! !

sábado, 29 de outubro de 2011

... "Deixe estar minha senhora..."



Para variar um pouco, o meu Eu... óculos escuros, cabeça encostada no assento do barco a olhar o rio.
Enquanto não chega a hora.
Sinto o cabelo que já me vai deslizando braços abaixo, e penso nos anos que tem levado para o sentir assim.
Estou num estado de calmia aparente, ou não fossem as intermináveis horas que ao que parece vão continuar, este fim-de-semana. Mais um sábado, só mais um e depois “fecho para obras”.
Do nada quebra-se o meu silêncio. Alguém que se vem sentar ao meu lado.
- deixe estar minha senhora.
Aquele deixe estar minha senhora, entrou cá dentro de “estalo”.
Onde está a menina e moça que eu disse que nunca iria crescer?
Tão estranho aquele “minha senhora”, ao mesmo tempo que é estranho acaba por “cair” bem.
O barco faz-se ao rio e lá está tudo onde tem estado ao longo destes anos, a diferença, reside em olhar e ver tanta gente á “pesca” (?)
Vidas e mais vidas…
Olho como tantas vezes olho por entre a multidão.
Tantas almas, tantas vidas.
Olhos os mais novos “desenho”, os seus sonhos, desejos e anseios. Amores e desamores “escritos” em rostos perdidos no infinito. Os mais velhos que procuram não olhar para o relógio da vida.
Vidas e mais vidas às “claras”, às “escuras”, tanta fachada, tanto fingimento, bem como tanta vida por entre sorrisos e risos.
E eu observo tudo, por detrás dos meus óculos escuros. Sempre foi assim gosto mais de ver e observar a ser observada ou vista.
Alguém num comentário dizia que eu sou “terra a terra”, verdade que sou. Além de uma “fera” com um quê de “mázinha” sou mesmo terra a terra e por vezes escapa-me a crueldade e maldade dos outros.
Olho o rio a calmia e penso que apesar de tudo prefiro ser assim, ainda que procurando abrir um pouco os olhos, se o consigo? Ás vezes.
Olho o rio e penso “ou ontem, ao final do dia ou hoje”
Ontem parecia que o céu ia desabar e as ondas, juntamente com o vento estavam por demais.
Mas sem chuva ainda consegui ir apanhar vento neste cabelo de menina e moça, terra a terra e “plantei-me”, no meu lado, o de cá a olhar as ondas, que os catamarans ao passarem criavam, para delicia dos meus olhos, vê-las chegar a terra.
Dava um nocturno e tanto.
Deixei-me estar a saborear o vento, e depois um sorriso e um até amanhã.
E no descontrolo do vento tento controlar o cabelo no caminho feito a pé até casa.
Sem dúvida, penso de mim para mim, digam o que disserem, falem, gritem “berrem”, e se tiverem cabeça para pensar se é que o sabem fazer, façam-no …
Porque seja como for eu sou mesmo uma senhora, e o resto são favas contadas.

(28-10-2011)



Maria

Um beijo n´oteudoceolhar.


(Secreta sou mesmo "terra a terra"...adorei, por demais essa expressão. Obrigada).


terça-feira, 25 de outubro de 2011

... "oteudoceolhar - 6 anos"...




