tempo, desenvolvem-se os acontecimentos, correm as vidas e...?
Olhamos e vemos a estagnação.
Curioso é que nos querem fazer crer que somos seres "estagnados" e condenados a viver numa redoma, onde a vida corre na perfeição da aparência...apenas e só ali dentro daquela redoma.
Vivemos qual hamster, numa roda, que roda e não vai a lado nenhum.
O tempo passa e olhamos, as pessoas e mantém-se na mesma.
Vale mesmo a pena não ter a alma pequena?
Vale, vale, e mil vezes digo vale...
Porque eu caí, tropeçei e caí, caí e voltei a cair, mas... levantei-me quando tive de me levantar e caminhei.
Esta é a verdadeira força do caranguejo (lá vamos nós outra vez, mas é verdade).
A força está cá mas tendo uma balança de dois pratos onde seja colocada a força, a determinação a ajuda, face à fragilidade e sensibilidade do caranguejo e aí  sim o caranguejo mostra do que é feito.
As pessoas (dizem), não mudam, ou utilizando o provérbio "pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita".
Verdade!
Ou não...Porque terá de ser esta uma verdade tão "completa"?
Porque é que as pessoas não podem mudar?
Orgulho? "Educação"? Um "deixa andar"?
Pois...
Puderá ser um cem número de coisas, que por ventura se puderão ou não resumir a estas minúsculas palavras.
Discordo!
As pessoas podem mudar, ou pelo menos será viável a sua consciência de que sim vão "tentar" mudar.
Conseguir?
Dependerá do objectivo ou de um próprio estado de alma em alcançar, algo ou alguém.
Tentar custa?
Custa...claro que custa. Tudo custa!
E não tentar custa?
Claro que custa.
No fim ficará sempre uma ou duas questões:
"Porque é que não tentei?"
"Será que teria conseguido?"
E depois quem é que vai responder a estas mesmas questões?
Ninguém, porque quem as colocou, simplesmente não tentou, e se tentou simplesmente fez por tentar e não por conseguir.
Ou simplesmente porque sim.
Teoria...muita teoria.
Digo-a eu que já a coloquei em prática inúmeras vezes, e mais do que uma vez. Mais do que uma vez perdi, questionei, interroguei e tentei...
.....
Aqui há uns dias estava a entrar para um carro e vejo uma face com lágrimas.
Ora eu de mangas arregaçadas a "lutar", para manter o que me é permitido de momento fazer, e como estar, que é mesmo de mangas arregaçadas.
Aquele rosto falava de pena, e de culpas.
Eu incluí-me nas culpas e no próprio "calvário", de uma pena relativa.
Limpo com a mão o rosto de quem está ao volante... e ouço por palavras que não são minhas a revolta.
Eu entendo a revolta e revolto-me apenas com  um aspecto envolvente... de resto e tudo o resto não me aquece nem arrefece.
Talvez de forma egoista diga que não só não tenho de fazer sombra a ninguém, como não tenho de ser sombra de ninguém.
Os meus olhos virão de relance, porque estavam mais concentrados noutros olhinhos que corriam para mim.
Lamento, mas...
Ainda quero acreditar nas pesooas, na sua capacidade, na sua força, na sua luta, no seu querer...quero tudo isto como quero o mesmo para mim.
Mudamos se temos de mudar, só não muda quem não quer, quem não se esforça em alcançar. É o querer acordar num "patético" marasmo de uma vida utópica, repleta de nadas que podiam ter sido mais.
Podiam...passado!
Mais frases feitas?
Não!
Estas são minhas, a força do caranguejo está aqui, hoje em força, porque somos como somos, nos pratos da balança e se ontem os pratos da balança, se desiquilibravam, e o peso constante era a queda na fragilidade, no medo, no estar e existir apenas porque assim tinha de ser, hoje o imperativo é Viver".

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

p.s: "Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceite, desconfio que haja falta de amor"
. (Vladimir Maiakovski)

Eu que adoro os astros, não resisto, a Vera Xavier colocou esta frase num dos signos do zoodiaco, e eu Amei. Sim é vicio ver todos os dias os que os astros me reservam...

