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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

..." A Ti " ...

(Fotografia de minha Autoria)

"Ser ou não ser eis a questão!"
Já assim dizia alguém...
E eu, eu  que tanto queria ser Poeta para junto ao Mar,
soletrar letras e letrinhas conjugadas numa só arte a de...Amar!
Poeta não sou mas aprendo com as poucas palavras que escrevo....
A Ti dedicar uma a uma como se tua mulher fosse...
Para Te Amar, e sussurrar o meu Amor a Ti Ó Mar...
Caminho junto a Ti, sinto-me gelada, um gelo que me aquece a alma...
Alma minha que só Tu entendes, e a Ti somente pertence ...
Gosto de parar e olhar a tua imensidão...
Gosto de adivinhar sem resposta que mundos lá longe te olham...
Se alguém olha de fronte para Ti tal como eu?
Se alguém coloca questões sem resposta, se para Ti sorri,
se o Teu gelo aquece a alma de mais alguém...
Vou deambulando, pensando em mil e uma coisas, ou simplesmente
num vazio interior preenchido somente por Ti.
A Ti pertenço, a Ti volto, a Ti Amo, a Ti e só a Ti Mar..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar




terça-feira, 27 de setembro de 2016

..."Praia"...


(Foto de minha Autoria)


“ Era algo que se podia evitar, mas, por vezes não me é possível.
Praia? Não, não ligo minimamente a praia, mas (e como em tudo na vida há sempre um mas), porque não, acompanha-la, na verdade nem é muito complicado, não é mulher que seja muito difícil de “aturar”, até porque praia é sinónimo de “praia com pouca gente, para estar á vontade ouviste?”.
E eu fazendo ouvidos de mercador lanço apenas um “Ok!”.
Quem me manda a mim, ir nestas coisas?
Um livro, uma cadeira e uma imensidão de água pela frente (bem antes água a uma imensidão de gente).
Algo que também se torna fácil vivendo longe da confusão tem os seus quês e os seus porquês. Nem tudo é mau, e afinal de contas do longe se faz perto.
Eu mantenho-me na minha paz e sossego, companhia de um livro e a companhia de uma mulher…a minha.
Verdade por vezes até podia querer que no meio de tanta coisa a companhia desejada fosse outra…mas (outro mas).
E porque não óculos de sol?
O sol está quente, a água apesar de tudo apetecível, olho para ela e sinto vontade de me refrescar. Penso duas vezes e sou  levado a pensar mais outras duas.
Fico atónico, não sei penso “é do calor só pode”, uma visão que se torna numa visão única e por momentos divago.
Estava, estava simplesmente deslumbrante…atribuo culpas ao calor, e ao ser o primeiro dia de praia com ela.
Deixei-me estar apenas e só a contempla-la. Gestos calmos de quem usufrui do momento da paisagem daquilo que para si é sinónimo de prazer.
Olho-a enfeitiçado pela forma como se move, como se deita ao sol…olho o corpo molhado, como se um sinal de pecado se tratasse…olho-a molhada.  Pequenas gotas deslizam sobre os seus seios.
Corpo dourado, corpo, corpo…palavras de emoções e sensações que emergem agora de meu corpo.
Mas quem me manda a mim ficar como espectador de um espectáculo que á partida não era meu?
Firme volto às palavras do meu livro, deixo rolarem pela mente sem que façam quaisquer sentido.
Sem me dar conta volto a contemplar…gestos de quem passa óleo num corpo que continua a saber-me bem olhar…está dourado, e vem-me à mente o sabor  do sal o cheiro da maresia…suspiro, deixo cair o livro na areia, e levanto-me direitinho ao mar, direitinho á água.
- onde vais?
- já venho….
Vou, vou lavar a alma para ver se tudo aquilo que por lá anda a navegar se vai com a água fria do mar.
Resultado? Fria a água quente a mente e o corpo.
Já diz o ditado “há razões, que a própria razão desconhece…”
É desta.
Sair da água contemplar o “objecto” de desejo e “fazer-me” a terra.
Olho-a novamente já seca.
- Anda!
- O quê?
- Anda, veste-te.
- Estás doido? Ainda não há duas horas que aqui estamos, no foi isto que combinamos.
- Vá anda, e por uma vez que seja faz o que te digo, e não vale a pena fazeres mais perguntas que eu não respondo.
Não vale a pena dizer que não me falou durante o trajecto até casa.
Abro a porta do carro e peço-lhe para sair, reticente acaba por aceder ao meu pedido.
Pé ante pé de forma descompassada, tal e qual uma criança que amuou por não ter aquele brinquedo tão desejado.
Sobe,  atravessa a porta.
Sem tempo para respirar tomo-a nos meus braços rodopiando, pelo hall, pela sala, descompassados como antes a tinha visto a ela, agora éramos os dois.
Que importa no momento qual o compasso?
Já tinha sido mais do que suficiente o compasso de espera, desde que a vi sair de dentro de água, desde que imaginei o sabor de cada gota, do toque naquela pele dourada de um sol que teimava a queimar.
Aposto que não queimava mais do que o desejo que eu sentia.
Acabou-se, o momento era meu, e seria nosso.
De rompante larga-me e com um ar assustado diz.
- O que se passa?
- Tudo e nada.
Respondi tomando-a de novo nos meus braços, sabia sem sombra de dúvida a sal, cheirava à maresia tendo a pele ainda quente, suave como uma qualquer pétala de rosa…suave, suave e minha.
Um momento, apenas um instante para fechar os olhos e saborear o momento.
Olhava-me incrédula, olhava-me em sinal de espera, em sinal de quem aguarda alcançar, algo que não sabe muito bem o quê.
O momento, o momento...aquele em que a deito no chão, aquele em que deposito os meus lábios sedentos na sua boca trémula, o momento em que deposito todo o meu ser naquele corpo também ele trémulo.
Desejava-a hoje como ontem."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


domingo, 25 de setembro de 2016

... "Ao Mar" ...