Este blog sempre foi uma espécie de “filho” para mim, sempre funcionou como uma forma de exteriorizar, através da escrita, tudo o que me ia e vai na alma.
Durante anos foi um escape para outros mundos…de blog em blog “fugia” da minha realidade e entrava em realidades “opostas” (ou não).
Sempre procurei escrever da única forma que sei, e da única forma com que faço outras coisas…de uma forma, simples. “clara” (quanto baste), procurando por vezes resguardar-me ou resguardar os meus.
Se o consegui?
Talvez ... não em alguns dos casos…algumas das vezes sei que não o consegui, e nessas vezes fi-lo porque quis que assim fosse. Hoje de alguns meses a esta parte, menos ainda.
Durante anos foi-me “cortada” a imaginação, durante alguns anos neguei formas de ser e de estar na escrita, que são muito minhas. Medo, insegurança transportadas ao ser inseguro que fui (e por vezes sou), levaram-me a negar formas de ser e estar “Aqui”.
Os ventos, diz a música – Winds of Change – Scorpions, são e foram de mudança.
Estamos no mês de Outubro, e este é o mês em que oteudoceolhar, faz pouco mais de 6 anos, e de “pedra e cal” aqui me mantenho.
Com paragens obrigatórias que levaram a que muitos daqueles que por aqui passavam “partissem”, ou simplesmente terminassem os seus blogs, ou partissem para tão famosas redes sociais, que dispenso.
Mantenho-me fiel e vou procurar manter a minha escrita na sua simplicidade, “liberta-me”, ajuda-me a algo tão simples (novamente a mesma palavra), como “respirar”.
Tive medo, "respeito" (tenho mesmo de colocar a palavra, olhando e vendo-a como ridícula no hoje), escondi-me e hoje mudo de atitude, hoje volto à estaca zero, e ao invés de criar outro blog para expor o meu outro eu, faço-o aqui…quem não entender, basta apenas não ler.
Mantenho-me aqui, continuarei a escrever como escrevia e a acrescentar algo mais, uma outra forma de escrever (ou não), uma outra forma de sentir.
Não pretendo e mais uma vez digo que me entendam, ou que se coloquem na minha pessoa, apenas que leiam.
Eu sei que leem, sei que o fazem muita das vezes em silêncio, bem como sei que há os que aqui passam e nada lhes diz, o que veem ou leem.
O blog é meu, o blog sou Eu. Assim será e aqui a minha liberdade irá permanecer até que eu assim considere que a minha postura tem de mudar.
Amizades ganhas, amizades perdidas amigas/amigos…colocar culpas? Não o farei, sei onde, como e quando falhei, e sei que não sou a única. Mea Culpa!
Amor perdido e cortado bem mais fundo do que pela própria raiz. Morto.
Sedução, atracção, “Ilusão”, um mundo novo…tudo, tudo faz e fará parte do outro lado de Maria, tudo fará parte de oteudoceolhar.
Tenho como sempre tive as minhas “musas”.
Reais “irreais”, homens ou mulheres, poemas ou poetas, textos, um simples olhar a quem passa, um simples fechar os olhos. O que quer que fosse servia e serve para me "despertar" para as palavras.
Um dia preocupei-me com o que podia estar a mais ou a menos num texto, hoje preocupo-me em escrever.
Existe a “musa”, existe e irá existir até que eu me permita que assim seja.
Oteudoceolhar irá manter-se e se depender de mim por muito e muito tempo, outrora de “casa cheia”, hoje casa cheia na mesma, está quem faz falta estar, está quem quer estar.
Hoje não tenho medo do que escrevo do que sinto e transporto para o "papel" isso mesmo.
Lápis da censura … aqui não, aqui sim, escrevam o que quiserem, digam o que disserem…hoje Eu sou assim.
Tu que voltas, a Ti te agradeço a “gentileza”, a companhia, o silêncio envolto em palavras.
Agradeço no ontem e agradeço no hoje…o amanhã esse, já diz o ditado “ninguém o viu…”
Fica o som que deu origem ao nome do meu blog Pedro Abrunhosa – Se eu fosse um dia o teu Olhar – Os olhos são o espelho da alma, a minha se a quiserem ver, basta apenas e só ler...chegar até ela poucos tem e terão o condão de o conseguir.
Basta olhar o meu template, tantas vezes me foi dito para o mudar, não mudo...Ela simboliza o meu signo feito por uma artista Japonesa, se não me falha a memória de seu nome Kagaya. O meu signo e a postura, a cabeça baixa, porque no meu entender se os olhos são o espelho da alma eles não tem de ser vistos ou encarados de frente...
A alma essa poucos terão o condão, e até mesmo eu, muita das vezes nem eu sei quem "habita", “o que habita”, quem, como e quando...por isso basta ler.
Obrigada/do, por estarem aí, e por aí continuarem.

A todos um beijo n´oteudoceolhar.

Maria.

sábado, 22 de outubro de 2011

... Há uma semana foi assim ...







"Olá miga, então tudo bem? Estava aqui a ver o por do sol e lembrei-me de te ligar. Pensei "a minha irmã é que devia estar aqui...".
A malta veio ver o surf a Peniche..."
E a conversa continua por entre desabafos, por entre palavras de esperança e conforto...
Eu e as palavras.
Quem me manda a mim ser "amiga" das palavras?
Desligo e o que me "salta" ao sentir é o gesto e a palavra "amiga/irmã".
Mais uma corda lançada onde com todas as forças me tenho de agarrar.
Venho avenida abaixo, já passam das 22 horas, e eu passo bem pela multidão quase inexistente sem ser vista.
O objectivo é só um.
Castigar o corpo por todos os males da "mente".
Passo a passo grama a grama...ando como se de um amanhã inexistente se tratasse .
Rumo ao outro lado onde me faltam os "bracinhos" para um abracinho...e mais uma vez "castigo-me" e faço o caminho a pé.
Sem fôlego e de olhos razos, chego a casa quando bate a meia noite.
Mais um dia e amanhã mais um. Agora é "gastar" e gastar todo o tempo e somar e somar.
Amanhã...