Esta agora é do meu signo, para esta semana o caranguejo:

"Uma parte dos homens age sem pensar, e a outra pensa sem agir".
(Rousseau)
...A mensagem do Tarot para esta semana é clara, não é?
O 7 de Copas é a carta dos sonhos que tanta falta nos fazem!

A vida é tristíssima sem eles, tudo se torna branco, preto e cinzento…

Novas oportunidades de sonhar e, mais importante, de os concretizar podem surgir.
Dê atenção e respeite a sua idealidade, mesmo aquela mais absurda – ou os que aos olhos da sociedade pareça absurda – não desista dos seus sonhos, não ceda e não se torne um morto-vivo como tantos que por aí deambulam! "


http://astral.sapo.pt/previsoes/vera-xavier/semanal/caranguejo/




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terça-feira, 17 de abril de 2012

... "Penso de mim para mim"...



“Quando eu partir e tu ficares…
Penso de mim para mim…
“Que marca de mim em ti deixar?”
Penso de mim para mim…
Quem sou eu para marcar?
Mas se a mim marcaram porque não deixar marca de mim em ti?
Porque não?
Penso de mim para mim…
Tudo e nada, faria sentido?
Tudo seria assim tanto?
E nada, seria muito?
Penso de mim para mim…
E tudo deixaria porque “nada”, não faz parte do meu dicionário partilhado…
Exagero?
Penso de mim para mim…
Deixa, não entendas…
As palavras querem-se sem sentido porque acabam
 sempre por todo o sentido fazer.
E do que pensei de mim para mim, comigo a um acordo cheguei.
Meus cadernos te deixarei, quando partir e tu ficares…
Deixar-te-ei a palavra, que pelo meio de cearas ondulantes,
e de ventos de mudança se conjugaram nas nossas palavras.
Deixar-te-ei as palavras conjugadas na imperfeição de quem não escreve,
de quem se limita a rabiscar, palavrinhas de sentires,
“vestidos”  de vestidos coloridos, das cores do arco-íris,
e despidos por vezes de um negro cinza que sou eu.
Penso de mim para mim…
“ Deixarei a marca em ti, igual à marca que em mim deixas-te?”
Trocamos de posição sem nunca deixar que o mundo que habitamos
não se faça de palavras, ou de melodias, coloridas, que tapam o mundo,
e fazem do mundo um pequeno nada de um grande todo”.
Penso de mim para mim…
E se penso a um acordo chego, de mim para mim…”.

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.


(P.s: Calma! Ninguém vai a lado algum, ninguém vai partir.
Mas se partisse, para a outra vida, há "bens"
(de valor bem mais sentimental do que material),
que já estão destinados a algumas pessoas.
Simples!
Tal como já tinha referido, os textos - parte - estão registados em meu nome.
Proíbida cópia, integral ou parcial sem autorização prévia).




Nota: Eu sou completamente anti Face...mas... 
A arte manifesta-se de várias formas e não posso deixar de passar a palavra a pedido de uma amiga...a sua arte?
 Espreitem e votem...Obrigada/o em nome da Rute.




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quinta-feira, 12 de abril de 2012

..."De que são feitos os sonhos?"... (Última Parte. Discurso)



“Entre o Rio e o Mar … a arte de Amar”.

