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terça-feira, 31 de julho de 2012

... "A Caminho da Luz" ...





“… Havia um mundo encantado, encontrado pela luz, de um Farol. 
Farol que dá luz às embarcações que vem à descoberta pelo Mar.
 Embarcações que se perdem tanto ou tão pouco em busca deste mundo, encontrar. 
-Como encontrar o caminho? 
Pensava o comandante, pensava o marujo. 
Há deriva andavam, e perdidos se encontravam.
 Terra… avistava-se terra. 
Via-se a luz do Farol, olhava-se em redor, 
e qual “ilha dos Amores”, ali estava ela, uma pequena ilha. 
Avistava-se terra, ali, além…
E ali estava a luz do Farol…. ali, além. 
O dia rompia, o sol espreitava, mas era em busca da luz do farol que eles navegavam. 
Perdidos, partiram, perdidos se encontravam…” 
Pousa o livro, fica a leitura para depois, 
enquanto de cabeça encostada a um tronco, 
deitado na areia, ela vai contando grão a grão, cada grão daquele extenso areal… 
Perdidos andavam os marujos… 
Mas ela sempre que perdida andava, 
ali e só se encontrava, porque ali o mundo é apenas feito de um mundo seu, muito seu. 
Conta grão a grão daquela areia, que conhece de cor, 
olha cada rocha que em si marcada está,
 ouve os sussurros do Mar, nos segredos a ele por contar. 
Ela ali se encontra num ir, com uma constante vontade de ficar….”.

Maria.





 Estas palavras ilustraram, um outro mundo, "ofereci-as" a quem as entende quando as lê...
A quem as gosta de ler.
Ainda assim não deixam de ser minhas, ainda assim, tem de estar, comigo, no meu mundo.
As fotos, já aqui estiveram,  mas é imperativo que aqui estejam ... 
Assim unidas num todo, que são elas que sou Eu.
A música foi um "achado", conhecia algumas, do mesmo autor, esta foi mesmo um achado, 
que para mim se enquadra no Post...
Continuo e mantenho-me  a sentir, a arte, o "sentir" à minha maneira, à minha forma...
Porque é assim que tem de ser, porque é assim que  EU SOU...
E eu Mereço Sê-lo... Tal e qual assim (obrigada).

Beijo n´oteudoceolhar.


terça-feira, 24 de julho de 2012

..."Diferentes dos demais"...




"Na fragilidade, do frágil ser que somos…
Adormeço, como gotas do orvalho matinal…
Sob o meu rosto adormecido, no teu peito acordado…
Sim Somos…
Somos frágeis, seres adormecidos no sonho acordado, na vida.
Acordados na vida adormecidos no sonho…
Sim somos!
Somos o olhar contemplativo, acordado, ou adormecido.
Somos apenas o que somos.
Somos apenas tudo, e nada…
Mas somos!
Somos nada do muito que nos ocupa…
Tudo e muito mais do que somos.
Frágeis, sim somos…
E no ser, ao invés do parecer…
Somos!
Eu, Tu..Ele.
Nós...
Seres invariavelmente, tidos como comuns, no meio dos demais.
Seres invariavelmente desiguais dos demais.
Porque nós somos, o rosto do ser e do parecer…
Somos o rosto adormecido…
que se estende, pelos verdes campos, regados pelo orvalho matinal,
de gotas e gotinhas de cada sonho nosso.
Porque nós somos…
Sim somos!
Eu sou, Tu és, ele é a conjugação de um só ser.
Aquele que é, aquele que será, não mais,
não a mais, mas sempre diferente dos demais.
Porque nós somos…
Sim  somos!"

Maria.
Beijo n´oteudoceolhar

(Proibida cópia parcial ou integral. Texto de minha autoria, registado em meu nome).

 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

... "Ilha dos Amores" ...