17-11-2011

...mais um inicio de semana, depois de um fim de semana de loucos.
Sumatório? Mais 20 horas, o que é igual a positivo ainda para mais tendo o reconhecimento da chefe.
A ordem do dia é para continuar a somar, e eu pelo respeito e pela minha função acima de tudo, somo.
Olho e procuro verdades, procuro os porquês, e mesmo assim não entendo o que não me faz ser entendida.
É a somar ... e num "olá", que voa para o outro lado do mundo, chegam de Angola "Ecos"
A outra corda lançada.
"MJ...bom dia, por aqui muito trabalho o que não justifica o injustificável, o não ter tempo para entrar em contacto com voçês...
A foto o que posso dizer? Está muito boa.
Um beijinho para ti, dá apoio á mãe e um beijinho para o meu sobrinho..."
O resultado só pode ser um...olhos razos.
A corda, a primeira corda que me foi lançada, volta a aconchegar-me a alma.
Sangue do meu sangue, os meus "homens", sãp o amparo, são a ajuda ...
Eles que nem sonham o que "pequeninas" palavras fazem a um ser como Eu.
Os Ecos chegam ... e eu a cada dia que passa apenas "rezo", para que estes ecos estejam onde não estiveram, no ontem... "Aqui".


Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

(contagem final do "soma e segue" - Sábado 38 horas.
E somando na próxima semana mais algumas horas, por isso uma pausa para actualizar o blog não faz mal nenhum, e a "boss" que vale ouro, nem está...e o dia ainda é uma "criança".
A música toca no Tube, e é a que fica no blog, sei que os meus "homens" iam gostar.
Levei a infância a ouvir esta banda de culto, e faz-me companhia pela tarde).


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

... Poison - Veneno ...


Há músicas que tem o condão de simplesmente, fazer despertar os sentidos...será?




“Your cruel device,
…não tenho.
your blood like ice,
…não! É quente.
one look could kill,
…deixa que mate.
my pain, your thrill,
…a nossa “dor” a nossa emoção

I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop,
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much),
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
You're poison running through my veins,
…não é veneno.
You're poison...
...sou? Diz-me.
I don't wanna break these chains.
…não quebres, “ata-me”
Your mouth so hot
…É? Diz-me que é.
your web, I'm caught,
…não, não estás...
your skin, so wet
… é? Diz-me que é.
black lace, on sweat
…suor, que envolve.
I hear you calling and it's needles and pins (and pins)
…não, não são. É apenas o chamamento…
I wanna hurt you just to hear you screaming my name
…com suavidade, e eu chamo por ti...pelo teu nome.
Don't wanna touch you, but you're under my skin (deep in)
…e é aí que quero ficar, entranhada em ti.
I wanna kiss you but your lips are venomous poison.
…o meu veneno sabe ao veneno dos teus lábios.
You're poison running through my veins,
…que corra, quente e veloz.
You're Poison...
…não, não sou…somos.
I don't wanna break these chains.
…não quebres “ata-me”
Poison....
…Sou? Diz-me.
One look (one look)
…e eu olho.
could kill (could kill)
…não mata, envolve.
my pain, your thrill
…a nossa “dor” a nossa emoção.
I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
You're poison running through my veins,
…não é veneno.
you're poison...
…sou? Diz-me.

I don't wanna break these chains.
…não quebres “ata-me”.
Poison...
…sou? Diz-me
I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
I don't wanna break these chains
…não quebres, “ata-me”
Poison... (poison)
…sou? Diz-me.
Running deep inside my veins...
…que corra, quente e veloz.
Running deep inside my veins...
…que corra, quente e veloz.
Poison... (poison)
…sou? Diz-me.
I don't wanna break these chains
…não quebres, “ata-me”
Poison...
…sou? Diz-me.
...
Ali Cooper - Poison
(Versus)
Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

... Ele bate ...



A luz ...?
Apago-a.
O som...?
Apenas um, o que corre na torneira da banheira.
O presente?
Eu.
O momento?
Apenas aquele.
Aquele em que sou perita ... fugir para me encontrar,
e nada melhor do que um banho.
Lavar a alma.
Pé ante pé...e a água toma-me.
Afundo-me, deixo-me afundar.
Olho a água que corre e ajudo-a a parar,
ajudo com o pé que teima em fechar a torneira.
Afundo-me, deixo-me ir ao fundo, de mim e em mim.
Sinto o cabelo á minha volta, vagueando pelos ombros,
voando sobre o meu corpo.
Deixo-me estar assim, perdendo a noção do tempo que vai passando,
dúvidas houvessem, bastava o sentir, bastava ouvi-lo.
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Fecho os olhos e o som, faz eco na, minha mente.
Deixo-me estar na paz, que a água me dá.
O som continua, deslizo pelo corpo que não aceito,
a mão que firme sente o bater do coração.
Ele bate...
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Fico a sentir o seu bater, durante mais algum tempo,
tempo que pareceu ser eterno,
tempo que mais parecia, nunca o ter ouvido.
Ele bate...
Volto, respiro, pouso a cabeça e deixo-me estar,
no silêncio que saboreio, no silêncio do apenas estar,
usufruir, de algo que me dá um prazer tão mas tão simples,
que é o sentir a água...
Ele bate...
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Ele bate...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar




domingo, 2 de outubro de 2011

... Agora que Te Vi ...




Um dia li num blog "Agora que Te vi já me posso ir embora..."
Palavras de alguém para outro alguém.
Palavras que não sendo minhas entendi como sempre.
Entendi-as com a sabedoria de quem sente e do sentir une as palavras em comunhão.
Lendo-as com atenção, como sempre o fiz,
não as entendi (entendendo), e hoje relembro-as e entendo-as.
Porque agora que Te vi já me posso ir embora…
com a certeza porém de que quero voltar para te reencontrar...
Fixo os meus olhos nos teus olhos.
Desenho num só olhar os teus lábios, Olho-te, Vejo-te, Ouço-te.
Brisa fresca de uma  juventude que brota de um ser que me eleva e leva a esboçar um sorriso.
Fecho os olhos e Vejo-te, e agora que Te vi já me posso ir embora...

Maria


(From me to you ... I believe  you'll understand, Sweet Kiss...Let´s just Breathe  )
"Stay with me
You're all I see

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean

I wonder everyday
As I look upon your face, aw huh...
Everything you gave
And nothing you would take, aw huh...
Nothing you would take
Everything you gave..."

Pearl Jam - Just Breathe.

Beijo n´oteudoceolhar.


(A frase faz parte de um poema do blog Sal da Nossa Pele, já tem alguns anos.
A certeza no meu Eu é a de hoje, aquela frase que não era minha hoje faz sentido para mim).

} @media handheld { #wrap { width:90%; } #main-top { width:100%; background:#FFF3DB; } #main-bot { width:100%; background:#FFF3DB; } #main-content { width:100%; background:#FFF3DB; } } #inner-wrap { padding:0 50px; } #blog-header { margin-bottom:0px; } #blog-header h1 { margin:0; padding:0 0 6px 0; font-size:225%; font-weight:normal; color:#612E00; } #blog-header h1 a:link { text-decoration:none; } #blog-header h1 a:visited { text-decoration:none; } #blog-header h1 a:hover { border:0; text-decoration:none; } #blog-header p { margin:0; padding:0; font-style:italic; font-size:94%; line-height:1.5em; } div.clearer { clear:left; line-height:0; height:10px; margin-bottom:12px; _margin-top:-4px; /* IE Windows target */ background:url("") no-repeat bottom left; } @media all { #main { width:560px; float:left; padding:8px 0; margin-left:-40px; } #sidebar { width:240px; float:right; padding:8px 0; margin-left:-50px; } @media handheld { #main { width:100%; float:none; } #sidebar { width:100%; float:none; } } #footer { clear:both; background:url("") no-repeat top left; padding-top:10px; _padding-top:6px; /* IE Windows target */ } #footer p { line-height:1.5em; font-family:Verdana, sans-serif; font-size:75%; } /* Typography :: Main entry ----------------------------------------------- */ h2.date-header { font-weight:normal; text-transform:capitalize; text-align:right; letter-spacing:.1em; font-size:90%; margin:0; padding:0; } .post { text-align:center; margin:8px 0 24px 0; line-height:1.5em; } h3.post-title { font-weight:normal; text-align:center; font-size:140%; color:#da70cd; margin:0; padding:0; } .post-body p { text-align:center; margin:0 0 .6em 0; } .post-footer { font-family:Verdana, sans-serif; color:#da70cd; font-size:74%; border-top:0px solid #BFB186; padding-top:6px; } .post ul { margin:0; padding:0; } .post li { line-height:1.5em; list-style:none; background:url("") no-repeat 0px .3em; vertical-align:top; padding: 0 0 .6em 17px; margin:0; } /* Typography :: Sidebar ----------------------------------------------- */ h2.sidebar-title { font-weight:normal; font-size:120%; margin:0; padding:0; color:#da70cd; } h2.sidebar-title img { margin-bottom:-4px; } #sidebar ul { font-family:Verdana, sans-serif; font-size:86%; margin:6px 0 12px 0; padding:0; } #sidebar ul li { list-style: none; padding-bottom:6px; margin:0; } #sidebar p { text-align:center; font-family:Verdana,sans-serif; font-size:86%; margin:0 0 .6em 0; } /* Comments ----------------------------------------------- */ #comments {} #comments h4 { font-weight:normal; font-size:120%; color:#29303B; margin:0; padding:0; } #comments-block { line-height:1.5em; } .comment-poster { background:url("") no-repeat 2px .35em; margin:.5em 0 0; padding:0 0 0 20px; font-weight:bold; } .comment-body { margin:0; padding:0 0 0 20px; } .comment-body p { font-size:100%; margin:0 0 .2em 0; } .comment-timestamp { font-family:Verdana, sans-serif; color:#29303B; font-size:74%; margin:0 0 10px; padding:0 0 .75em 20px; } .comment-timestamp a:link { color:#473624; text-decoration:underline; } .comment-timestamp a:visited { color:#716E6C; text-decoration:underline; } .comment-timestamp a:hover { color:#956839; text-decoration:underline; } .comment-timestamp a:active { color:#956839; text-decoration:none; } .deleted-comment { font-style:italic; color:gray; } .paging-control-container { float: right; margin: 0px 6px 0px 0px; font-size: 80%; } .unneeded-paging-control { visibility: hidden; } /* Profile ----------------------------------------------- */ #profile-container { margin-top:12px; padding-top:12px; height:auto; background:url("") no-repeat top left; } .profile-datablock { margin:0 0 4px 0; } .profile-data { display:inline; margin:0; padding:0 8px 0 0; text-transform:uppercase; letter-spacing:.1em; font-size:90%; color:#211104; } .profile-img {display:inline;} .profile-img img { float:left; margin:0 8px 0 0; border:1px solid #A2907D; padding:2px; } .profile-textblock { font-family:Verdana, sans-serif;font-size:86%;margin:0;padding:0; } .profile-link { margin-top:5px; font-family:Verdana,sans-serif; font-size:86%; } /* Post photos ----------------------------------------------- */ img.post-photo { border:1px solid #A2907D; padding:4px; } /* Feeds ----------------------------------------------- */ #blogfeeds { } #postfeeds { padding:0 0 12px 20px; }

