..." Amo-te "...

"... é um aperto que me aperta sem se desapertar...

...Quando longe de mim estás, sem que eu saiba para onde me virar...

...Perco o rumo, até que chegues, até que me aconchegue ao teu colo,
 até que segredes ao ouvido "mãe Amo-te, muito..."...

...É uma espécie de existir e deambular por aqui ou por ali,
é apenas estar, pensar, ter vontade de desistir, nada fazendo sentido ...

Tomo o rumo do telefone, ele não toca, eu toco nele, para chegar a ti,
e saltitas uma palavrinha lenta "Mãeeee...",
o coração bate, a distância encurta-se e "Filhoooo",
 assim decorrem as primeiras quatro palavras de um dialogo  de chamadass,
 de atenção, para as tarefas diárias,
 para o "tenho saudades tuas, és o meu amor...",
lá vem elas segredadas e guardadas,
cá dentro junto a todo e quaisquer lamento das palavras que guardo...
Balsamo, visto-me de imediato com o Amo-te que me dás,
o sorriso que soltas, um falamos mais logo que estou a jogar...

Pura inocência na demencência dos grandes...

É duro seu mãe, por vezes é...a Mãe é sempre "má"...
Mas, quando o mundo se revolta, e dá uma volta, nos atinge e fere...?

Qual o colinho que nos acolhe, nos mima, nos ama, incondicionalmente?

"Mãeeee"... 

Fico com esse mãe...
Aconchegado à força do não chorar da saudade de tanto te Amar...
Mesmo na ausência...
Mesmo quando a mãe é "má".

Ser "Mãe" É...

Mas ser filho também o É...

E nós somos ..."

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

..."Tempo"...

“O Tempo passa tremendamente devagar…  E eu, nele apenas me limito a deitar.  E deito-me e espero…  Pacientemente, enquanto lá longe, o mundo corre desenfreadamente…  Longe do tempo pausado e demorado que é o tempo…  O tempo, o meu tempo...  O tempo que é meu...  E que tanto tempo leva a passar, porque nele me deito,   para amanhã junto a ele, me volte com tempo a levantar…” Maria. Beijo n´oteudoceolhar.

..."Ode a Ti Mar"...

“Vivia no lamento, aquele banhado na dor do sofrimento…

De ti viver apartada, de por ti viver encantada,

de por ti sentir a imensidão, que de ti advém, e vem até mim…

ó dor esta da sede de ti em mim, de a ti me aconchegar,

quando num lamento rola por ti uma lágrima de saudade,

por ti  ó Mar…
Vivida na dor de um amar doce, de um azul celestial…

Terá cor o nosso sangue?

Será ele real no irreal deste amor, tão meu, tão e só meu…?

Ó Mar de mim, de ti do eles que não sabem o que é a ti amar

e apenas a ti se limitam “vazios” a contemplar…

Que procuram eles em ti ?

Que encontram eles em ti?

Que querem eles?

Tudo aquilo que eu dou e te dei a ti…

Por isso será em vão o seu triste fado feito canção…

Porque tudo aquilo que eles querem de ti,

guardo eu aqui dentro, tão dentro do meu coração”.

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia parcial ou integral)

 

..." Amo-te "...

"... é um aperto que me aperta sem se desapertar...

...Quando longe de mim estás, sem que eu saiba para onde me virar...

...Perco o rumo, até que chegues, até que me aconchegue ao teu colo,
 até que segredes ao ouvido "mãe Amo-te, muito..."...

...É uma espécie de existir e deambular por aqui ou por ali,
é apenas estar, pensar, ter vontade de desistir, nada fazendo sentido ...

Tomo o rumo do telefone, ele não toca, eu toco nele, para chegar a ti,
e saltitas uma palavrinha lenta "Mãeeee...",
o coração bate, a distância encurta-se e "Filhoooo",
 assim decorrem as primeiras quatro palavras de um dialogo  de chamadass,
 de atenção, para as tarefas diárias,
 para o "tenho saudades tuas, és o meu amor...",
lá vem elas segredadas e guardadas,
cá dentro junto a todo e quaisquer lamento das palavras que guardo...
Balsamo, visto-me de imediato com o Amo-te que me dás,
o sorriso que soltas, um falamos mais logo que estou a jogar...

Pura inocência na demencência dos grandes...

É duro seu mãe, por vezes é...a Mãe é sempre "má"...
Mas, quando o mundo se revolta, e dá uma volta, nos atinge e fere...?

Qual o colinho que nos acolhe, nos mima, nos ama, incondicionalmente?

"Mãeeee"... 

Fico com esse mãe...
Aconchegado à força do não chorar da saudade de tanto te Amar...
Mesmo na ausência...
Mesmo quando a mãe é "má".

Ser "Mãe" É...

Mas ser filho também o É...

E nós somos ..."

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

..."Tempo"...

“O Tempo passa tremendamente devagar…  E eu, nele apenas me limito a deitar.  E deito-me e espero…  Pacientemente, enquanto lá longe, o mundo corre desenfreadamente…  Longe do tempo pausado e demorado que é o tempo…  O tempo, o meu tempo...  O tempo que é meu...  E que tanto tempo leva a passar, porque nele me deito,   para amanhã junto a ele, me volte com tempo a levantar…” Maria. Beijo n´oteudoceolhar.

..."Ode a Ti Mar"...

“Vivia no lamento, aquele banhado na dor do sofrimento…

De ti viver apartada, de por ti viver encantada,

de por ti sentir a imensidão, que de ti advém, e vem até mim…

ó dor esta da sede de ti em mim, de a ti me aconchegar,

quando num lamento rola por ti uma lágrima de saudade,

por ti  ó Mar…
Vivida na dor de um amar doce, de um azul celestial…

Terá cor o nosso sangue?

Será ele real no irreal deste amor, tão meu, tão e só meu…?

Ó Mar de mim, de ti do eles que não sabem o que é a ti amar

e apenas a ti se limitam “vazios” a contemplar…

Que procuram eles em ti ?

Que encontram eles em ti?

Que querem eles?

Tudo aquilo que eu dou e te dei a ti…

Por isso será em vão o seu triste fado feito canção…

Porque tudo aquilo que eles querem de ti,

guardo eu aqui dentro, tão dentro do meu coração”.

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proíbida cópia parcial ou integral)