(Foto de Minha Autoria)

"Aqui me sento me invento e reinvento, 
Sob o teu olhar atento mar, sob o olhar atento do Por do Sol..
Sobre a luz que se quer fazer noite, que me acorda para o dia...
Aqui me sento e reinvento...
 Sob o olhar atento do que sou hoje... 
do que fui ontem, no que serei amanhã. 
Aqui me sento invento e reinvento, na tua imensidão me perco e encontro...
Para te Amar hoje Amar amanhã, Amar Mar...
 Sob todos os olhares sentires que de ti advém sobre mim. 
Incondicional é o meu sentir, o gelo, o quente, tu e só tu Mar…"


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar




sábado, 24 de setembro de 2016



"E mais uma vez começa a acontecer, é um acordar e sentir a mente "entorpecer"...
Dias há que por cá nada há a fazer...
Instala-se o egoísmo de quem simplesmente quer baixar os braços...
Sim este Ser medonho também sou eu...
Sim este ser triste, envelhecido, e descabido de ideias também sou eu...
Ontem estive assim, hoje acordo assim...
Dormir torna-se tão esgotante como acordar...
Estou cansada de mim...
Estou e estou !!
Não entendo os sinais do corpo, nem os sinais do que ele precisa...
Entrego-me ao querer desaparecer para todos e mais algum lugar...
Porque eu não quero simplesmente ser ou estar..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
Se achares por bem volta para a Ler!
Muito obrigada)




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

..." Volto"...



"E volto para o lugar que nunca deixei...
Sob o olhar atento do piano, sob olhar da lua cintilante, sob o sabor salgado do Mar...
Por vezes fico cá, por vezes vou para lá...
Desconheço ambos os lugares...
Porque não me sinto parte de qualquer um destes mundos...
Porque nasci assim e assim irei morrer...
Presa aos meus encantos, presa aos meus amores...
Esses sei que desencanto  não me dão,
que sorrisos me devolvem, quando lágrimas lhes levo...
Se me apetece Encosto-me  ao Mar, delicio-me com o seu ondular...
Se me apetece, vou passo a passo pelo Mar afora deixando-me estar no seu ondular como se dedos voassem sobre as teclas de um piano...
Se me apetece chamo pela Lua e segredo-lhe palavrinhas, coisas de "meninas" tontinhas...
Aqui apetece-me tudo o que me apetecer, porque aqui sou quem eu quero ser...
Louca ou doida varrida, aventureira, destemida...
Mas vivo toda a fantasia inexistente, para esta romântica persistente...
Sou e serei...quem sou!!
Eu!!

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar

(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
Se achares por bem volta para a Ler!
Muito obrigada)




quinta-feira, 22 de setembro de 2016

..."Fui Vê-los"...


"As minhas caminhadas levaram-me lá ...
Invariavelmente como tantas vezes faço fui comtempla-los...
Os três Magníficos ...
Aquele pedacinho de história que nos acabou por unir...
Fui vê-los...
Olhei-os e deixei que uma das mais aveludadas gavetas do meu coração se abrisse...
Click!!
Ei-la!
- Ficas sempre desse lado  porquê?
-Não sei, nunca passei para o outro lado, gosto de os olhar daqui...
Gosto de imaginar Histórias que por ali se devem ter passado noutros tempos...
Lembro-me da tua curiosidade,
lembro-me quando a curiosidade levou a que de parte a parte se desenha-se um ...
-Eu vou até ao outro lado!
-Vem, combinamos e eu vou estar á espera...
"Á minha espera?"
Irias estar á minha espera e eu iria ter de sair da minha zona de conforto?
...E...!?
E a surpresa da minha timidez foi a vergonha de te encarar olhos nos olhos,
e de soslaio ver como os mesmo eram fogo,
um fogo que ardia, e que eu achei absolutamente divinal...
Desde o primeiro olhar percebi que em tudo eras diferente...
E foste...
Levaste-me ao céu, cortaste-me em  dor o âmago que aceitei,
porque por entre todas as voltas ensinaste-me...
...o que nunca ninguém me ensinou...
...mesmo quando me magoavam...
... a Olhar-me, a Ver-me, a Aceitar-me...
Em tudo, no Eu e em tudo o que o Eu faz...
Por isso perdoo-te a dor, o corte que não se fez vida e a vida que continuaste a ter...
Perdoo-te tudo porque saí de cá para o lado de lá...
Porque tudo aceitei, e porque pelo meio de tudo te Amei...
Puxaste-me  sabiamente para ti ensinaste-me a voltar a amar,
como a voltar a perder, como simplesmente a voltar a voar...
A voltar a ter assas, as assas que me cortaram,
e que ajudaste a voltassem a crescer... 
Para do nada encontrar o Amor...
Um Amor Puro e Solto para voar comigo...
Um Amor que sabe quem és, e tudo o que por mim fizeste e assim o entendo,
porque pelo meio da felicidade e dor...graças a Ti encontrei um Amor...
E eu nas minhas caminhadas, muita das vezes pego na maquina na música
...e lá vou eu comtempla-los...
E pensar em tantas de tantas vidas que por ali passam, inclusive a nossa...
Que foi uma vida de verão a verão, e assim bastou...e assim ficou, e assim ficamos...
Estás e estarás sempre na caixa mais aveludada do meu coração...
Sabendo eu com toda a certeza que não fui apenas uma história de Verão...