sábado, 29 de outubro de 2011

... "Deixe estar minha senhora..."



Para variar um pouco, o meu Eu... óculos escuros, cabeça encostada no assento do barco a olhar o rio.
Enquanto não chega a hora.
Sinto o cabelo que já me vai deslizando braços abaixo, e penso nos anos que tem levado para o sentir assim.
Estou num estado de calmia aparente, ou não fossem as intermináveis horas que ao que parece vão continuar, este fim-de-semana. Mais um sábado, só mais um e depois “fecho para obras”.
Do nada quebra-se o meu silêncio. Alguém que se vem sentar ao meu lado.
- deixe estar minha senhora.
Aquele deixe estar minha senhora, entrou cá dentro de “estalo”.
Onde está a menina e moça que eu disse que nunca iria crescer?
Tão estranho aquele “minha senhora”, ao mesmo tempo que é estranho acaba por “cair” bem.
O barco faz-se ao rio e lá está tudo onde tem estado ao longo destes anos, a diferença, reside em olhar e ver tanta gente á “pesca” (?)
Vidas e mais vidas…
Olho como tantas vezes olho por entre a multidão.
Tantas almas, tantas vidas.
Olhos os mais novos “desenho”, os seus sonhos, desejos e anseios. Amores e desamores “escritos” em rostos perdidos no infinito. Os mais velhos que procuram não olhar para o relógio da vida.
Vidas e mais vidas às “claras”, às “escuras”, tanta fachada, tanto fingimento, bem como tanta vida por entre sorrisos e risos.
E eu observo tudo, por detrás dos meus óculos escuros. Sempre foi assim gosto mais de ver e observar a ser observada ou vista.
Alguém num comentário dizia que eu sou “terra a terra”, verdade que sou. Além de uma “fera” com um quê de “mázinha” sou mesmo terra a terra e por vezes escapa-me a crueldade e maldade dos outros.
Olho o rio a calmia e penso que apesar de tudo prefiro ser assim, ainda que procurando abrir um pouco os olhos, se o consigo? Ás vezes.
Olho o rio e penso “ou ontem, ao final do dia ou hoje”
Ontem parecia que o céu ia desabar e as ondas, juntamente com o vento estavam por demais.
Mas sem chuva ainda consegui ir apanhar vento neste cabelo de menina e moça, terra a terra e “plantei-me”, no meu lado, o de cá a olhar as ondas, que os catamarans ao passarem criavam, para delicia dos meus olhos, vê-las chegar a terra.
Dava um nocturno e tanto.
Deixei-me estar a saborear o vento, e depois um sorriso e um até amanhã.
E no descontrolo do vento tento controlar o cabelo no caminho feito a pé até casa.
Sem dúvida, penso de mim para mim, digam o que disserem, falem, gritem “berrem”, e se tiverem cabeça para pensar se é que o sabem fazer, façam-no …
Porque seja como for eu sou mesmo uma senhora, e o resto são favas contadas.