“Não quero ter vista para a “ilha dos horrores”…
Quero olhar-te e ver-te a Ti e em Ti a “ilha dos amores”.
Quero sentar-me aqui, assim de sorriso nos lábios a olhar para Ti…
Ver as ondas irem ao teu encontro.
Olhar as gaivotas sobre Ti voarem, em ti repousarem.
Deixa-me olhar-te a Ti “ilha dos amores”…
Dos tantos que por aqui passam,
e enamorados para Ti olham, com doces pecados,
por pensamentos inalterados, com caminhos a fazer inacabados.
Olho-te e por vezes olho-os,
de olhos em Ti pousados, em ti encantados.
Gostava de lhes ler o pensamento,
quando cúmplices se olham, em mil e uma promessas,
que se desenham num e noutro olhar.
Olho-os quando de fronte a ti se sentam,
com uma lágrima, posta e sobreposta num rosto,
que sopra “tiradas” lágrimas ao vento, que sinto e contemplo.
Tu ó “Ilha do amores”, acalenta os tremores, dos ditos corações…
Desolados em contemplação de “quês”, e “porquês”, em Ti…
Traz-lhes o sol, o ânimo o alento.
Segreda-lhes que não há pelo que equacionarem, pelo que temerem.
Acalma-lhes a alma, o espírito, recorda-lhes que sim, por vezes sobre Ti, o sol também se põem lá no planalto, feito do alto mar…
Traz-lhes ao olhar o brilho de simplesmente olhar para Ti…
Ilha dos Amores”.

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proibida cópia integral ou parcial. Texto de minha autoria, registado em meu nome)






sexta-feira, 6 de julho de 2012

..."Apenas alguém"...




 
"Um dia recordem-me como alguém.
Nem como nada, nem como ninguém...
Apenas e só como alguém.
Alguém que tocou no ouro e do seu pó,
fez um extenso areal de lagrimas e sal.
Não, não me recordem durante muitos dias...
Mas num e noutro.
Recordem-me como aquele alguém,
que passou pela vida, pela vida de outrém...
Por lá andou, por lá se fixou,
aquele alguém que fez uma ou outra coisa pelo outro.
Recordem o sorriso, o brilho do olhar, quando ainda era olhar.
Digam que na mente ficou a brilhar aquele doce olhar.
Um dois dias apenas, não mais, apenas e só, para recordar...
Este alguém de aquém e além Mar.
Recordem-me como filha, como mãe, como irmã, como amiga.
Que aos seus amou, que pelos seus foi amada.
Simples quanto baste para que de boca em boca,
dissessem ser uma mal amada.
Pelo tanto que amou...
Alguém, apenas e só alguém, nem como nada, nem como ninguém.
Alguém que amou o Mar, nele sempre se jogou  sem pensar.
Alguém que amou sonhar, correr pelos campos através da mente,
perdeu-se por cantos e encantos de um mundo encantado.
Onde lugar algum haveria para o pecado...
Alguém, digam que sim.
Alguém, apenas e só alguém, nem como nada, nem como ninguém...
Ainda sou, ainda fui, ainda serei, esse alguém...
Nascida e criada na terra de Camões...
Nascida e criada na terra de poetas grandes, e grandes poetas.
Nascida e criada aqui, sempre de olhos postos ali...
O mundo é, e sempre foi pequeno,
 por isso vivo e viverei num mundo encantado
 longe de olhares, longe de tudo e todos...
Um mundo encantado, de cheiros, cores, sabores,
paisagens de sonho,
paisagens de gentes misteriosamente envolvidas
 e tidas na minha demência, em pedidos de clemência...
Alguém, nem nada nem ninguém, digam sempre que apenas fui e sou...
Alguém".
 
Maria.
 
(Proíbida cópia integral ou parcial. Texto de minha autoria registado em meu nome)

A minha nova paixão...dois génios.
Acreditem...lutem, conquistem...
O mundo é de todos nós...
E algures há um arco-iris sob a nossa cabeça que nos leva a toda a parte...
Aproveitem...um dia, olham para o lado e essa "raridade", já terá desaparecido.
Brindo hoje a mim, mais um ano...a juntar aos outros 38 que estão para trás.
Quase a entrar na ternura dos 40, mas até lá...brindo ainda à ternura dos 39.

Um beijo n´oteudoceolhar.