Maria Ferreira.

Beijo n´oteudocelhar

(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
Se achares por bem volta para a Ler!
Muito obrigada)




quarta-feira, 21 de setembro de 2016

... " A Pena " ...


(Foto de Minha Autoria)


“Pego na pena, sem pena…
Abro o tinteiro…
Pego na pena e “encharco-a” de tinta, preta, de cores às cores, tanto faz…
Tanto me faz!
Pego na pena, com pena e sob pena de te tornar a escrever.
Se te dou sinais de que sim estou aqui, para quê te escrever?
Para quê te ver?
Se fecho os olhos e te planto tal e qual uma roseira em flor…
Planto-te à minha frente.
Num, dois, três, pensamentos que me levam a considerar o toque, e o pegar na pena.
Pego na pena, sob pena de cair na tentação de te escrever…
Olho o  tinteiro à minha frente, olho-o e parece querer-me dizer
“decide-te, ou tiras a pena e escreves, ou fecha-me!”.
Fico num impasse, no passo a dar…
E avanço, sem pena e de pena na mão, escrevo-te...
Conjugo as palavras que teimosamente teimam em não querer sair de mim…
Um pingo de cor negra, no alvo do papel…
Uma, duas palavras, não mais “sim ainda estou aqui…”.
“E estou, sabes que estou. Estou aqui hoje como estava ontem”.
Mais uma frase que poderia ter escrito, mas impera em mim o silêncio que conjugo a sós.
É conjugado em mim, e não só em mim...
Porque sei que desse lado, ainda aí estás e por aí te manténs.
Entende o silêncio, envolve-te nele,
 e na palavra, e mínimas palavras que te escrevo…
Entende as mesmas que são mínimas, mas são palavras,
e estão aí, escritas num negro, que acabas por colorir na tua mente.
Aceita-as, como sei que as irás aceitar...
Sei que as aceitas porque conheço a tua sede.
 A sede de água cristalina...
Aceita-as que eu sob pena de não te as conseguir devolver novamente entrego-me a mim e no silêncio, volto a fechar o tinteiro num gesto pausado, num gesto pensado.
Em que sim, o volto a fechar para o voltar a abrir para um novo dia,
e em que pego na pena sob pena de pensar “Estarás aí?”
E do pensamento, virão cristalinas como a àgua que saceia a tua sede,
as palavras "coloridas" que cobrem o meu silêncio vestido de negro...
"Sim estou aqui..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

... " Sem palavras " ...



"Sem palavras, é como fico, e como me sinto.
Quero “arrancar” de mim, todas uma a uma, e simplesmente não consigo.
Fecho os olhos, e assim me deixo estar.
Procuro-a contemplativa, olhar negro, como negra é a noite estrelada.
Procuro-a e encontro-a junto ao molhe.
Procuro-a e vejo-a sem a ver, de olhar perdido na imensidão que à sua frente se estende.
Gosto do silêncio que trás o seu olhar...
Suave e calmo como calmo é o Mar, quando por ele nos perdemos a navegar.
Sem palavras, é assim que me sinto.
Puxo de um cigarro e deixo-me estar encostado ao carro,
simplesmente a contempla-la, enquanto ela voa, longe…
Lá bem longe, por mundos seus.
Por mundos tidos como seus, de encantos secretos, de segredos segredados, nas palavras.
Aquelas que me faltam, aquelas que são ditas no silêncio de um olhar, que irei buscar.
Sempre quero ver que palavras ali estão escritas naqueles olhos negros.
Que ditam aqueles olhos tão contemplativos.
Que dizem?
Que tem lá escrito?
Dirão alguma coisa?
Carregam o peso de que palavras, pensadas e sonhadas?
Que ditam os seus olhos?
Ditam “palavras”.
Palavras aquelas palavras que não consigo articular…
Nem procuro encarar, porque as quero ir buscar.
No silêncio, no silêncio do teu olhar”.

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.