(28-10-2011)



Maria

Um beijo n´oteudoceolhar.


(Secreta sou mesmo "terra a terra"...adorei, por demais essa expressão. Obrigada).


terça-feira, 25 de outubro de 2011

... "oteudoceolhar - 6 anos"...




Este blog sempre foi uma espécie de “filho” para mim, sempre funcionou como uma forma de exteriorizar, através da escrita, tudo o que me ia e vai na alma.
Durante anos foi um escape para outros mundos…de blog em blog “fugia” da minha realidade e entrava em realidades “opostas” (ou não).
Sempre procurei escrever da única forma que sei, e da única forma com que faço outras coisas…de uma forma, simples. “clara” (quanto baste), procurando por vezes resguardar-me ou resguardar os meus.
Se o consegui?
Talvez ... não em alguns dos casos…algumas das vezes sei que não o consegui, e nessas vezes fi-lo porque quis que assim fosse. Hoje de alguns meses a esta parte, menos ainda.
Durante anos foi-me “cortada” a imaginação, durante alguns anos neguei formas de ser e de estar na escrita, que são muito minhas. Medo, insegurança transportadas ao ser inseguro que fui (e por vezes sou), levaram-me a negar formas de ser e estar “Aqui”.
Os ventos, diz a música – Winds of Change – Scorpions, são e foram de mudança.
Estamos no mês de Outubro, e este é o mês em que oteudoceolhar, faz pouco mais de 6 anos, e de “pedra e cal” aqui me mantenho.
Com paragens obrigatórias que levaram a que muitos daqueles que por aqui passavam “partissem”, ou simplesmente terminassem os seus blogs, ou partissem para tão famosas redes sociais, que dispenso.
Mantenho-me fiel e vou procurar manter a minha escrita na sua simplicidade, “liberta-me”, ajuda-me a algo tão simples (novamente a mesma palavra), como “respirar”.
Tive medo, "respeito" (tenho mesmo de colocar a palavra, olhando e vendo-a como ridícula no hoje), escondi-me e hoje mudo de atitude, hoje volto à estaca zero, e ao invés de criar outro blog para expor o meu outro eu, faço-o aqui…quem não entender, basta apenas não ler.
Mantenho-me aqui, continuarei a escrever como escrevia e a acrescentar algo mais, uma outra forma de escrever (ou não), uma outra forma de sentir.
Não pretendo e mais uma vez digo que me entendam, ou que se coloquem na minha pessoa, apenas que leiam.
Eu sei que leem, sei que o fazem muita das vezes em silêncio, bem como sei que há os que aqui passam e nada lhes diz, o que veem ou leem.
O blog é meu, o blog sou Eu. Assim será e aqui a minha liberdade irá permanecer até que eu assim considere que a minha postura tem de mudar.
Amizades ganhas, amizades perdidas amigas/amigos…colocar culpas? Não o farei, sei onde, como e quando falhei, e sei que não sou a única. Mea Culpa!
Amor perdido e cortado bem mais fundo do que pela própria raiz. Morto.
Sedução, atracção, “Ilusão”, um mundo novo…tudo, tudo faz e fará parte do outro lado de Maria, tudo fará parte de oteudoceolhar.
Tenho como sempre tive as minhas “musas”.
Reais “irreais”, homens ou mulheres, poemas ou poetas, textos, um simples olhar a quem passa, um simples fechar os olhos. O que quer que fosse servia e serve para me "despertar" para as palavras.
Um dia preocupei-me com o que podia estar a mais ou a menos num texto, hoje preocupo-me em escrever.
Existe a “musa”, existe e irá existir até que eu me permita que assim seja.
Oteudoceolhar irá manter-se e se depender de mim por muito e muito tempo, outrora de “casa cheia”, hoje casa cheia na mesma, está quem faz falta estar, está quem quer estar.
Hoje não tenho medo do que escrevo do que sinto e transporto para o "papel" isso mesmo.
Lápis da censura … aqui não, aqui sim, escrevam o que quiserem, digam o que disserem…hoje Eu sou assim.
Tu que voltas, a Ti te agradeço a “gentileza”, a companhia, o silêncio envolto em palavras.
Agradeço no ontem e agradeço no hoje…o amanhã esse, já diz o ditado “ninguém o viu…”
Fica o som que deu origem ao nome do meu blog Pedro Abrunhosa – Se eu fosse um dia o teu Olhar – Os olhos são o espelho da alma, a minha se a quiserem ver, basta apenas e só ler...chegar até ela poucos tem e terão o condão de o conseguir.
Basta olhar o meu template, tantas vezes me foi dito para o mudar, não mudo...Ela simboliza o meu signo feito por uma artista Japonesa, se não me falha a memória de seu nome Kagaya. O meu signo e a postura, a cabeça baixa, porque no meu entender se os olhos são o espelho da alma eles não tem de ser vistos ou encarados de frente...
A alma essa poucos terão o condão, e até mesmo eu, muita das vezes nem eu sei quem "habita", “o que habita”, quem, como e quando...por isso basta ler.
Obrigada/do, por estarem aí, e por aí continuarem.

