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domingo, 31 de julho de 2011

... It´s just a matter of Time ...




I´m going away...
But please don’t "cry".
I will take you in my mind,
With the sound that came from your soul,
To touch my heart…
I will take you with me…
And with arms wide open you will stay.
Just Waiting.
In "yesterday",
In today,
In the day.
Just waiting with arms wide open...for me.
I will return.
So it´s not goodbye,
So please don´t "cry"…
It´s only a matter of time..
It´s not goodbye...



Mary.
Beijo n´oteudoceolhar.

(Maria, vai ao encontro do Mar, tem de ser.
Mas eu volto, o tempo passa depressa, e "oteudoceolhar" será actualizado,
quantoás visitas aos vossos "cantinhos", a
 não prometo nada, mas quando voltar,
podem contar com a minha "visita".
A todos que por aqui passam, fica um "até já"...
Porque não é um "adeus", Eu volto...

Maria












terça-feira, 26 de julho de 2011

... Ás "minhas" gentes ...



"Minha gente,
E agora ficam vocês a pensar “ que lhe deu agora?”
Bichinho estranho eu hein!
Pois é peguei nas vossas palavras e senti-me tentada a um comentário geral.
Todos vocês já se “encontraram” no meu blog como tal, estão todos em “casa”, agora façam é favor de não se reunirem para uma vingança agri-doce á vossa Maria.
Todos vocês me conhecem, cada um á vossa maneira tem-me na memória, na presença, no estar e no ser.
Cada um de vocês terá uma ideia (feita), acerca da minha pessoa, comum a todos será a amizade.
Foram anos e anos de negação, de incertezas de ilusões e desilusões, tendo começado dentro do seio da família e continuado na crença de que seria possível perante algo em que eu sempre acreditei (das duas vezes que “procurei”).
Foi uma vida e mesmo nas minhas “lutas”, nas minhas tentativas falhei, e mesmo assim acabei por me levantar.
Aos meus olhos a verdade sempre foi uma certeza perante o meu eu.
Aos meus olhos a verdade sempre foi uma incerteza.
A culpa a “imperfeição” seriam sempre os meus erros, erros cometidos por mim.
As falhas vindas das brechas do meu eu.
Eu sou como todos dizem UMA.
Sou Filha, Mãe, Irmã, Tia, Amiga, Amante, Mulher.
Hoje não nego quaisquer uma destas “categorias”.
Mesmo quando deixo de “ver”, quando passo para o lado “negro” e me vou abaixo…eu sou UMA.
Mesmo quando “refilo” com a Lena (santa), e a trato menos bem (mea culpa milhentas vezes).
Viver de incertezas fez-me perder pelo caminho muitas das certezas, fez-me ser um ser repleto de incertezas …porém há algo que nunca tive medo de dizer.
Amo-te.
Busílis da questão.
Mesmo depois dos vossos comentários e da minha resposta aos mesmos.
Não há volta a dar…eu não nasci para não amar. Simples.
(sou carangueja)
Assumo as minhas “pieguices”, “ lamechices” … todas as cartas de amor que escrevi, todos os postais de natal, todas as cartas no dia de são Valentim, os aniversários, prendas de lacinhos (o brilho dos olhos ao abrirem uma prenda acho que é sempre maior em mim, vá-se lá saber o porquê), todos os mimos que gosto de dar, as mãos dadas, o dar e receber…assumo, não vale a pena eu fechar os olhos e tentar “esconder-me”, para fugir de uma forma de ser que é minha.
É uma certeza, tenho-a, pode não ser a altura mais indicada para a “crença” (como um de vocês mencionou), mas o tempo é sábio ele tudo cura.
As feridas de hoje, feitas ontem, vão sarando, é a lei natural das coisas é assim que tudo se processa, hoje consigo entender assim … ou já não tivesse eu enfrentado cara a cara o maior de todos os meus medos.
Aquele que me deu a vida duas vezes … é sangue do meu sangue é … mas nunca mais me voltará a fazer sofrer, a rebaixar, humilhar…essa é uma CERTEZA.
A vida muda-nos e não é pouco (ou não fossem os quase menos 20 kilos – para desanuviar).
Nós mudamos (dizem de 7 em 7 anos), eu mudei, e algo que me ajudou a que tal fosse possível foi sem dúvida o ser Mãe.
Tudo muda numa mulher TUDO (as que são sabem-no, quem me conhece aposto que viu).
A minha outra mudança começou bem antes da humilhação, apenas e só Eu não a quis ver … aquela bem dita frase que me fez sofrer, hoje agradeço a vinda da mesma, se assim não fosse ainda eu estava a “dormir” (ou não).
Essa também é uma certeza … vocês que me viram levantar, podem ter a certeza que ali não volto a cair.
Os que conhecem a realidade cara a cara sei que rejubilam pelo meu acordar (até eu própria).
Tendo acreditado piamente, dei o que dei, ninguém me obrigou a nada. Santa não sou e quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Agora…meus “amores”, as perninhas (boas), da Maria ganharam vida, elas andam e mesmo precisando de todos vocês, adivinhem…andam e andam sozinhas, coisa que Maria sempre pensou não ser possível.
Eu farei os impossíveis para continuar a andar, mesmo quando cair (é natural no caranguejo), levantar-me-ei.
A todos agradeço de coração…por tudo o que me dão.
Todos vocês são pessoas especiais, tal como (pasmem-se) EU…
Todos temos o nosso valor, e tal como um de vós diz “só não vê quem não quer” … Temos pena.
Agora faz favor … um beijo na boca da Maria (que sei que estão todos mortinhos por isso), guardem os lenços e siga a dança.
Também pode sair um copinho de sangria ou mais chique três bien champagnhe …
OBRIGADA.
Maria Ferreira.
(este não será publicado será guardado com muito carinho e amor, aqui e sei que aí também, também sei que vão haver as vozes que se vão levantar com o lapiz da censura, ai e tal rebéu béu pardais ao ninho...risquem lá e deem-me na cabeça que eu gosto…agora vou só ali deitar mais umas lagrimitas. Voçês só me dão trabalho chiça)"
(Este texto, não era para ser um post. é um mail enviado a 5 das pessoas que nos dias que correm e decorrem á velocidade da luz, me tem “acompanhado” a par e passo. Mais haverá, mas estas "gentes", estão aqui, comentam aqui, valorizam-me aqui e "ali"  ... das mais variadas formas, complementam a minha existência hoje. Como tal pelo dia, pelo dia a dia...mereciam um e-mail, pensado e escrito no metro(só eu). Assim se desenhou, assim nasceu...Com a devida autorização, ele é aqui colocado e vira um post. O que lhes foi escrito fica aqui reafirmado, e afirmado nas palavras, aquelas que desde sempre me tem acompanhado, aquelas que ganharam vida. A eles … Andreia Ferreira, Liliana Pires, Micaela Sousa, Marta Machado, e “Charlie”, o meu carinho, respeito e amizade).

domingo, 24 de julho de 2011

... O pulso, o impulso ...