O sonho comanda a vida…Dizem!
Ainda assim por vezes duvido se não será o oposto. Estou em crer que a vida é que comanda os sonhos.
Assim nasce o sonho de uma vida, transformando este momento num sonho a viver.
A ter em conta as frases: “Vai-te a eles, que um dia o teu dia chegará…”
ou
“Cortar os sonhos de alguém pela raiz é o pior que se pode fazer a alguém…”.
Duas frases que agarrei e de facto, juntar a minha vontade … a vontade de realizar um sonho, fazem com que esteja hoje aqui a olhar estas paredes de outra forma.
Olho-as sob o meu olhar…
Quando há pouco mais de um ano, aqui neste mesmo local, vi uma exposição de fotografia, com tema e estilo diferente do meu, pensei e equacionei “as minhas fotografias também poderiam estar aqui … Quem me dera que este espaço “fosse” meu”.
Seja o que for que move o “Ser”, naquele mesmo dia falei com algumas pessoas e consegui o contacto da srª Dona Sandra F.. Hoje apenas Sandra, e mais do que um nome uma amiga.
Nesse mesmo dia fiz um esboço com alguns registos retirados na altura da minha página do “olhares”, juntei o nome da exposição que desde logo me saltou à mente, e juntei alguns textos do meu blog.
Enviei, sem qualquer expectativa, enviei simplesmente.
“Entre o Rio e o Mar … a arte de Amar”.
Guardo até hoje os e-mails da Sandra. Receber o feedback, tal como recebi de alguém que não nos conhece, que não conhecemos que simplesmente não tem de nos fazer o “favor” ou ter a “gentileza” de nos agradar, é bom, é muito bom.
As palavras da sandra deixaram-me colada ao ecrã (típico). E finalmente conheço a Sandra e sim, mantém-se o sim que me tinha sido dado via e-mail.
Passou este tempo e acreditem que mais parece que o dia de hoje não chegava. Mais parecia que o sonho se podia evaporar. Agradeço à Sandra F. o facto de sim, ter “apostado” em mim, e ter olhado para a minha arte com um olhar critico e ver que a mesma é merecedora destas paredes.
Obrigada.
Agradeço a alguém que é uma pessoa e tanto, e que tem amparado alguns dos meus passos nesta casa, à minha chefe I.A…Pela mão e pelo braço estendidos.
Agradeço aos meus colegas a paciência e a crítica de início ou final de dia.
A mulher é dos “Seres” aquele que mais me fascina, por tudo aquilo que representa e é.
Às “minhas mulheres”.

A outra parte dos agradecimentos, é direcionada àqueles a quem não é preciso dizer nada.
Mas àqueles a quem as palavras serão sempre poucas, para agradecer o tanto, que representam na minha vida.
À minha mãe ao meu filho…pilares, e porto de abrigo.
Há mães e mãezinhas e depois há a minha mãe, que sendo tão minha é única.
Bem como há filhos e filhos sendo o meu único. Inocência de hoje num homem do amanhã.
Aos dois o obrigatório pedido de desculpas, sei que não é nem tem sido fácil aturar-me. Aqui poderia ficar a tão célebre frase “desculpas não se pedem, evitam-se…”. É um facto.
Depois há os meninos de ontem grandes homens de hoje.
Agradeço aos meus irmãos de sangue, João e José Ferreira.
Aos meus sobrinhos Andreia Ferreira (minha modelita de eleição), e Gonçalo Ferreira (meu guitarrista em ascensão).
À minha cunhada Anabela. Ferreira… ao que foi semeado, cresceu e vingou. A nossa amizade. Dizem que a família nos é imposta, e que os amigos são a família que escolhemos, assim sendo, o meu obrigada a dois irmãos escolhidos pelo caminho da vida Luís Geirinhas e António Gomes. O sangue não invalida a que vocês não sejam meus “irmãos”.
Agradeço a “paciência”, a ajuda e o tempo de alguém que entrou na minha vida, com o pé esquerdo, e hoje aos poucos me levou a ver, que na vida temos sempre tanto a aprender, na igualdade bem como na diferença, perante o nosso “semelhante”. Agradeço à Vera, a sua ajuda e presença.
“Thank´s to Charlie”, pelas críticas construtivas, opinião, palavras e a ajuda dada na edição de um ou outro registo… A ti também um obrigado é pouco.
Alguém me disse um dia que o meu melhor ainda estava para vir…
Se este é o meu melhor? Talvez sim ou talvez não …
A vida e tudo o que dela advém, passo a passo dado diariamente podem levar-nos sempre a algo mais…a algo que nos leve até a nós próprios a olharmo-nos e a vermos que nos superamos.
Seja como for. Pode de facto não ser o melhor, mas acreditem como eu acredito que dei o meu melhor para expor aos vossos olhares, e a todos aqueles que olhem para estas paredes…um mundo que os leve e eleve a um outro mundo.
Cor, harmonia, beleza e Paz. Assim traduzo, ao meu olhar as minhas fotografias.
Fica o meu eterno obrigado por sonharem em conjunto comigo o momento que hoje vivo.
Sonhar é bom, muito bom, mas ter com quem sonhar, é bem melhor.