A todos um beijo n´oteudoceolhar.

Maria.

sábado, 22 de outubro de 2011

... Há uma semana foi assim ...







"Olá miga, então tudo bem? Estava aqui a ver o por do sol e lembrei-me de te ligar. Pensei "a minha irmã é que devia estar aqui...".
A malta veio ver o surf a Peniche..."
E a conversa continua por entre desabafos, por entre palavras de esperança e conforto...
Eu e as palavras.
Quem me manda a mim ser "amiga" das palavras?
Desligo e o que me "salta" ao sentir é o gesto e a palavra "amiga/irmã".
Mais uma corda lançada onde com todas as forças me tenho de agarrar.
Venho avenida abaixo, já passam das 22 horas, e eu passo bem pela multidão quase inexistente sem ser vista.
O objectivo é só um.
Castigar o corpo por todos os males da "mente".
Passo a passo grama a grama...ando como se de um amanhã inexistente se tratasse .
Rumo ao outro lado onde me faltam os "bracinhos" para um abracinho...e mais uma vez "castigo-me" e faço o caminho a pé.
Sem fôlego e de olhos razos, chego a casa quando bate a meia noite.
Mais um dia e amanhã mais um. Agora é "gastar" e gastar todo o tempo e somar e somar.
Amanhã...





17-11-2011

...mais um inicio de semana, depois de um fim de semana de loucos.
Sumatório? Mais 20 horas, o que é igual a positivo ainda para mais tendo o reconhecimento da chefe.
A ordem do dia é para continuar a somar, e eu pelo respeito e pela minha função acima de tudo, somo.
Olho e procuro verdades, procuro os porquês, e mesmo assim não entendo o que não me faz ser entendida.
É a somar ... e num "olá", que voa para o outro lado do mundo, chegam de Angola "Ecos"
A outra corda lançada.
"MJ...bom dia, por aqui muito trabalho o que não justifica o injustificável, o não ter tempo para entrar em contacto com voçês...
A foto o que posso dizer? Está muito boa.
Um beijinho para ti, dá apoio á mãe e um beijinho para o meu sobrinho..."
O resultado só pode ser um...olhos razos.
A corda, a primeira corda que me foi lançada, volta a aconchegar-me a alma.
Sangue do meu sangue, os meus "homens", sãp o amparo, são a ajuda ...
Eles que nem sonham o que "pequeninas" palavras fazem a um ser como Eu.
Os Ecos chegam ... e eu a cada dia que passa apenas "rezo", para que estes ecos estejam onde não estiveram, no ontem... "Aqui".


Maria.
Beijo n´oteudoceolhar.

(contagem final do "soma e segue" - Sábado 38 horas.
E somando na próxima semana mais algumas horas, por isso uma pausa para actualizar o blog não faz mal nenhum, e a "boss" que vale ouro, nem está...e o dia ainda é uma "criança".
A música toca no Tube, e é a que fica no blog, sei que os meus "homens" iam gostar.
Levei a infância a ouvir esta banda de culto, e faz-me companhia pela tarde).


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

... Poison - Veneno ...


Há músicas que tem o condão de simplesmente, fazer despertar os sentidos...será?