Na adversidade do momento...
o pulso, o impulso.
No ar que não se respira ou teima em faltar...
o pulso, o impulso.
Nas palavras que teimam em falhar...
o pulso, o impulso.
Num olhar que se perde, distraído...
o pulso, o impluso.
No impulso, do momento em que se perde o pulso.
É selado o que não foi dado, nem oferecido,
apenas "roubado", por impulso, do ritmo acelarado,
ao compasso do pulso...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar


sábado, 23 de julho de 2011

... Festa depois da Festa ...


Quando o mundo começa a desmoronar-se...
Algo acontece...
Volto atrás algumas semanas apenas...
Como esquecer...
As minhas mulheres e a sua tortura.
Não podemos viver com, nem sem as mesmas.
- minha estupida do coração, amanhã vou buscar-te ás 15.
-e o que levo? Já pedi á Lena e ela faz bolo de chocolate,
levo sangria, e mais umas coisitas.
-tu vais estar quieta mas é e não levas nada. Só a maquina.
Certo, mulher manda Maria obedece,
até porque o combinado era mesmo irmos ás fotos,
para o cabo Espichel ou Sesimbra...
Chatice, Maria á água, rodeada de mulheres, e a máquina...
Bom as festividades deste ano não só prometiam,
como foi tudo mais do que cumprido,
e mal sabia Maria o que estava para vir.
- olha o que visto?
- quero que vás toda chique.
-eu? Chique para fazer fotos?
-vais á tia.
-eu? não levo os sobrinhos para dar uma de tia com voçês.
- cala-te e veste-te com a blusa que te demos.
What?
Água no bico é o que trás esta conversa toda.
Mas mulher manda Maria obedece.
Pontual.
Sem o minimo de vontade em sair de casa,
um calor digno de ir a banhos
e fazem-me vestir saia e "blusinha" rosa da quebramar.
Tou feita com elas. Primeira paragem.
-tenho de parar para comprar uma coisa que me esqueci.
Paramos.
Um centro comercial...nada demais.
Um cabeleireiro...e um grito de Maria em pleno centro.
- é que nem penses que me cortam o cabelo.
Tonta Maria agarra-se ao mesmo.
-cala-te que já não te posso ouvir falar do cabelo.
Menos mal...mas que raio andam elas a inventar?
Sai um café delta (a verdade do café),
e sai uma sms para o móvel da ruivinha...
Água no bico.
Todos os caminhos vão dar a Roma, pelo menos dizem que sim,
aquele com toda a certeza, a Roma não ia dar...
Uma vivenda...certo, ir buscar o resto das mulheres.
Campainha...homens?
Mau e as mulheres.
Filmar?
Mau não eram fotos.
E Maria fica sem pinga de sangue...
Um aparato como Maria nunca tinha tido.
Uma festa de anos surpresa.
O Tom, a Lena os sobrinhos, os maridos das mulheres e as ditas.
E Maria sem pinga de sangue...
-Para mim? Estão doidas ou quê?
Não sei se os olhos brilharam se lacrimejaram, não sei, sei que...
palavras foram-se, como falar?
Uma semana inteira a pensar que me iam cortar o cabelo (eu e o cabelo).
E afinal era uma festa surpresa, com direito a ter os meus por perto.
Um bolo feito com fotos minhas e do Tom.
Pedacinhos do meu Eu naquele bolo.
Como se agradecem actos assim?
Como?
Não consigo expressar muito mais.
Sou demasiado "piegas" para tal,
guardo sorrisos, risos, rostos, olhares, ternura e amor.
Gosto de ver as gentes apaixonadas, os pares em par...
Mesmo na descrença, encontramos os crentes,
talvez seja isso mesmo, talvez o dia de amanhã seja mesmo diferente.
A minha ruiva de namorado...
A Martolas, de namorado faz para lá de uma vida,
e que seja para toda a vida...merecem-se e emanam o que sentem.
A Mikas, um lar uma família, todo um conjunto de situações,
ás quais não estou habituada, e que tão estranhamente presencio.
E os meus, de sorriso nos lábios, felizes por mim.
Como posso negar amar?
Não posso...simples.
Não posso.

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

... A luz ao fundo do Túnel ...

Olho a casa da Praia, e as memórias chegam até  mim como se a "luz" que vi, voltasse ao ali ao agora.
Os miúdos andam entretidos, e creio mesmo que a minha "capa" e sorriso, consegue por vezes esconder o que me vai na alma.
Volto uns valentes anos atrás e olho, olho com olhos de ver.
Idade?
Perto de 7 anos ou 8 não me recordo bem, assim como assim ao reviver estes momentos só posso confiar na minha memória, porque questinar a algum dos "meus", nem eles se devem lembrar da minha idade na altura.
Acasa está meio ao abandono, e ganha vida, enquanto pelo meio de algumas braçadas, lembro o barco do "pai", ancorado ali bem pertinho, lembro os cães de água um deles, o cão era o "poeta" e a cadela a "diana".
Ele tinha uma adoração pelos cães, em casa foi algo que sempre houve de "sobra", cães e de preferência para a caça.
Olho e vejo-me menina, sorriso rasgado, sorriso "franco", puro, criança ... menina, maria-rapaz.
Durante anos e anos foi o que sempre fui.
A casa tinha um pequeno campo de futebol, levavamos horas a jogar á bola tendo como cenário o mar, e por detrás toda a serra da Arrábida...Eu e o mar.
Certa vez lembro-me numa das muitas brincadeiras, o tipico jogo da cabra cega (penso se hoje os miúdos da geração play station sabem o que é isto de jogo da cabra cega?).
Ora a quem haveria de ter ido parar o lenço?
Claro Maria, que nas voltas e mais voltas, e ás cegas gira e gira ... Num ápice, Maria dentro de um buraco, literalmente assim. Hoje é algo que penso ser impensável, ainda que se ouçam muitas histórias com finais menos felizes, envolvendo crianças.
Caí num buraco onde por norma era deitado lixo, ou garrafas ... resultado?
Bombeiros, e Maria fora do buraco, cortes alguns, nada demais, pernas e mãos pouco mais ficou marcado, e hoje não restam quaisquer vestigios...só dentro de mim.
Acho que aquela casa sempre foi "amaldiçoada", o "pai" uma noite, foi assaltado levando com a coronha da pistola (a sua), na cabeça ficando inconsciente...levaram o que havia a levar, desta história pouco mais sei.
A  ele a quem nada devo (e guardo algures na caixa de pandora,  saco hoje do baú das memórias), a ele devo a vida...irónico.
Se há coisa que ele sabia fazer (além de mandar), era cozinhar, tinha uma mão cheia para a cozinha...
Certa vez fez arroz de marisco.
Fecho os olhos e tudo acontece de novo.
Por entre uma "garfada" e mais uma, sinto algo a ficar preso na garganta. Começo a não conseguir respirar, começo a sufocar, começo a ver tudo a girar á minha volta, levantam-se da mesa e "acodem-me", cada vez mais o ar começa a ser pouco muito pouco...
Aqui surge a Luz...não sei o como nem o porque, mas eu vi-a, aliás eu vi tudo o que se passou, nos minutos seguintes.
Saí de mim e vi-me a mim, desfalecida nos braços do meu irmão mais velho,  olhos revirados, e um balde ao lado com sangue, e o "pai" a gritar o que se passava, para  eu falar ...
Vi tudo, do alto, num dos cantos da cozinha. Vi a aflição, o desespero e eu imóvel ...
Eu vi a Luz e o "pai", também a deve ter visto.
Do nada coloca a mão dentro da minha boca, e tira uma casca de berbigão que estava presa na garganta. Puxou e o ar faz-me "reerguer", um sopro que me devolve a vida...não me lembro mais do canto, nem do pairar e ver o que se estava a passar.
Desse dia pouco mais recordo, lembro-me de estar deitada na cama, e pouco mais...
Sim quando falam em Luz ... eu tive o meu momento de Luz...eu vi tudo, tal como vejo hoje, sob outro olhar.
Ali está a casa "amaldiçoada" ... pedaços que cairam, desalinho plantado na Arrábida.
Uma pena, pelo menos caía de uma vez e ficava a praia com um outro aspecto.
E mais umas braçadas ao desafio com os miúdos...
-Tia vamos nadar até ás cordas?
E a tia vai...falta-me entender é como os miúdos "frescos" de juventude, conseguem ficar atrás da tia, que mesmo em mariposa consegue chegar primeiro ás ditas cordas ...
É vida, pura vida que se ganha com umas braçadas ...
Eu ganho.


Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.


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sábado, 16 de julho de 2011

... Viva ...



Um Segundo, dois segundos…
O relógio pára … não chegará aos 60 segundos…
Não chegará ao minuto.
Ainda assim o tempo pára…
O som é…
Tick! Tack!
O som…passa em segundos.
O som é o do silêncio, envolto no som da multidão “inexistente”.
Existe.
Mas no segundo, no segundo a seguir…
Parou.
Um click …
Um momento…a memória.
Sinto-me “roubada” á morte e trazida á vida.
Vivo…
O burburinho da multidão volta,
e o relógio começa de novo, a deixar que os segundos passem.
Eles passam, a memória fica…
A memória da vida devolvida.
Será sempre a vida que veio ao meu encontro,
nunca a morte, nunca os “fantasmas”.
Mas os segundos passam, e a multidão, confunde o “momento”… que passa.
Terá passado? Terá ficado?

Maria

Beijo n´oteudoceolhar
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

... Amar o Mar ...


Em ti me encontro, em Ti me perco.
Olho e em Ti me "fundo" e “afundo”, “alimentas-me” ,
Acalentas-me…sou o ser, sem ser, sou o estar não estando.
Basta fechar os olhos, e a Ti me transporto,
Ondulante, vibrante…
Pura melodia, pura sintonia.
Eu, Tu … nós.
És o meu porto, és a lágrima derramada pela saudade…
Perco-me em Ti, encontro-me em Ti.
Som das gaivotas, o som dos teus “beijos” na areia da praia…
A Teu deambular, pela areia, quente, fria…molhada.
Fecho os olhos e apenas sinto.
É como se vivesse apenas e só aí, bem no centro, no meio…em Ti.
Tu que és e serás a minha derradeira e última morada…
Em Ti viverei eternamente.
Eu, Tu … por fim nós.
Assim é, assim será o meu Amor por Ti, para Ti...
Mar.

Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

... The Boss - She Rules ...


A vida é...
"deliciosamente" estranha...por vezes é isso mesmo...
Quando menos esperamos algo que nos surpreenda... Luz, e a magia acontece.
Eu tenho uma imensa cumplicidade com a minha (era bom), empresa...
Mas grande é como sempre o disse a minha "chefe"...
Um mundo estranho este, onde trabalho.
Pouco ou nada se fala, a não ser por mails e nos intrevalos,
(tirando as "minhas" mulheres que "massacram" a qualquer hora...
tirando um sair das regras, ou normas).
Tudo corre no silêncio da música que todos ouvem,
cada um em seu canto, poucas "confianças"...
Num destes dias, andava Maria ás voltas com um carregador para o telemóvel...
chefe em hora de almoço e Maria, vai á secretária da chefe.
E Maria fica de queixo literalmente caido.
Nós que no limitamos a falar no silêncio de e-mails,
que nos entendemos através de um simples olhar e do nada, olho o portatil da "chefe" e ...
O wallpaper era uma foto tirada por Maria.
Queixo literalmente caído, porque Maria nem é sentimental, nem lamechas.
A chefe tem uma foto Tirada por mim como wallpaper?
Sem mo dizer, sem mo pedir, sem comentar...sem nada?
Um "pedacinho de alma" ali?
Escusado sérá dizer que lhe enviei um mail,
(ao qual para variar não obtive resposta assim é a adorada chefe - que adoro mesmo).
"é por estas e por outras que gosto de si tal e qual como é..."
Palavras para quê ...
That´s The Boss...My Boss.
She rules.

Parabéns chefe ...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

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domingo, 10 de julho de 2011

... Fuga ...



Começo a dar os passos, um a um.
Desço degrau a degrau, as escadas...
Escadas que conheço de cor.
Escadas, que me levam ao mais fundo do meu ser,
ao ser irreconhecível em que me transformo,
sempre que "abusam", ou "abuso" de mim,
do meu Eu.
Cansam-me, os "seres", cansam-me...
E eu fujo...
De mim, e por mim ...
Sou absolutamente intragável, intratável...
indomável.
Mau feitio?
Um pouco...entenda-se como quiser.
Eu não me entendo, não quero fazer por isso,
o curso é este, primeiro é a descer,
depois olho, á minha volta "acordo",
vejo como cheguei ao fundo,
olho de frente os "olhos" dos quês e porquês.
E volto ao meu estado...normal?
Depois começo a subir...é sempre assim.
Cansativamente assim..
Tudo tem um fim...
E até este estado estupidificante de ser, o terá.
Ainda não consegui verter uma única lágrima,
sinto algo que é errado, pela "lei" natural,
já deveria ter chorado tudo,
já teria deitado tudo para fora e simplesmente não consigo.
Hoje simplesmente não quero, nada nem ninguém.
Nem tão pouco a mim...

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(A "fuga" levou a pouco mais de 3 horas de fotografia ...
Ter um "brinquedo"novo dá nisto...
Foi começar, numa ponta da cidade e ir a pé, sempre em frente...
É o que sinto é o que expresso, como sempre faço...
Perto de 500 registos entre manhã e depois tarde, com a sobrinha
Ontem sábado foi assim, hoje tudo mudou...)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

...O que reteve, Maria...