...“Vejo-te nos meus sonhos…”




"-vejo-te nos meus sonhos.
Diz-me com um ar sonhador, no rosto.
Procuro em mim a resposta às questões: “será que me vê nos seus sonhos?
Como me vê ela no seus sonhos?
Será que me vê mesmo?”
Coloco a mim mesmo questões para as quais não vejo, nem encontro resposta.
Coloco questões a mim que simplesmente encontro em Ti…
Encontro-me nela sem a ver, encontro-me nela sem a ter,
encontro nela o que nela deposito, o que dela tiro.
O ar que me falta quando quero “respirar”,
esvai-se e por vezes sinto-me quase como se a esvair-me estivesse.
Pesa-me a mente, pesa-me a vontade da ilusão que voa desmedidamente.
Pesa-me o peso de a querer e não a ter.
Apetece-me escrever-lhe cartas, cartas envoltas num sabor agri-doce,
o sabor que retiro de mim, quando para mim olho.
Sinto-lhe os beijos, sinto-lhe os desejos, sinto como se sentada ao meu lado estivesse.
Pateta é o “poeta” que quer fazer poemas sem os saber fazer.
Que sei eu de juntar palavras?
Nada!
Não as junto, não as uno mas sinto-me em comunhão com as mesmas.
Poeta queria ser, para a ti devolver parte do meu ser,
e não ser, que entre ser foge de si mesmo.
Será que ias ler os meus poemas?
Será?
Não sou poeta tão pouco.
Mero mortal, que se sente “imortalizado” num sonho que vive em ti.
Com o que sonhas tu?
Eu sou sonho?
Sou mero sonho, ou vês-me na tua realidade?
Queria, eu queria ser poeta.
Queria, para te escrever palavras,
que voassem sobre campos de estrelas de um céu estrelado
de beijos que te mandaria, juntamente com um recado.
“vês-me nos teus sonhos?”
Queria uma resposta simples, uma simples resposta, apenas e só três letras.
“Sim”.
Um sim, deste-me um sim.
E eu que queria apenas três letras sonho com a conjugação dessas três letras numa frase.
"Sim… vejo-te nos meus sonhos”.

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.

(alguém um dia disse-me "vejo-te nos meus sonhos", eu passei para a pele desse alguém...
porque simplesmente não sabia se era sonho de alguém...Hoje sou!!
...data do escrito algures 2011)

domingo, 18 de setembro de 2016

..." I´m coming to hold you now " ...




...I´m coming to hold you now ...
So please be brave, to erase all that is lost, and bring me home...
To win...everything that´s is ahead of us!
Don´t, don´t you feel lost!
Let me be the one, to be lost along the way...
Let me aport on a dock...in to your dreams, lose all your fears...
In to your arms I go, to hold you, to be stuck on you, to feel you,
in a insanity way,
 to make me sure I was lost all along the away,
and lost I don´t want to stay...
So do it!
Follow me, let me protect you from yourself!
Come in to my arms, again, let all your fears behind,
smile, all your tears away...
It´s safe now...
I will always protect you My Love ...

So..... Follow Me!

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

..."Lágrima Cintilantes"...



“Naqueles dias, em que eu fico…
Quieta no sossego do meu canto, no canto encantado da tua memória…
Na memória, daquilo que somos “agora”, num hoje feito de ontem…
Saí, andei às voltas, perdi-me, por ventura encontrei-me, algures, algures…
As ruas cheias ou vazias, nada me dizem…
Os campos, fazem esta que é uma história de faz de conta…
E eu olho aquelas gotas e gotinhas caídas do céu…
Lágrimas caídas do céu que se misturam, com a minha dor de não te ver…
Não, não leves por certa a palavra “dor”…
Elas caem, misturam-se com as gotas de gotinhas da chuva que cai suavemente sobre o meu rosto, e me leva a sorrir com o pensamento do teu sorriso…
Memórias cintilantes do ontem, tidas ao meu olhar com o brilho do teu sorriso,
Vês, combino o meu sorriso no teu, e a mistura suave das lágrimas cintilantes, do sorriso de outrora…
Deixa, deixa que se misturem, as tuas nas minhas…
 Numa mistura de sorrisos tidos e soltos por entre lágrimas cintilantes…”

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.




sexta-feira, 9 de setembro de 2016

... "Maria e o Mar"...



“Lançei-me a Ti como sempre faço, de alma e coração…
Diferente porém…
Porque desta vez lancei a alma e o coração a Ti…
Despi-me dos dois e lancei-os aos Teus pés.
Alma e coração lançados a uma só Amor.
O Teu!
Despida de roupas, lanço-me a Ti…
Emvolvo-me no Teu ondular, respiro o Teu respirar…
Devolves-me a mão num único toque carregado de uma emoção, que conheço de antemão…
Eu e Tu…
Como sempre, como sempre somos…
Como sempre seremos, Eu e Tu!
Volta tudo ao espaço, ao tempo de uma contagem do agora…
E Eu e Tu, somos sempre Nós…
E Eu e Tu, num doce Amar, entre Maria e o Mar…”

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


quinta-feira, 1 de setembro de 2016





"No mundo onde tu vives…
Eu vivi!
No mundo onde tu te cobres…
Eu me cobri!
No mundo onde navegas…...
Eu naveguei!
No mundo onde sangras…
Eu sangrei!
No mundo, pelo mundo onde voas…
Outrora de assas cortadas eu não voei.
No mundo onde eles vivem…
Eu viverei!
No meu mundo, para o meu mundo…
No canto e encanto do sorriso que outrora te dei, hoje vivo, contigo em mim…
E eu em ti viverei?
Em que mundo?
Num mundo com o qual eu apenas sonhei…
Num mundo em que apenas eu viverei".

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

..." A Ti " ...