(Ainda uma nota: Diz a frase “por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher”. Por detrás desta “menina-mulher”, estiveram ao longo deste ano três homens. Não vou mencionar os seus nomes, porque eles sabem quem são. Apenas falta aqui um. O meu irmão José Ferreira, que se podia fazer acompanhar do meu sobrinho Diogo Ferreira. De resto, todos aqueles que são importantes na minha vida, que são vida e geram vida em mim, estão hoje aqui. De maior orgulho será para mim Ter o Ser que entre os seres é o “Ser”. Orgulho-me do orgulho que sei sentir hoje a grande Mulher que é a minha Mãe)".

p.s: Sim é extenso o texto, mas se comecei a partilhar o meu sonho com todos aqueles que por aqui passam, finalizo com o que puderia dizer ser a chave de ouro...A voçês que aqui vem e por quem tenho o maior carinho...esta de facto puderia ser a chave de ouro, mas a verdadeira chave de ouro está guardada no meu coração...Porque orgulhosamente, tive comigo todos os que Amo, tal e qual, todos aqueles que são vida e geram vida em mim, tal como referi...e o que está guardado cá dentro, não conseguem (e perdoem a ousadia de o dizer assim), imaginar...
Eu guardo, o sonho, de cada olhar, de cada palavra escrita no meu livro de dedicatórias, de cada gesto, de cada sorriso, de cada beijo e do beijo. Da "pena", do orgulho, de me olharem e de me olhar. Fui uma mulher (menina), não só cumpri com a minha palavra, como sei que a casa que me "ampara", não teve pelo que se envergonhar...
Eu fui capaz...
Tive ajuda...mas acima de tudo, sim é verdade, não deixei de acreditar, mesmo tropeçando e caindo, de que era capaz. NUNCA, mas NUNCA se susbtimem...
Nunca deixem de acreditar nos vossos, sonhos, voem, alto, bem alto...
sonhem, porque sim os sonhos por vezes realizam-se, basta acreditar...fácil!
Nada mas mesmo nada, mas também tudo o que nos cai,
facilmente no "colo", acreditem...não tem este sabor...
Agora?
Ainda sonho com o sonho...e sonho com tudo o resto que está para vir...
A todos o meu obrigado/a por estarem aí e deixarem que partilhe convosco...
o Meu Sonho, sonhado...

Beijo n´oteudoceolhar

Maria Ferreira.



(E como há sempre uma música para tudo, esta música é a "cara" da minha exposição...)




sexta-feira, 6 de abril de 2012

..."De que são feitos os sonhos?"... (Terceira parte)


"- Roubas-me as palavras!
Digo-lhe, enquanto a olho.
- Mais do que as palavras, quero roubar-te os actos.
E eu olho-a, e vejo-a num sorriso...
Num sorriso a que correspondo,
 sem ter bem a noção do que vai surgir... 
- Agora quero um beijo...
E pronto, desarma-me!
Ou não?
Nem eu sei...
Eu que vinha à procura de cor, de cruzar olhares, por mundos
coloridos, por mundos de um mundo
 que também entendo um pouco como meu.
E agora um beijo...
E agora?
Passo de soslaio os olhos em redor,
 procuro quem passa, e vem-me à boca o doce.
O sabor doce do vermelho, do morango...
Olho-a, e nem sequer os lábios estão pintados,
e muito menos de vermelho.
Ainda assim, qual o seu sabor?
Morango?
Olho-a e ocorre-me o doce, o doce de morango.
Que raio de pensamento!
E caminhamos dali para fora, sem pressa e sem demora...
E num se faz tarde de novo o olhar,
que me leva a considerar, nem eu sei bem o quê...
Pena? O adeus?A vontade?O momento?
Não sei, não sei eu, nem sabe ela.
Olho-a e apenas vejo naquele olhar um "beija-me".
E eu?
Eu viro nós, porque do eu, passamos a um nós...
- Um beijo e um obrigado.
E desta vez, não é roubado, é selado o que ficou daquele momento,
 de um doce pecado".
Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.


From me to you ...
Yes...
Most of the times, words do come easy...
Today let´s simplify...Shall we?
Let´s just do as we "always" do...
Let´s just "breath".
May the force be with you ...
Sweet kiss...
Mary.