...
O que reteve Maria?
Maria, sendo tal como é...
Reteve na memória tudo...
O que é tudo?
É tal como o nome indica, "tudo".
Tudo aquilo que envolve Maria no momento.
No momento de pequenos momentos que fizeram o "seu" dia.
Reteve palavras, olhares, gestos, abraços, beijos...
Maria viveu um misto ...
Maria retém hoje as memórias do amanhã.
Os "mimos", o carinho...
Maria retém, e Maria sente...
Sente cada um á sua maneira, cada um no seu estado...
Puramente sólido ... não liquido.
Maria quase chorou, mas não teve coragem de o fazer,
após dizer que não o iria fazer, não o fez...ontem não.
Porque os momentos do ontem, foram feitos de "solidez",
que se pode entender como éfemera, ou não.
Existe um texto bem antigo, que fala das pessoas que passam pela nossa vida...
Serão as pessoas que vão passando pela nossa vida,
ou seremos nós que passamos pela vida,
sem muita das vezes olharmos as pessoas, ou a nós?
Importa?
Não...
Hoje não importa o amanhã, hoje importa o ontem...

Maria


Como agradecer…a tantos?
Alguém me disse algo do género
“ o dia do nosso aniversário também serve para reflectirmos, na mudança…”
Algo assim (Maria tem má memória)…
Ela começou há dias e dias atrás, e sim este ano é e será marcado pela mudança de Maria…Ela, Eu…vamos continuar a mudar, para quiçá no fim do ano não deixarmos de ser apenas e só UMA.
Agradeço a todos o “todo”.
Ao meu “tesouro”, maior acordar comigo e dizer
 “mãe tu já fazes anos, posso dar a tua prenda?”
Ao pilar da minha vida a Lena, minha mãe.
Luís, Isabel...
Aos irmãos. John, e o sabor da voz que aqueceu o meu coração,
 vinda ela de Angola do irmão mais velho
Lili e o role das”minhas” mulheres (sim torturaram-me e ainda não acabou
Lacorrilha pela dedicatória - http://lacorrilha.blogspot.com/
Á minha Chefe, e colegas…
Aos doutores e engenheiros…e a um todo universo que é a “empresa”.
A.Gomes (que ajudou a que a minha máquina ganhasse mais vida)…
levando a que na companhia do meu amigo de sempre Luís,
fizesse gosto ao dedo, e mesmo numa de “tia”,
viessem mais uma “meia-duzia” de fotos para casa.
Agradeço ao Sol, ao Vento e ao rio o abraço …
 e todo o cenário que possibilita o registo que fica na memória,
 dos momentos que são o momento…
Este aquele em que respiramos e sentimos que sim estamos VIVOS.
A todos OBRIGADA...por fazerem parte de Maria.
 
Um beijo n´oteudoceolhar.
 
Maria

quarta-feira, 6 de julho de 2011

... Mais um a juntar aos outros ...


Sim estes são os olhos de Maria.
Sim estes são os olhos que:
(não) procuram um olhar…
(não) procuram viver…
(não) procuram encantar…
(não) procuram confiar...
(não) procuram sonhar…
(não) procuram onde “atracar”...
(não) procuram vislumbrar nem deslumbrar…
(não) procuram amar…
Estes são sim os olhos de Maria, estes são,
"oteudoceolhar"
O mar é como sempre foi o princípio para os meus fins…o meu fim.
Será no fim ele que me transportará ao principio…
Nada acaba tudo se transforma.
Talvez seja isso mesmo.
Talvez sejamos nós que nos limitamos a isso…a um fim.
Ser ou não ser?
Partir ou ficar?
Caminhar em frente, com firmeza.
Não olho para trás, não penso no amanhã, luto no hoje...
Semeio os frutos…aguardo pelos tempos de bonanza para os colher…
Hoje não verto uma lágrima, não derramo uma lágrima,
nem por alegria, nem por tristeza…
Hoje limito-me a sorrir…e a não me ferir.
É meu o dia, como é meu o amanhã…no principio e no fim…
Só sem estar só…acompanhada.
Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza…
Ámem…
Hoje eu Maria me confesso.



(O perfil mantém-se igual há 6 anos, a menos de 2 para mais uma década,
mantém-se e manter-se-á assim pelo tempo que "oteudoceolhar" existir.
 Nada mudou, no Eu do perfil, e tanto mudou em mim...
A todos aqueles que me acompanham desde o inicio,
o meu obrigada...por apenas estarem aí...
e pensarem em quem está aqui deste lado,
as vossas palavras são alento e "alimento", para a minha alma).

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar

Sim sou Eu sem sombra de dúvida.
Sem tirar nem pôr ... Obrigada.



sábado, 2 de julho de 2011

... Ás Mulheres - ás "minhas" ...



Alguém me pode explicar o que se passa com as mulheres??
Primeiro com a chegada do calor, é vê-las “desfilar”,
logo pela manhã, no metro, ele é saias, tops, vestidos …
Visões frescas (entenda-se como se quiser),
 a mulher é dos mais belos “seres” que o Pai celestial criou.
Mas é um facto, por vezes dá-me “pena” dos homens.
Depois a minha pessoa …
“vive” numa “ilha” repleta de mulheres por (quase), todos os lados.
Agora ando na mão delas, sou quase “prato” principal.
A “maldade” é tanta que, primeiro querem cortar-me o cabelo (sonhem),
 depois mudar de óculos (isso), depois vestir-me de Sacoor (encandeceram),
calças da Salsa (só podem estar a gozar).
Saltam quase em coro
- Ficavas diferente, ficavas logo com outros “olhares” (plural).
Suposto seria ficar com outro olhar, ao mudar de óculos.
Outra...
- Ficavas logo com oteudoceolhar”.
 (obrigada pela parte que me toca, ou seja não o tenho ainda).
Andam difíceis de aturar, deve ser mesmo do tempo só pode.
Mas eu aturo com todo o “amor e carinho” com que elas de forma singela,
 e doce me dizem “muda o papel do embrulho”.
Fora de prazo portanto, mal “embrulhada”.
Para quê perder o humor com estes “docinhos”?
Agora é a minha vez.
- Bem assim sendo, podem fazer acompanhar a mudança toda com um
Mercedes CLS.
Feras.
-Tu não tens carta.
Tau ... Embrulha Maria.
-E, qual o problema, não é para ser em grande?
Mandam o Mercedes e mandam logo um “Ambrósio”
(sem ferrero roché que a Maria está de dieta).
Também podem juntar malas Carolina Herrera, ou Burberry assim como assim,
não tarda muito acordo e volto a ser como sou.
Pronto Mulheres ... riem-se.
Óh! espécie mais estranha … MULHERES!
(não posso viver com, nem sem elas…essa é que é essa.
Abençoadas sejam as "minhas" mulheres).

O Som foi-me dado pela minha "namorada" oficial ...
Entenda-se: Amiga do peito, Alma, Coração, de uma vida de 6 anos,
de gritos no silêncio de gritos e sorrisos na rua, de passos dados, de mãos dadas...
Porque entre nós a palavra amizade é GRANDE ...
é tão grande, que ela me tem perdoado as falhas, os esquecimentos,
a falta, quando lhe faço falta ...
Todos os dias és a Mulher que se lembra de mim a qualquer momento.
Por isso e porque nós entendemos... I Love You, minha Pedrinha da Lua..

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.