(Fotografia de minha Autoria)

"Ser ou não ser eis a questão!"
Já assim dizia alguém...
E eu, eu  que tanto queria ser Poeta para junto ao Mar,
soletrar letras e letrinhas conjugadas numa só arte a de...Amar!
Poeta não sou mas aprendo com as poucas palavras que escrevo....
A Ti dedicar uma a uma como se tua mulher fosse...
Para Te Amar, e sussurrar o meu Amor a Ti Ó Mar...
Caminho junto a Ti, sinto-me gelada, um gelo que me aquece a alma...
Alma minha que só Tu entendes, e a Ti somente pertence ...
Gosto de parar e olhar a tua imensidão...
Gosto de adivinhar sem resposta que mundos lá longe te olham...
Se alguém olha de fronte para Ti tal como eu?
Se alguém coloca questões sem resposta, se para Ti sorri,
se o Teu gelo aquece a alma de mais alguém...
Vou deambulando, pensando em mil e uma coisas, ou simplesmente
num vazio interior preenchido somente por Ti.
A Ti pertenço, a Ti volto, a Ti Amo, a Ti e só a Ti Mar..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar




terça-feira, 27 de setembro de 2016

..."Praia"...


(Foto de minha Autoria)


“ Era algo que se podia evitar, mas, por vezes não me é possível.
Praia? Não, não ligo minimamente a praia, mas (e como em tudo na vida há sempre um mas), porque não, acompanha-la, na verdade nem é muito complicado, não é mulher que seja muito difícil de “aturar”, até porque praia é sinónimo de “praia com pouca gente, para estar á vontade ouviste?”.
E eu fazendo ouvidos de mercador lanço apenas um “Ok!”.
Quem me manda a mim, ir nestas coisas?
Um livro, uma cadeira e uma imensidão de água pela frente (bem antes água a uma imensidão de gente).
Algo que também se torna fácil vivendo longe da confusão tem os seus quês e os seus porquês. Nem tudo é mau, e afinal de contas do longe se faz perto.
Eu mantenho-me na minha paz e sossego, companhia de um livro e a companhia de uma mulher…a minha.
Verdade por vezes até podia querer que no meio de tanta coisa a companhia desejada fosse outra…mas (outro mas).
E porque não óculos de sol?
O sol está quente, a água apesar de tudo apetecível, olho para ela e sinto vontade de me refrescar. Penso duas vezes e sou  levado a pensar mais outras duas.
Fico atónico, não sei penso “é do calor só pode”, uma visão que se torna numa visão única e por momentos divago.
Estava, estava simplesmente deslumbrante…atribuo culpas ao calor, e ao ser o primeiro dia de praia com ela.
Deixei-me estar apenas e só a contempla-la. Gestos calmos de quem usufrui do momento da paisagem daquilo que para si é sinónimo de prazer.
Olho-a enfeitiçado pela forma como se move, como se deita ao sol…olho o corpo molhado, como se um sinal de pecado se tratasse…olho-a molhada.  Pequenas gotas deslizam sobre os seus seios.
Corpo dourado, corpo, corpo…palavras de emoções e sensações que emergem agora de meu corpo.
Mas quem me manda a mim ficar como espectador de um espectáculo que á partida não era meu?
Firme volto às palavras do meu livro, deixo rolarem pela mente sem que façam quaisquer sentido.
Sem me dar conta volto a contemplar…gestos de quem passa óleo num corpo que continua a saber-me bem olhar…está dourado, e vem-me à mente o sabor  do sal o cheiro da maresia…suspiro, deixo cair o livro na areia, e levanto-me direitinho ao mar, direitinho á água.
- onde vais?
- já venho….
Vou, vou lavar a alma para ver se tudo aquilo que por lá anda a navegar se vai com a água fria do mar.
Resultado? Fria a água quente a mente e o corpo.
Já diz o ditado “há razões, que a própria razão desconhece…”
É desta.
Sair da água contemplar o “objecto” de desejo e “fazer-me” a terra.
Olho-a novamente já seca.
- Anda!
- O quê?
- Anda, veste-te.
- Estás doido? Ainda não há duas horas que aqui estamos, no foi isto que combinamos.
- Vá anda, e por uma vez que seja faz o que te digo, e não vale a pena fazeres mais perguntas que eu não respondo.
Não vale a pena dizer que não me falou durante o trajecto até casa.
Abro a porta do carro e peço-lhe para sair, reticente acaba por aceder ao meu pedido.
Pé ante pé de forma descompassada, tal e qual uma criança que amuou por não ter aquele brinquedo tão desejado.
Sobe,  atravessa a porta.
Sem tempo para respirar tomo-a nos meus braços rodopiando, pelo hall, pela sala, descompassados como antes a tinha visto a ela, agora éramos os dois.
Que importa no momento qual o compasso?
Já tinha sido mais do que suficiente o compasso de espera, desde que a vi sair de dentro de água, desde que imaginei o sabor de cada gota, do toque naquela pele dourada de um sol que teimava a queimar.
Aposto que não queimava mais do que o desejo que eu sentia.
Acabou-se, o momento era meu, e seria nosso.
De rompante larga-me e com um ar assustado diz.
- O que se passa?
- Tudo e nada.
Respondi tomando-a de novo nos meus braços, sabia sem sombra de dúvida a sal, cheirava à maresia tendo a pele ainda quente, suave como uma qualquer pétala de rosa…suave, suave e minha.
Um momento, apenas um instante para fechar os olhos e saborear o momento.
Olhava-me incrédula, olhava-me em sinal de espera, em sinal de quem aguarda alcançar, algo que não sabe muito bem o quê.
O momento, o momento...aquele em que a deito no chão, aquele em que deposito os meus lábios sedentos na sua boca trémula, o momento em que deposito todo o meu ser naquele corpo também ele trémulo.
Desejava-a hoje como ontem."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


domingo, 25 de setembro de 2016

... "Ao Mar" ...