“Your cruel device,
…não tenho.
your blood like ice,
…não! É quente.
one look could kill,
…deixa que mate.
my pain, your thrill,
…a nossa “dor” a nossa emoção

I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop,
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much),
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
You're poison running through my veins,
…não é veneno.
You're poison...
...sou? Diz-me.
I don't wanna break these chains.
…não quebres, “ata-me”
Your mouth so hot
…É? Diz-me que é.
your web, I'm caught,
…não, não estás...
your skin, so wet
… é? Diz-me que é.
black lace, on sweat
…suor, que envolve.
I hear you calling and it's needles and pins (and pins)
…não, não são. É apenas o chamamento…
I wanna hurt you just to hear you screaming my name
…com suavidade, e eu chamo por ti...pelo teu nome.
Don't wanna touch you, but you're under my skin (deep in)
…e é aí que quero ficar, entranhada em ti.
I wanna kiss you but your lips are venomous poison.
…o meu veneno sabe ao veneno dos teus lábios.
You're poison running through my veins,
…que corra, quente e veloz.
You're Poison...
…não, não sou…somos.
I don't wanna break these chains.
…não quebres “ata-me”
Poison....
…Sou? Diz-me.
One look (one look)
…e eu olho.
could kill (could kill)
…não mata, envolve.
my pain, your thrill
…a nossa “dor” a nossa emoção.
I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
You're poison running through my veins,
…não é veneno.
you're poison...
…sou? Diz-me.

I don't wanna break these chains.
…não quebres “ata-me”.
Poison...
…sou? Diz-me
I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
…Toca.
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
…abraça-me, forte. Num em dois em três abraços…
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
…queremos. Demais, e mais.
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
…"prova-me", e sente o sabor…
I don't wanna break these chains
…não quebres, “ata-me”
Poison... (poison)
…sou? Diz-me.
Running deep inside my veins...
…que corra, quente e veloz.
Running deep inside my veins...
…que corra, quente e veloz.
Poison... (poison)
…sou? Diz-me.
I don't wanna break these chains
…não quebres, “ata-me”
Poison...
…sou? Diz-me.
...
Ali Cooper - Poison
(Versus)
Maria

Beijo n´oteudoceolhar.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

... Ele bate ...



A luz ...?
Apago-a.
O som...?
Apenas um, o que corre na torneira da banheira.
O presente?
Eu.
O momento?
Apenas aquele.
Aquele em que sou perita ... fugir para me encontrar,
e nada melhor do que um banho.
Lavar a alma.
Pé ante pé...e a água toma-me.
Afundo-me, deixo-me afundar.
Olho a água que corre e ajudo-a a parar,
ajudo com o pé que teima em fechar a torneira.
Afundo-me, deixo-me ir ao fundo, de mim e em mim.
Sinto o cabelo á minha volta, vagueando pelos ombros,
voando sobre o meu corpo.
Deixo-me estar assim, perdendo a noção do tempo que vai passando,
dúvidas houvessem, bastava o sentir, bastava ouvi-lo.
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Fecho os olhos e o som, faz eco na, minha mente.
Deixo-me estar na paz, que a água me dá.
O som continua, deslizo pelo corpo que não aceito,
a mão que firme sente o bater do coração.
Ele bate...
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Fico a sentir o seu bater, durante mais algum tempo,
tempo que pareceu ser eterno,
tempo que mais parecia, nunca o ter ouvido.
Ele bate...
Volto, respiro, pouso a cabeça e deixo-me estar,
no silêncio que saboreio, no silêncio do apenas estar,
usufruir, de algo que me dá um prazer tão mas tão simples,
que é o sentir a água...
Ele bate...
Tum! Tum!
Tum! Tum!
Ele bate...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar




domingo, 2 de outubro de 2011

... Agora que Te Vi ...




Um dia li num blog "Agora que Te vi já me posso ir embora..."
Palavras de alguém para outro alguém.
Palavras que não sendo minhas entendi como sempre.
Entendi-as com a sabedoria de quem sente e do sentir une as palavras em comunhão.
Lendo-as com atenção, como sempre o fiz,
não as entendi (entendendo), e hoje relembro-as e entendo-as.
Porque agora que Te vi já me posso ir embora…
com a certeza porém de que quero voltar para te reencontrar...
Fixo os meus olhos nos teus olhos.
Desenho num só olhar os teus lábios, Olho-te, Vejo-te, Ouço-te.
Brisa fresca de uma  juventude que brota de um ser que me eleva e leva a esboçar um sorriso.
Fecho os olhos e Vejo-te, e agora que Te vi já me posso ir embora...

Maria


(From me to you ... I believe  you'll understand, Sweet Kiss...Let´s just Breathe  )
"Stay with me
You're all I see

Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn't I'm a fool you see
No one knows this more than me
As I come clean

I wonder everyday
As I look upon your face, aw huh...
Everything you gave
And nothing you would take, aw huh...
Nothing you would take
Everything you gave..."

Pearl Jam - Just Breathe.

Beijo n´oteudoceolhar.


(A frase faz parte de um poema do blog Sal da Nossa Pele, já tem alguns anos.
A certeza no meu Eu é a de hoje, aquela frase que não era minha hoje faz sentido para mim).