 
 


 
 

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terça-feira, 31 de julho de 2012

... "A Caminho da Luz" ...





“… Havia um mundo encantado, encontrado pela luz, de um Farol. 
Farol que dá luz às embarcações que vem à descoberta pelo Mar.
 Embarcações que se perdem tanto ou tão pouco em busca deste mundo, encontrar. 
-Como encontrar o caminho? 
Pensava o comandante, pensava o marujo. 
Há deriva andavam, e perdidos se encontravam.
 Terra… avistava-se terra. 
Via-se a luz do Farol, olhava-se em redor, 
e qual “ilha dos Amores”, ali estava ela, uma pequena ilha. 
Avistava-se terra, ali, além…
E ali estava a luz do Farol…. ali, além. 
O dia rompia, o sol espreitava, mas era em busca da luz do farol que eles navegavam. 
Perdidos, partiram, perdidos se encontravam…” 
Pousa o livro, fica a leitura para depois, 
enquanto de cabeça encostada a um tronco, 
deitado na areia, ela vai contando grão a grão, cada grão daquele extenso areal… 
Perdidos andavam os marujos… 
Mas ela sempre que perdida andava, 
ali e só se encontrava, porque ali o mundo é apenas feito de um mundo seu, muito seu. 
Conta grão a grão daquela areia, que conhece de cor, 
olha cada rocha que em si marcada está,
 ouve os sussurros do Mar, nos segredos a ele por contar. 
Ela ali se encontra num ir, com uma constante vontade de ficar….”.

Maria.





 Estas palavras ilustraram, um outro mundo, "ofereci-as" a quem as entende quando as lê...
A quem as gosta de ler.
Ainda assim não deixam de ser minhas, ainda assim, tem de estar, comigo, no meu mundo.
As fotos, já aqui estiveram,  mas é imperativo que aqui estejam ... 
Assim unidas num todo, que são elas que sou Eu.
A música foi um "achado", conhecia algumas, do mesmo autor, esta foi mesmo um achado, 
que para mim se enquadra no Post...
Continuo e mantenho-me  a sentir, a arte, o "sentir" à minha maneira, à minha forma...
Porque é assim que tem de ser, porque é assim que  EU SOU...
E eu Mereço Sê-lo... Tal e qual assim (obrigada).

Beijo n´oteudoceolhar.


terça-feira, 24 de julho de 2012

..."Diferentes dos demais"...




"Na fragilidade, do frágil ser que somos…
Adormeço, como gotas do orvalho matinal…
Sob o meu rosto adormecido, no teu peito acordado…
Sim Somos…
Somos frágeis, seres adormecidos no sonho acordado, na vida.
Acordados na vida adormecidos no sonho…
Sim somos!
Somos o olhar contemplativo, acordado, ou adormecido.
Somos apenas o que somos.
Somos apenas tudo, e nada…
Mas somos!
Somos nada do muito que nos ocupa…
Tudo e muito mais do que somos.
Frágeis, sim somos…
E no ser, ao invés do parecer…
Somos!
Eu, Tu..Ele.
Nós...
Seres invariavelmente, tidos como comuns, no meio dos demais.
Seres invariavelmente desiguais dos demais.
Porque nós somos, o rosto do ser e do parecer…
Somos o rosto adormecido…
que se estende, pelos verdes campos, regados pelo orvalho matinal,
de gotas e gotinhas de cada sonho nosso.
Porque nós somos…
Sim somos!
Eu sou, Tu és, ele é a conjugação de um só ser.
Aquele que é, aquele que será, não mais,
não a mais, mas sempre diferente dos demais.
Porque nós somos…
Sim  somos!"

Maria.
Beijo n´oteudoceolhar

(Proibida cópia parcial ou integral. Texto de minha autoria, registado em meu nome).

 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

... "Ilha dos Amores" ...