(Foto de Minha Autoria)

"Aqui me sento me invento e reinvento, 
Sob o teu olhar atento mar, sob o olhar atento do Por do Sol..
Sobre a luz que se quer fazer noite, que me acorda para o dia...
Aqui me sento e reinvento...
 Sob o olhar atento do que sou hoje... 
do que fui ontem, no que serei amanhã. 
Aqui me sento invento e reinvento, na tua imensidão me perco e encontro...
Para te Amar hoje Amar amanhã, Amar Mar...
 Sob todos os olhares sentires que de ti advém sobre mim. 
Incondicional é o meu sentir, o gelo, o quente, tu e só tu Mar…"


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar




sábado, 24 de setembro de 2016



"E mais uma vez começa a acontecer, é um acordar e sentir a mente "entorpecer"...
Dias há que por cá nada há a fazer...
Instala-se o egoísmo de quem simplesmente quer baixar os braços...
Sim este Ser medonho também sou eu...
Sim este ser triste, envelhecido, e descabido de ideias também sou eu...
Ontem estive assim, hoje acordo assim...
Dormir torna-se tão esgotante como acordar...
Estou cansada de mim...
Estou e estou !!
Não entendo os sinais do corpo, nem os sinais do que ele precisa...
Entrego-me ao querer desaparecer para todos e mais algum lugar...
Porque eu não quero simplesmente ser ou estar..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
Se achares por bem volta para a Ler!
Muito obrigada)




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

..." Volto"...



"E volto para o lugar que nunca deixei...
Sob o olhar atento do piano, sob olhar da lua cintilante, sob o sabor salgado do Mar...
Por vezes fico cá, por vezes vou para lá...
Desconheço ambos os lugares...
Porque não me sinto parte de qualquer um destes mundos...
Porque nasci assim e assim irei morrer...
Presa aos meus encantos, presa aos meus amores...
Esses sei que desencanto  não me dão,
que sorrisos me devolvem, quando lágrimas lhes levo...
Se me apetece Encosto-me  ao Mar, delicio-me com o seu ondular...
Se me apetece, vou passo a passo pelo Mar afora deixando-me estar no seu ondular como se dedos voassem sobre as teclas de um piano...
Se me apetece chamo pela Lua e segredo-lhe palavrinhas, coisas de "meninas" tontinhas...
Aqui apetece-me tudo o que me apetecer, porque aqui sou quem eu quero ser...
Louca ou doida varrida, aventureira, destemida...
Mas vivo toda a fantasia inexistente, para esta romântica persistente...
Sou e serei...quem sou!!
Eu!!

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar

(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
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Muito obrigada)




quinta-feira, 22 de setembro de 2016

..."Fui Vê-los"...


"As minhas caminhadas levaram-me lá ...
Invariavelmente como tantas vezes faço fui comtempla-los...
Os três Magníficos ...
Aquele pedacinho de história que nos acabou por unir...
Fui vê-los...
Olhei-os e deixei que uma das mais aveludadas gavetas do meu coração se abrisse...
Click!!
Ei-la!
- Ficas sempre desse lado  porquê?
-Não sei, nunca passei para o outro lado, gosto de os olhar daqui...
Gosto de imaginar Histórias que por ali se devem ter passado noutros tempos...
Lembro-me da tua curiosidade,
lembro-me quando a curiosidade levou a que de parte a parte se desenha-se um ...
-Eu vou até ao outro lado!
-Vem, combinamos e eu vou estar á espera...
"Á minha espera?"
Irias estar á minha espera e eu iria ter de sair da minha zona de conforto?
...E...!?
E a surpresa da minha timidez foi a vergonha de te encarar olhos nos olhos,
e de soslaio ver como os mesmo eram fogo,
um fogo que ardia, e que eu achei absolutamente divinal...
Desde o primeiro olhar percebi que em tudo eras diferente...
E foste...
Levaste-me ao céu, cortaste-me em  dor o âmago que aceitei,
porque por entre todas as voltas ensinaste-me...
...o que nunca ninguém me ensinou...
...mesmo quando me magoavam...
... a Olhar-me, a Ver-me, a Aceitar-me...
Em tudo, no Eu e em tudo o que o Eu faz...
Por isso perdoo-te a dor, o corte que não se fez vida e a vida que continuaste a ter...
Perdoo-te tudo porque saí de cá para o lado de lá...
Porque tudo aceitei, e porque pelo meio de tudo te Amei...
Puxaste-me  sabiamente para ti ensinaste-me a voltar a amar,
como a voltar a perder, como simplesmente a voltar a voar...
A voltar a ter assas, as assas que me cortaram,
e que ajudaste a voltassem a crescer... 
Para do nada encontrar o Amor...
Um Amor Puro e Solto para voar comigo...
Um Amor que sabe quem és, e tudo o que por mim fizeste e assim o entendo,
porque pelo meio da felicidade e dor...graças a Ti encontrei um Amor...
E eu nas minhas caminhadas, muita das vezes pego na maquina na música
...e lá vou eu comtempla-los...
E pensar em tantas de tantas vidas que por ali passam, inclusive a nossa...
Que foi uma vida de verão a verão, e assim bastou...e assim ficou, e assim ficamos...
Estás e estarás sempre na caixa mais aveludada do meu coração...
Sabendo eu com toda a certeza que não fui apenas uma história de Verão...