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domingo, 31 de julho de 2011

... It´s just a matter of Time ...




I´m going away...
But please don’t "cry".
I will take you in my mind,
With the sound that came from your soul,
To touch my heart…
I will take you with me…
And with arms wide open you will stay.
Just Waiting.
In "yesterday",
In today,
In the day.
Just waiting with arms wide open...for me.
I will return.
So it´s not goodbye,
So please don´t "cry"…
It´s only a matter of time..
It´s not goodbye...



Mary.
Beijo n´oteudoceolhar.

(Maria, vai ao encontro do Mar, tem de ser.
Mas eu volto, o tempo passa depressa, e "oteudoceolhar" será actualizado,
quantoás visitas aos vossos "cantinhos", a
 não prometo nada, mas quando voltar,
podem contar com a minha "visita".
A todos que por aqui passam, fica um "até já"...
Porque não é um "adeus", Eu volto...

Maria












terça-feira, 26 de julho de 2011

... Ás "minhas" gentes ...



"Minha gente,
E agora ficam vocês a pensar “ que lhe deu agora?”
Bichinho estranho eu hein!
Pois é peguei nas vossas palavras e senti-me tentada a um comentário geral.
Todos vocês já se “encontraram” no meu blog como tal, estão todos em “casa”, agora façam é favor de não se reunirem para uma vingança agri-doce á vossa Maria.
Todos vocês me conhecem, cada um á vossa maneira tem-me na memória, na presença, no estar e no ser.
Cada um de vocês terá uma ideia (feita), acerca da minha pessoa, comum a todos será a amizade.
Foram anos e anos de negação, de incertezas de ilusões e desilusões, tendo começado dentro do seio da família e continuado na crença de que seria possível perante algo em que eu sempre acreditei (das duas vezes que “procurei”).
Foi uma vida e mesmo nas minhas “lutas”, nas minhas tentativas falhei, e mesmo assim acabei por me levantar.
Aos meus olhos a verdade sempre foi uma certeza perante o meu eu.
Aos meus olhos a verdade sempre foi uma incerteza.
A culpa a “imperfeição” seriam sempre os meus erros, erros cometidos por mim.
As falhas vindas das brechas do meu eu.
Eu sou como todos dizem UMA.
Sou Filha, Mãe, Irmã, Tia, Amiga, Amante, Mulher.
Hoje não nego quaisquer uma destas “categorias”.
Mesmo quando deixo de “ver”, quando passo para o lado “negro” e me vou abaixo…eu sou UMA.
Mesmo quando “refilo” com a Lena (santa), e a trato menos bem (mea culpa milhentas vezes).
Viver de incertezas fez-me perder pelo caminho muitas das certezas, fez-me ser um ser repleto de incertezas …porém há algo que nunca tive medo de dizer.
Amo-te.
Busílis da questão.
Mesmo depois dos vossos comentários e da minha resposta aos mesmos.
Não há volta a dar…eu não nasci para não amar. Simples.
(sou carangueja)
Assumo as minhas “pieguices”, “ lamechices” … todas as cartas de amor que escrevi, todos os postais de natal, todas as cartas no dia de são Valentim, os aniversários, prendas de lacinhos (o brilho dos olhos ao abrirem uma prenda acho que é sempre maior em mim, vá-se lá saber o porquê), todos os mimos que gosto de dar, as mãos dadas, o dar e receber…assumo, não vale a pena eu fechar os olhos e tentar “esconder-me”, para fugir de uma forma de ser que é minha.
É uma certeza, tenho-a, pode não ser a altura mais indicada para a “crença” (como um de vocês mencionou), mas o tempo é sábio ele tudo cura.
As feridas de hoje, feitas ontem, vão sarando, é a lei natural das coisas é assim que tudo se processa, hoje consigo entender assim … ou já não tivesse eu enfrentado cara a cara o maior de todos os meus medos.
Aquele que me deu a vida duas vezes … é sangue do meu sangue é … mas nunca mais me voltará a fazer sofrer, a rebaixar, humilhar…essa é uma CERTEZA.
A vida muda-nos e não é pouco (ou não fossem os quase menos 20 kilos – para desanuviar).
Nós mudamos (dizem de 7 em 7 anos), eu mudei, e algo que me ajudou a que tal fosse possível foi sem dúvida o ser Mãe.
Tudo muda numa mulher TUDO (as que são sabem-no, quem me conhece aposto que viu).
A minha outra mudança começou bem antes da humilhação, apenas e só Eu não a quis ver … aquela bem dita frase que me fez sofrer, hoje agradeço a vinda da mesma, se assim não fosse ainda eu estava a “dormir” (ou não).
Essa também é uma certeza … vocês que me viram levantar, podem ter a certeza que ali não volto a cair.
Os que conhecem a realidade cara a cara sei que rejubilam pelo meu acordar (até eu própria).
Tendo acreditado piamente, dei o que dei, ninguém me obrigou a nada. Santa não sou e quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Agora…meus “amores”, as perninhas (boas), da Maria ganharam vida, elas andam e mesmo precisando de todos vocês, adivinhem…andam e andam sozinhas, coisa que Maria sempre pensou não ser possível.
Eu farei os impossíveis para continuar a andar, mesmo quando cair (é natural no caranguejo), levantar-me-ei.
A todos agradeço de coração…por tudo o que me dão.
Todos vocês são pessoas especiais, tal como (pasmem-se) EU…
Todos temos o nosso valor, e tal como um de vós diz “só não vê quem não quer” … Temos pena.
Agora faz favor … um beijo na boca da Maria (que sei que estão todos mortinhos por isso), guardem os lenços e siga a dança.
Também pode sair um copinho de sangria ou mais chique três bien champagnhe …
OBRIGADA.
Maria Ferreira.
(este não será publicado será guardado com muito carinho e amor, aqui e sei que aí também, também sei que vão haver as vozes que se vão levantar com o lapiz da censura, ai e tal rebéu béu pardais ao ninho...risquem lá e deem-me na cabeça que eu gosto…agora vou só ali deitar mais umas lagrimitas. Voçês só me dão trabalho chiça)"
(Este texto, não era para ser um post. é um mail enviado a 5 das pessoas que nos dias que correm e decorrem á velocidade da luz, me tem “acompanhado” a par e passo. Mais haverá, mas estas "gentes", estão aqui, comentam aqui, valorizam-me aqui e "ali"  ... das mais variadas formas, complementam a minha existência hoje. Como tal pelo dia, pelo dia a dia...mereciam um e-mail, pensado e escrito no metro(só eu). Assim se desenhou, assim nasceu...Com a devida autorização, ele é aqui colocado e vira um post. O que lhes foi escrito fica aqui reafirmado, e afirmado nas palavras, aquelas que desde sempre me tem acompanhado, aquelas que ganharam vida. A eles … Andreia Ferreira, Liliana Pires, Micaela Sousa, Marta Machado, e “Charlie”, o meu carinho, respeito e amizade).

domingo, 24 de julho de 2011

... O pulso, o impulso ...



