...“Eu chego quando puder…”
“Num passinho suave de dança, balancei-me e caminhei montanha a cima.
Passinho, e de pé ante pé, ao topo cheguei, ao topo que apenas imaginei…
Pelos sonhos perdidos, do caminho que tomei, que desenhei,
que tracei num traço invisível, de te ver desenhado em frente a mim…
Desenho-te tão facilmente como pinta o Deus nosso senhor as cores do arco iris,
de um céu azulado, de paletas de cores douradas, encarnadas, paixão, azul celeste da cor que é o meu coração.
Em vão menciono o nome do Senhor, em vão, porque peco,
no caminho que caminho pelo vermelho paixão que habita neste que é o meu coração….
Fecho os olhos, saboreio os segredos, que o vento me trás…
“Eu chego quando puder … Não te deites tarde…”
Num sorriso segredado ao vento, de “…quando puderes. Estou quase a ir deitar-me não te preocupes…”.
Querendo que ele "creia" em mim, duvidando se ele na pressa que leva me escuta…
Ele é assim!
Saboreio cada passagem que num vai e vem, visto do alto do topo da montanha, que subi passinho a passinho…
Olho os pedaços que voaram de mim, junto com o vento...
Foram do que eram, foram do que são, Foram do que passou, foram do que pesou…
Foram do que eram, foram do que são, Foram do que passou, foram do que pesou…
Passou, não passa mais, não magoa não fere..
Tecido no esquecimento, de uma pequenina caixa, feita nuvem carregada de um cinza, de água,
plantada no celestial azul cinza que toma, a nuvem carregada do ontem…
Que o vento também a leve para lá, para longe do celestial azul que vislumbro do alto da montanha,
das paletas de cores, que desenham o céu, amo-as a todas…
Cores que dão vida, ao cinza que foi levado, mas contemplo descaradamente,
numa timidez minha o vermelho paixão, deste traiçoeiro coração…
E eu…ouço o sopro do vento, e eu sinto-o passar, sussurrar ao meu ouvido segredinhos, que não confesso ao Senhor.
Não confesso, porque a cada segredo dou uma cor,
e ao meu segredo preferido dou o tom vermelho, quente, do sangue ardente, que flui numa correria descabida e desmedida…
Deixai-o em segredo, deixai-o a correr, pelo ser…
Não me confesso, deixo-me comtemplar o topo aqui do alto do topo, feito no planalto da minha mente…
Ela que sinta, que pinte que decore, crie mundos, de encantos profundos…
Ela, ela…que sou Eu.
Que estarei aqui, ou ali…
Sem nunca deixar que a cor vermelho paixão deixe de estar pintada neste que é o meu traiçoeiro coração…”
Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.
9 Comentários:
Que esse traiçoeiro não perca a paixão que nele habita!
Existem momentos que a paixão nos faz tão bem, outros!!! mas ficarão sempre nas nossas memórias.
Adoro ler as tuas palavras, fazem-me sentir bem, tal como a música muito envolvente.
Resto de bom fim de semana minha querida Maria
Beijinho e uma flor
Minha querida
Que essa cor vermelha nunca se vá do teu coração e que o vento leve para bem longe as mágoas e deixe apenas os sorrisos.
Lindo e profundo como sempre.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
teu sorriso é violetas em primavera.
balada suave de uma cançâo
ais...quem me dera
enbriagar-me no vermelho dessa paixâo..
beijo no teu doce olhar.
Ha momentos na nossa vida em que nos sentimos tristes ,sem saber que rumo tomar ,mas quando se acredita que neste coraçao vermelho habita a chama que nos alimenta todos dias havemos de vencer ,concerteza ele sofre dos tormentos da vida tal e a ansiedade pela incessante busca da felicidade ,mas e preciso acreditar sempre que a paz esta sempre em nosso coraçao basta acreditar e ter esperança neste nosso coraçao,Obrigado pela sua presença no meu blogue ,gostei muito do seu tambem ,felicidades
Ha momentos na vida em que nos sentimos tristes,sem saber o rumo que havemos de tomar ,assim e o nosso coraçao que nesta vida vive em constante ansiedade .Espero que este coraçao vermelho encontre sempre dentro dele a paz que tanto procuramos para continuarmos procurando nesta busca incessante pela felicidade .Que a felicidade seja sempre uma constante no teu coraçao .Muito obrigado pela tua visita ,tambem gostei muito do teu ,continuarei sempre por aqui sempre que possa ,beijo
Sabe, amiga, o que eu vejo no poema... é paixão...
Beijinho para si!
Maria, minha tão querida tia.
De pés leves aqui venho eu, de penas arrumadas que anjo não sou, saborear um pouco deste céu. Destas nuvens poéticas e inspiradoras. Deste sentir em leitura.
O importante é apenas sentir, abrir um baú e saber sentir o conteúdo, que não seja nem ouro nem pedra. Que seja sentimento, liberdade.
E em bicos de pés se vai saboreando o chão frio de dar arrepios neste Alentejo. Fico feliz por não viver no Norte. Ai fico. Aqui dentro faz frio, mas mesmo dentro faz um calor que não queima, que saúda um abraço e um beijo de saudade deste espacinho.
Um grande beijinho, minha tia.
Deixo um beijo enorme...
Minha querida,
agora não vou esquecer mais de vir no seu blog coloquei seu link na lateral.
Venho convidar para ver meu blog de Natal também oferecer o mimo de Natal para você.
beijos linda noite,Evanir.
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