Maria Ferreira.

Beijo n´oteudocelhar

(A todos aqueles que tem a gentileza de comentar tenho por hábito dar a resposta.
Se achares por bem volta para a Ler!
Muito obrigada)




quarta-feira, 21 de setembro de 2016

... " A Pena " ...


(Foto de Minha Autoria)


“Pego na pena, sem pena…
Abro o tinteiro…
Pego na pena e “encharco-a” de tinta, preta, de cores às cores, tanto faz…
Tanto me faz!
Pego na pena, com pena e sob pena de te tornar a escrever.
Se te dou sinais de que sim estou aqui, para quê te escrever?
Para quê te ver?
Se fecho os olhos e te planto tal e qual uma roseira em flor…
Planto-te à minha frente.
Num, dois, três, pensamentos que me levam a considerar o toque, e o pegar na pena.
Pego na pena, sob pena de cair na tentação de te escrever…
Olho o  tinteiro à minha frente, olho-o e parece querer-me dizer
“decide-te, ou tiras a pena e escreves, ou fecha-me!”.
Fico num impasse, no passo a dar…
E avanço, sem pena e de pena na mão, escrevo-te...
Conjugo as palavras que teimosamente teimam em não querer sair de mim…
Um pingo de cor negra, no alvo do papel…
Uma, duas palavras, não mais “sim ainda estou aqui…”.
“E estou, sabes que estou. Estou aqui hoje como estava ontem”.
Mais uma frase que poderia ter escrito, mas impera em mim o silêncio que conjugo a sós.
É conjugado em mim, e não só em mim...
Porque sei que desse lado, ainda aí estás e por aí te manténs.
Entende o silêncio, envolve-te nele,
 e na palavra, e mínimas palavras que te escrevo…
Entende as mesmas que são mínimas, mas são palavras,
e estão aí, escritas num negro, que acabas por colorir na tua mente.
Aceita-as, como sei que as irás aceitar...
Sei que as aceitas porque conheço a tua sede.
 A sede de água cristalina...
Aceita-as que eu sob pena de não te as conseguir devolver novamente entrego-me a mim e no silêncio, volto a fechar o tinteiro num gesto pausado, num gesto pensado.
Em que sim, o volto a fechar para o voltar a abrir para um novo dia,
e em que pego na pena sob pena de pensar “Estarás aí?”
E do pensamento, virão cristalinas como a àgua que saceia a tua sede,
as palavras "coloridas" que cobrem o meu silêncio vestido de negro...
"Sim estou aqui..."


Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

... " Sem palavras " ...



"Sem palavras, é como fico, e como me sinto.
Quero “arrancar” de mim, todas uma a uma, e simplesmente não consigo.
Fecho os olhos, e assim me deixo estar.
Procuro-a contemplativa, olhar negro, como negra é a noite estrelada.
Procuro-a e encontro-a junto ao molhe.
Procuro-a e vejo-a sem a ver, de olhar perdido na imensidão que à sua frente se estende.
Gosto do silêncio que trás o seu olhar...
Suave e calmo como calmo é o Mar, quando por ele nos perdemos a navegar.
Sem palavras, é assim que me sinto.
Puxo de um cigarro e deixo-me estar encostado ao carro,
simplesmente a contempla-la, enquanto ela voa, longe…
Lá bem longe, por mundos seus.
Por mundos tidos como seus, de encantos secretos, de segredos segredados, nas palavras.
Aquelas que me faltam, aquelas que são ditas no silêncio de um olhar, que irei buscar.
Sempre quero ver que palavras ali estão escritas naqueles olhos negros.
Que ditam aqueles olhos tão contemplativos.
Que dizem?
Que tem lá escrito?
Dirão alguma coisa?
Carregam o peso de que palavras, pensadas e sonhadas?
Que ditam os seus olhos?
Ditam “palavras”.
Palavras aquelas palavras que não consigo articular…
Nem procuro encarar, porque as quero ir buscar.
No silêncio, no silêncio do teu olhar”.

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.