“Não quero ter vista para a “ilha dos horrores”…
Quero olhar-te e ver-te a Ti e em Ti a “ilha dos amores”.
Quero sentar-me aqui, assim de sorriso nos lábios a olhar para Ti…
Ver as ondas irem ao teu encontro.
Olhar as gaivotas sobre Ti voarem, em ti repousarem.
Deixa-me olhar-te a Ti “ilha dos amores”…
Dos tantos que por aqui passam,
e enamorados para Ti olham, com doces pecados,
por pensamentos inalterados, com caminhos a fazer inacabados.
Olho-te e por vezes olho-os,
de olhos em Ti pousados, em ti encantados.
Gostava de lhes ler o pensamento,
quando cúmplices se olham, em mil e uma promessas,
que se desenham num e noutro olhar.
Olho-os quando de fronte a ti se sentam,
com uma lágrima, posta e sobreposta num rosto,
que sopra “tiradas” lágrimas ao vento, que sinto e contemplo.
Tu ó “Ilha do amores”, acalenta os tremores, dos ditos corações…
Desolados em contemplação de “quês”, e “porquês”, em Ti…
Traz-lhes o sol, o ânimo o alento.
Segreda-lhes que não há pelo que equacionarem, pelo que temerem.
Acalma-lhes a alma, o espírito, recorda-lhes que sim, por vezes sobre Ti, o sol também se põem lá no planalto, feito do alto mar…
Traz-lhes ao olhar o brilho de simplesmente olhar para Ti…
Ilha dos Amores”.

Maria.

Beijo n´oteudoceolhar.

(Proibida cópia integral ou parcial. Texto de minha autoria, registado em meu nome)






sexta-feira, 6 de julho de 2012

..."Apenas alguém"...




 
"Um dia recordem-me como alguém.
Nem como nada, nem como ninguém...
Apenas e só como alguém.
Alguém que tocou no ouro e do seu pó,
fez um extenso areal de lagrimas e sal.
Não, não me recordem durante muitos dias...
Mas num e noutro.
Recordem-me como aquele alguém,
que passou pela vida, pela vida de outrém...
Por lá andou, por lá se fixou,
aquele alguém que fez uma ou outra coisa pelo outro.
Recordem o sorriso, o brilho do olhar, quando ainda era olhar.
Digam que na mente ficou a brilhar aquele doce olhar.
Um dois dias apenas, não mais, apenas e só, para recordar...
Este alguém de aquém e além Mar.
Recordem-me como filha, como mãe, como irmã, como amiga.
Que aos seus amou, que pelos seus foi amada.
Simples quanto baste para que de boca em boca,
dissessem ser uma mal amada.
Pelo tanto que amou...
Alguém, apenas e só alguém, nem como nada, nem como ninguém.
Alguém que amou o Mar, nele sempre se jogou  sem pensar.
Alguém que amou sonhar, correr pelos campos através da mente,
perdeu-se por cantos e encantos de um mundo encantado.
Onde lugar algum haveria para o pecado...
Alguém, digam que sim.
Alguém, apenas e só alguém, nem como nada, nem como ninguém...
Ainda sou, ainda fui, ainda serei, esse alguém...
Nascida e criada na terra de Camões...
Nascida e criada na terra de poetas grandes, e grandes poetas.
Nascida e criada aqui, sempre de olhos postos ali...
O mundo é, e sempre foi pequeno,
 por isso vivo e viverei num mundo encantado
 longe de olhares, longe de tudo e todos...
Um mundo encantado, de cheiros, cores, sabores,
paisagens de sonho,
paisagens de gentes misteriosamente envolvidas
 e tidas na minha demência, em pedidos de clemência...
Alguém, nem nada nem ninguém, digam sempre que apenas fui e sou...
Alguém".
 
Maria.
 
(Proíbida cópia integral ou parcial. Texto de minha autoria registado em meu nome)

A minha nova paixão...dois génios.
Acreditem...lutem, conquistem...
O mundo é de todos nós...
E algures há um arco-iris sob a nossa cabeça que nos leva a toda a parte...
Aproveitem...um dia, olham para o lado e essa "raridade", já terá desaparecido.
Brindo hoje a mim, mais um ano...a juntar aos outros 38 que estão para trás.
Quase a entrar na ternura dos 40, mas até lá...brindo ainda à ternura dos 39.

Um beijo n´oteudoceolhar.