Na adversidade do momento...
o pulso, o impulso.
No ar que não se respira ou teima em faltar...
o pulso, o impulso.
Nas palavras que teimam em falhar...
o pulso, o impulso.
Num olhar que se perde, distraído...
o pulso, o impluso.
No impulso, do momento em que se perde o pulso.
É selado o que não foi dado, nem oferecido,
apenas "roubado", por impulso, do ritmo acelarado,
ao compasso do pulso...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar


sábado, 23 de julho de 2011

... Festa depois da Festa ...


Quando o mundo começa a desmoronar-se...
Algo acontece...
Volto atrás algumas semanas apenas...
Como esquecer...
As minhas mulheres e a sua tortura.
Não podemos viver com, nem sem as mesmas.
- minha estupida do coração, amanhã vou buscar-te ás 15.
-e o que levo? Já pedi á Lena e ela faz bolo de chocolate,
levo sangria, e mais umas coisitas.
-tu vais estar quieta mas é e não levas nada. Só a maquina.
Certo, mulher manda Maria obedece,
até porque o combinado era mesmo irmos ás fotos,
para o cabo Espichel ou Sesimbra...
Chatice, Maria á água, rodeada de mulheres, e a máquina...
Bom as festividades deste ano não só prometiam,
como foi tudo mais do que cumprido,
e mal sabia Maria o que estava para vir.
- olha o que visto?
- quero que vás toda chique.
-eu? Chique para fazer fotos?
-vais á tia.
-eu? não levo os sobrinhos para dar uma de tia com voçês.
- cala-te e veste-te com a blusa que te demos.
What?
Água no bico é o que trás esta conversa toda.
Mas mulher manda Maria obedece.
Pontual.
Sem o minimo de vontade em sair de casa,
um calor digno de ir a banhos
e fazem-me vestir saia e "blusinha" rosa da quebramar.
Tou feita com elas. Primeira paragem.
-tenho de parar para comprar uma coisa que me esqueci.
Paramos.
Um centro comercial...nada demais.
Um cabeleireiro...e um grito de Maria em pleno centro.
- é que nem penses que me cortam o cabelo.
Tonta Maria agarra-se ao mesmo.
-cala-te que já não te posso ouvir falar do cabelo.
Menos mal...mas que raio andam elas a inventar?
Sai um café delta (a verdade do café),
e sai uma sms para o móvel da ruivinha...
Água no bico.
Todos os caminhos vão dar a Roma, pelo menos dizem que sim,
aquele com toda a certeza, a Roma não ia dar...
Uma vivenda...certo, ir buscar o resto das mulheres.
Campainha...homens?
Mau e as mulheres.
Filmar?
Mau não eram fotos.
E Maria fica sem pinga de sangue...
Um aparato como Maria nunca tinha tido.
Uma festa de anos surpresa.
O Tom, a Lena os sobrinhos, os maridos das mulheres e as ditas.
E Maria sem pinga de sangue...
-Para mim? Estão doidas ou quê?
Não sei se os olhos brilharam se lacrimejaram, não sei, sei que...
palavras foram-se, como falar?
Uma semana inteira a pensar que me iam cortar o cabelo (eu e o cabelo).
E afinal era uma festa surpresa, com direito a ter os meus por perto.
Um bolo feito com fotos minhas e do Tom.
Pedacinhos do meu Eu naquele bolo.
Como se agradecem actos assim?
Como?
Não consigo expressar muito mais.
Sou demasiado "piegas" para tal,
guardo sorrisos, risos, rostos, olhares, ternura e amor.
Gosto de ver as gentes apaixonadas, os pares em par...
Mesmo na descrença, encontramos os crentes,
talvez seja isso mesmo, talvez o dia de amanhã seja mesmo diferente.
A minha ruiva de namorado...
A Martolas, de namorado faz para lá de uma vida,
e que seja para toda a vida...merecem-se e emanam o que sentem.
A Mikas, um lar uma família, todo um conjunto de situações,
ás quais não estou habituada, e que tão estranhamente presencio.
E os meus, de sorriso nos lábios, felizes por mim.
Como posso negar amar?
Não posso...simples.
Não posso.

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

... A luz ao fundo do Túnel ...

Olho a casa da Praia, e as memórias chegam até  mim como se a "luz" que vi, voltasse ao ali ao agora.
Os miúdos andam entretidos, e creio mesmo que a minha "capa" e sorriso, consegue por vezes esconder o que me vai na alma.
Volto uns valentes anos atrás e olho, olho com olhos de ver.
Idade?
Perto de 7 anos ou 8 não me recordo bem, assim como assim ao reviver estes momentos só posso confiar na minha memória, porque questinar a algum dos "meus", nem eles se devem lembrar da minha idade na altura.
Acasa está meio ao abandono, e ganha vida, enquanto pelo meio de algumas braçadas, lembro o barco do "pai", ancorado ali bem pertinho, lembro os cães de água um deles, o cão era o "poeta" e a cadela a "diana".
Ele tinha uma adoração pelos cães, em casa foi algo que sempre houve de "sobra", cães e de preferência para a caça.
Olho e vejo-me menina, sorriso rasgado, sorriso "franco", puro, criança ... menina, maria-rapaz.
Durante anos e anos foi o que sempre fui.
A casa tinha um pequeno campo de futebol, levavamos horas a jogar á bola tendo como cenário o mar, e por detrás toda a serra da Arrábida...Eu e o mar.
Certa vez lembro-me numa das muitas brincadeiras, o tipico jogo da cabra cega (penso se hoje os miúdos da geração play station sabem o que é isto de jogo da cabra cega?).
Ora a quem haveria de ter ido parar o lenço?
Claro Maria, que nas voltas e mais voltas, e ás cegas gira e gira ... Num ápice, Maria dentro de um buraco, literalmente assim. Hoje é algo que penso ser impensável, ainda que se ouçam muitas histórias com finais menos felizes, envolvendo crianças.
Caí num buraco onde por norma era deitado lixo, ou garrafas ... resultado?
Bombeiros, e Maria fora do buraco, cortes alguns, nada demais, pernas e mãos pouco mais ficou marcado, e hoje não restam quaisquer vestigios...só dentro de mim.
Acho que aquela casa sempre foi "amaldiçoada", o "pai" uma noite, foi assaltado levando com a coronha da pistola (a sua), na cabeça ficando inconsciente...levaram o que havia a levar, desta história pouco mais sei.
A  ele a quem nada devo (e guardo algures na caixa de pandora,  saco hoje do baú das memórias), a ele devo a vida...irónico.
Se há coisa que ele sabia fazer (além de mandar), era cozinhar, tinha uma mão cheia para a cozinha...
Certa vez fez arroz de marisco.
Fecho os olhos e tudo acontece de novo.
Por entre uma "garfada" e mais uma, sinto algo a ficar preso na garganta. Começo a não conseguir respirar, começo a sufocar, começo a ver tudo a girar á minha volta, levantam-se da mesa e "acodem-me", cada vez mais o ar começa a ser pouco muito pouco...
Aqui surge a Luz...não sei o como nem o porque, mas eu vi-a, aliás eu vi tudo o que se passou, nos minutos seguintes.
Saí de mim e vi-me a mim, desfalecida nos braços do meu irmão mais velho,  olhos revirados, e um balde ao lado com sangue, e o "pai" a gritar o que se passava, para  eu falar ...
Vi tudo, do alto, num dos cantos da cozinha. Vi a aflição, o desespero e eu imóvel ...
Eu vi a Luz e o "pai", também a deve ter visto.
Do nada coloca a mão dentro da minha boca, e tira uma casca de berbigão que estava presa na garganta. Puxou e o ar faz-me "reerguer", um sopro que me devolve a vida...não me lembro mais do canto, nem do pairar e ver o que se estava a passar.
Desse dia pouco mais recordo, lembro-me de estar deitada na cama, e pouco mais...
Sim quando falam em Luz ... eu tive o meu momento de Luz...eu vi tudo, tal como vejo hoje, sob outro olhar.
Ali está a casa "amaldiçoada" ... pedaços que cairam, desalinho plantado na Arrábida.
Uma pena, pelo menos caía de uma vez e ficava a praia com um outro aspecto.
E mais umas braçadas ao desafio com os miúdos...
-Tia vamos nadar até ás cordas?
E a tia vai...falta-me entender é como os miúdos "frescos" de juventude, conseguem ficar atrás da tia, que mesmo em mariposa consegue chegar primeiro ás ditas cordas ...
É vida, pura vida que se ganha com umas braçadas ...
Eu ganho.


Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.


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sábado, 16 de julho de 2011

... Viva ...



Um Segundo, dois segundos…
O relógio pára … não chegará aos 60 segundos…
Não chegará ao minuto.
Ainda assim o tempo pára…
O som é…
Tick! Tack!
O som…passa em segundos.
O som é o do silêncio, envolto no som da multidão “inexistente”.
Existe.
Mas no segundo, no segundo a seguir…
Parou.
Um click …
Um momento…a memória.
Sinto-me “roubada” á morte e trazida á vida.
Vivo…
O burburinho da multidão volta,
e o relógio começa de novo, a deixar que os segundos passem.
Eles passam, a memória fica…
A memória da vida devolvida.
Será sempre a vida que veio ao meu encontro,
nunca a morte, nunca os “fantasmas”.
Mas os segundos passam, e a multidão, confunde o “momento”… que passa.
Terá passado? Terá ficado?

Maria

Beijo n´oteudoceolhar
 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

... Amar o Mar ...


Em ti me encontro, em Ti me perco.
Olho e em Ti me "fundo" e “afundo”, “alimentas-me” ,
Acalentas-me…sou o ser, sem ser, sou o estar não estando.
Basta fechar os olhos, e a Ti me transporto,
Ondulante, vibrante…
Pura melodia, pura sintonia.
Eu, Tu … nós.
És o meu porto, és a lágrima derramada pela saudade…
Perco-me em Ti, encontro-me em Ti.
Som das gaivotas, o som dos teus “beijos” na areia da praia…
A Teu deambular, pela areia, quente, fria…molhada.
Fecho os olhos e apenas sinto.
É como se vivesse apenas e só aí, bem no centro, no meio…em Ti.
Tu que és e serás a minha derradeira e última morada…
Em Ti viverei eternamente.
Eu, Tu … por fim nós.
Assim é, assim será o meu Amor por Ti, para Ti...
Mar.

Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

... The Boss - She Rules ...


A vida é...
"deliciosamente" estranha...por vezes é isso mesmo...
Quando menos esperamos algo que nos surpreenda... Luz, e a magia acontece.
Eu tenho uma imensa cumplicidade com a minha (era bom), empresa...
Mas grande é como sempre o disse a minha "chefe"...
Um mundo estranho este, onde trabalho.
Pouco ou nada se fala, a não ser por mails e nos intrevalos,
(tirando as "minhas" mulheres que "massacram" a qualquer hora...
tirando um sair das regras, ou normas).
Tudo corre no silêncio da música que todos ouvem,
cada um em seu canto, poucas "confianças"...
Num destes dias, andava Maria ás voltas com um carregador para o telemóvel...
chefe em hora de almoço e Maria, vai á secretária da chefe.
E Maria fica de queixo literalmente caido.
Nós que no limitamos a falar no silêncio de e-mails,
que nos entendemos através de um simples olhar e do nada, olho o portatil da "chefe" e ...
O wallpaper era uma foto tirada por Maria.
Queixo literalmente caído, porque Maria nem é sentimental, nem lamechas.
A chefe tem uma foto Tirada por mim como wallpaper?
Sem mo dizer, sem mo pedir, sem comentar...sem nada?
Um "pedacinho de alma" ali?
Escusado sérá dizer que lhe enviei um mail,
(ao qual para variar não obtive resposta assim é a adorada chefe - que adoro mesmo).
"é por estas e por outras que gosto de si tal e qual como é..."
Palavras para quê ...
That´s The Boss...My Boss.
She rules.

Parabéns chefe ...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

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domingo, 10 de julho de 2011

... Fuga ...



Começo a dar os passos, um a um.
Desço degrau a degrau, as escadas...
Escadas que conheço de cor.
Escadas, que me levam ao mais fundo do meu ser,
ao ser irreconhecível em que me transformo,
sempre que "abusam", ou "abuso" de mim,
do meu Eu.
Cansam-me, os "seres", cansam-me...
E eu fujo...
De mim, e por mim ...
Sou absolutamente intragável, intratável...
indomável.
Mau feitio?
Um pouco...entenda-se como quiser.
Eu não me entendo, não quero fazer por isso,
o curso é este, primeiro é a descer,
depois olho, á minha volta "acordo",
vejo como cheguei ao fundo,
olho de frente os "olhos" dos quês e porquês.
E volto ao meu estado...normal?
Depois começo a subir...é sempre assim.
Cansativamente assim..
Tudo tem um fim...
E até este estado estupidificante de ser, o terá.
Ainda não consegui verter uma única lágrima,
sinto algo que é errado, pela "lei" natural,
já deveria ter chorado tudo,
já teria deitado tudo para fora e simplesmente não consigo.
Hoje simplesmente não quero, nada nem ninguém.
Nem tão pouco a mim...

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(A "fuga" levou a pouco mais de 3 horas de fotografia ...
Ter um "brinquedo"novo dá nisto...
Foi começar, numa ponta da cidade e ir a pé, sempre em frente...
É o que sinto é o que expresso, como sempre faço...
Perto de 500 registos entre manhã e depois tarde, com a sobrinha
Ontem sábado foi assim, hoje tudo mudou...)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

...O que reteve, Maria...