...“Vejo-te nos meus sonhos…”




"-vejo-te nos meus sonhos.
Diz-me com um ar sonhador, no rosto.
Procuro em mim a resposta às questões: “será que me vê nos seus sonhos?
Como me vê ela no seus sonhos?
Será que me vê mesmo?”
Coloco a mim mesmo questões para as quais não vejo, nem encontro resposta.
Coloco questões a mim que simplesmente encontro em Ti…
Encontro-me nela sem a ver, encontro-me nela sem a ter,
encontro nela o que nela deposito, o que dela tiro.
O ar que me falta quando quero “respirar”,
esvai-se e por vezes sinto-me quase como se a esvair-me estivesse.
Pesa-me a mente, pesa-me a vontade da ilusão que voa desmedidamente.
Pesa-me o peso de a querer e não a ter.
Apetece-me escrever-lhe cartas, cartas envoltas num sabor agri-doce,
o sabor que retiro de mim, quando para mim olho.
Sinto-lhe os beijos, sinto-lhe os desejos, sinto como se sentada ao meu lado estivesse.
Pateta é o “poeta” que quer fazer poemas sem os saber fazer.
Que sei eu de juntar palavras?
Nada!
Não as junto, não as uno mas sinto-me em comunhão com as mesmas.
Poeta queria ser, para a ti devolver parte do meu ser,
e não ser, que entre ser foge de si mesmo.
Será que ias ler os meus poemas?
Será?
Não sou poeta tão pouco.
Mero mortal, que se sente “imortalizado” num sonho que vive em ti.
Com o que sonhas tu?
Eu sou sonho?
Sou mero sonho, ou vês-me na tua realidade?
Queria, eu queria ser poeta.
Queria, para te escrever palavras,
que voassem sobre campos de estrelas de um céu estrelado
de beijos que te mandaria, juntamente com um recado.
“vês-me nos teus sonhos?”
Queria uma resposta simples, uma simples resposta, apenas e só três letras.
“Sim”.
Um sim, deste-me um sim.
E eu que queria apenas três letras sonho com a conjugação dessas três letras numa frase.
"Sim… vejo-te nos meus sonhos”.

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.

(alguém um dia disse-me "vejo-te nos meus sonhos", eu passei para a pele desse alguém...
porque simplesmente não sabia se era sonho de alguém...Hoje sou!!
...data do escrito algures 2011)

domingo, 18 de setembro de 2016

..." I´m coming to hold you now " ...




...I´m coming to hold you now ...
So please be brave, to erase all that is lost, and bring me home...
To win...everything that´s is ahead of us!
Don´t, don´t you feel lost!
Let me be the one, to be lost along the way...
Let me aport on a dock...in to your dreams, lose all your fears...
In to your arms I go, to hold you, to be stuck on you, to feel you,
in a insanity way,
 to make me sure I was lost all along the away,
and lost I don´t want to stay...
So do it!
Follow me, let me protect you from yourself!
Come in to my arms, again, let all your fears behind,
smile, all your tears away...
It´s safe now...
I will always protect you My Love ...

So..... Follow Me!

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

..."Lágrima Cintilantes"...



“Naqueles dias, em que eu fico…
Quieta no sossego do meu canto, no canto encantado da tua memória…
Na memória, daquilo que somos “agora”, num hoje feito de ontem…
Saí, andei às voltas, perdi-me, por ventura encontrei-me, algures, algures…
As ruas cheias ou vazias, nada me dizem…
Os campos, fazem esta que é uma história de faz de conta…
E eu olho aquelas gotas e gotinhas caídas do céu…
Lágrimas caídas do céu que se misturam, com a minha dor de não te ver…
Não, não leves por certa a palavra “dor”…
Elas caem, misturam-se com as gotas de gotinhas da chuva que cai suavemente sobre o meu rosto, e me leva a sorrir com o pensamento do teu sorriso…
Memórias cintilantes do ontem, tidas ao meu olhar com o brilho do teu sorriso,
Vês, combino o meu sorriso no teu, e a mistura suave das lágrimas cintilantes, do sorriso de outrora…
Deixa, deixa que se misturem, as tuas nas minhas…
 Numa mistura de sorrisos tidos e soltos por entre lágrimas cintilantes…”

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar.




sexta-feira, 9 de setembro de 2016

... "Maria e o Mar"...



“Lançei-me a Ti como sempre faço, de alma e coração…
Diferente porém…
Porque desta vez lancei a alma e o coração a Ti…
Despi-me dos dois e lancei-os aos Teus pés.
Alma e coração lançados a uma só Amor.
O Teu!
Despida de roupas, lanço-me a Ti…
Emvolvo-me no Teu ondular, respiro o Teu respirar…
Devolves-me a mão num único toque carregado de uma emoção, que conheço de antemão…
Eu e Tu…
Como sempre, como sempre somos…
Como sempre seremos, Eu e Tu!
Volta tudo ao espaço, ao tempo de uma contagem do agora…
E Eu e Tu, somos sempre Nós…
E Eu e Tu, num doce Amar, entre Maria e o Mar…”

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar


quinta-feira, 1 de setembro de 2016





"No mundo onde tu vives…
Eu vivi!
No mundo onde tu te cobres…
Eu me cobri!
No mundo onde navegas…...
Eu naveguei!
No mundo onde sangras…
Eu sangrei!
No mundo, pelo mundo onde voas…
Outrora de assas cortadas eu não voei.
No mundo onde eles vivem…
Eu viverei!
No meu mundo, para o meu mundo…
No canto e encanto do sorriso que outrora te dei, hoje vivo, contigo em mim…
E eu em ti viverei?
Em que mundo?
Num mundo com o qual eu apenas sonhei…
Num mundo em que apenas eu viverei".

Maria Ferreira

Beijo n´oteudoceolhar