...
O que reteve Maria?
Maria, sendo tal como é...
Reteve na memória tudo...
O que é tudo?
É tal como o nome indica, "tudo".
Tudo aquilo que envolve Maria no momento.
No momento de pequenos momentos que fizeram o "seu" dia.
Reteve palavras, olhares, gestos, abraços, beijos...
Maria viveu um misto ...
Maria retém hoje as memórias do amanhã.
Os "mimos", o carinho...
Maria retém, e Maria sente...
Sente cada um á sua maneira, cada um no seu estado...
Puramente sólido ... não liquido.
Maria quase chorou, mas não teve coragem de o fazer,
após dizer que não o iria fazer, não o fez...ontem não.
Porque os momentos do ontem, foram feitos de "solidez",
que se pode entender como éfemera, ou não.
Existe um texto bem antigo, que fala das pessoas que passam pela nossa vida...
Serão as pessoas que vão passando pela nossa vida,
ou seremos nós que passamos pela vida,
sem muita das vezes olharmos as pessoas, ou a nós?
Importa?
Não...
Hoje não importa o amanhã, hoje importa o ontem...

Maria


Como agradecer…a tantos?
Alguém me disse algo do género
“ o dia do nosso aniversário também serve para reflectirmos, na mudança…”
Algo assim (Maria tem má memória)…
Ela começou há dias e dias atrás, e sim este ano é e será marcado pela mudança de Maria…Ela, Eu…vamos continuar a mudar, para quiçá no fim do ano não deixarmos de ser apenas e só UMA.
Agradeço a todos o “todo”.
Ao meu “tesouro”, maior acordar comigo e dizer
 “mãe tu já fazes anos, posso dar a tua prenda?”
Ao pilar da minha vida a Lena, minha mãe.
Luís, Isabel...
Aos irmãos. John, e o sabor da voz que aqueceu o meu coração,
 vinda ela de Angola do irmão mais velho
Lili e o role das”minhas” mulheres (sim torturaram-me e ainda não acabou
Lacorrilha pela dedicatória - http://lacorrilha.blogspot.com/
Á minha Chefe, e colegas…
Aos doutores e engenheiros…e a um todo universo que é a “empresa”.
A.Gomes (que ajudou a que a minha máquina ganhasse mais vida)…
levando a que na companhia do meu amigo de sempre Luís,
fizesse gosto ao dedo, e mesmo numa de “tia”,
viessem mais uma “meia-duzia” de fotos para casa.
Agradeço ao Sol, ao Vento e ao rio o abraço …
 e todo o cenário que possibilita o registo que fica na memória,
 dos momentos que são o momento…
Este aquele em que respiramos e sentimos que sim estamos VIVOS.
A todos OBRIGADA...por fazerem parte de Maria.
 
Um beijo n´oteudoceolhar.
 
Maria

quarta-feira, 6 de julho de 2011

... Mais um a juntar aos outros ...


Sim estes são os olhos de Maria.
Sim estes são os olhos que:
(não) procuram um olhar…
(não) procuram viver…
(não) procuram encantar…
(não) procuram confiar...
(não) procuram sonhar…
(não) procuram onde “atracar”...
(não) procuram vislumbrar nem deslumbrar…
(não) procuram amar…
Estes são sim os olhos de Maria, estes são,
"oteudoceolhar"
O mar é como sempre foi o princípio para os meus fins…o meu fim.
Será no fim ele que me transportará ao principio…
Nada acaba tudo se transforma.
Talvez seja isso mesmo.
Talvez sejamos nós que nos limitamos a isso…a um fim.
Ser ou não ser?
Partir ou ficar?
Caminhar em frente, com firmeza.
Não olho para trás, não penso no amanhã, luto no hoje...
Semeio os frutos…aguardo pelos tempos de bonanza para os colher…
Hoje não verto uma lágrima, não derramo uma lágrima,
nem por alegria, nem por tristeza…
Hoje limito-me a sorrir…e a não me ferir.
É meu o dia, como é meu o amanhã…no principio e no fim…
Só sem estar só…acompanhada.
Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza…
Ámem…
Hoje eu Maria me confesso.



(O perfil mantém-se igual há 6 anos, a menos de 2 para mais uma década,
mantém-se e manter-se-á assim pelo tempo que "oteudoceolhar" existir.
 Nada mudou, no Eu do perfil, e tanto mudou em mim...
A todos aqueles que me acompanham desde o inicio,
o meu obrigada...por apenas estarem aí...
e pensarem em quem está aqui deste lado,
as vossas palavras são alento e "alimento", para a minha alma).

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar

Sim sou Eu sem sombra de dúvida.
Sem tirar nem pôr ... Obrigada.



sábado, 2 de julho de 2011

... Ás Mulheres - ás "minhas" ...



Alguém me pode explicar o que se passa com as mulheres??
Primeiro com a chegada do calor, é vê-las “desfilar”,
logo pela manhã, no metro, ele é saias, tops, vestidos …
Visões frescas (entenda-se como se quiser),
 a mulher é dos mais belos “seres” que o Pai celestial criou.
Mas é um facto, por vezes dá-me “pena” dos homens.
Depois a minha pessoa …
“vive” numa “ilha” repleta de mulheres por (quase), todos os lados.
Agora ando na mão delas, sou quase “prato” principal.
A “maldade” é tanta que, primeiro querem cortar-me o cabelo (sonhem),
 depois mudar de óculos (isso), depois vestir-me de Sacoor (encandeceram),
calças da Salsa (só podem estar a gozar).
Saltam quase em coro
- Ficavas diferente, ficavas logo com outros “olhares” (plural).
Suposto seria ficar com outro olhar, ao mudar de óculos.
Outra...
- Ficavas logo com oteudoceolhar”.
 (obrigada pela parte que me toca, ou seja não o tenho ainda).
Andam difíceis de aturar, deve ser mesmo do tempo só pode.
Mas eu aturo com todo o “amor e carinho” com que elas de forma singela,
 e doce me dizem “muda o papel do embrulho”.
Fora de prazo portanto, mal “embrulhada”.
Para quê perder o humor com estes “docinhos”?
Agora é a minha vez.
- Bem assim sendo, podem fazer acompanhar a mudança toda com um
Mercedes CLS.
Feras.
-Tu não tens carta.
Tau ... Embrulha Maria.
-E, qual o problema, não é para ser em grande?
Mandam o Mercedes e mandam logo um “Ambrósio”
(sem ferrero roché que a Maria está de dieta).
Também podem juntar malas Carolina Herrera, ou Burberry assim como assim,
não tarda muito acordo e volto a ser como sou.
Pronto Mulheres ... riem-se.
Óh! espécie mais estranha … MULHERES!
(não posso viver com, nem sem elas…essa é que é essa.
Abençoadas sejam as "minhas" mulheres).

O Som foi-me dado pela minha "namorada" oficial ...
Entenda-se: Amiga do peito, Alma, Coração, de uma vida de 6 anos,
de gritos no silêncio de gritos e sorrisos na rua, de passos dados, de mãos dadas...
Porque entre nós a palavra amizade é GRANDE ...
é tão grande, que ela me tem perdoado as falhas, os esquecimentos,
a falta, quando lhe faço falta ...
Todos os dias és a Mulher que se lembra de mim a qualquer momento.
Por isso e porque nós entendemos... I Love You, minha Pedrinha da Lua..

Maria
Beijo n´oteudoceolhar.