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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

... (A)corda...


Acordar, quando estamos adormecidos.
Adormecer acordado, nos sentidos, que sentimos.
Importante não acordar o sonho que adormecido acalenta,
o olhar acordado, no silêncio de um olhar perdido,
no ontem, no hoje…no aqui e no agora.
Reforço do entrelaçado laço que se faz num nó...

Maria
(Irei estar ausente...peço desculpa pelas visitas não efectuadas, retomarei aos poucos.
Valores mais altos se levantam, diz o ditado, aguardem em breve voltarei com novidades.
A todos o meu obrigada, deixo-vos o brilhante e único Yanni, ele voltou eu voltarei).
Beijo n´oteudoceolhar.






terça-feira, 20 de setembro de 2011

... Nada mais importa ...





Caranguejo
19 a 25 de setembro de 2010
Carta do Dia
8 de Ouros


“Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se iria partir aos pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.” (Martin Luther King)
Que grande exemplo! Quantos de nós fariam o mesmo? Quantas pessoas continuariam o seu caminho? Se nem os pequenos obstáculos ultrapassamos, se à mínima ameaça desistimos…
Pois é, o bem-estar pertence aos corajosos; pertence a todos aqueles que não se amedrontam com os “nãos” da vida e que se reinventam a cada queda! São eles que carregam o mundo nos ombros e o fazem crescer. Será que faz parte deste grupo restrito?
O Tarot pede-lhe que faça parte deste grupo de pessoas extraordinárias. Pode não ser fácil mas será, com toda a certeza, compensador.
Esta carta mostra a figura que um homem que trabalha alegremente. Ele é um aprendiz que mais tarde cumprirá as suas tarefas e se tornará um dia num mestre. Também ele ensinará! Todos somos aprendizes e todos seremos um dia mestres.
O 8 de Ouros aconselha a que desempenhe as suas tarefas com brio e vontade, nunca se esqueça que poder aprender coisas novas é uma bênção, a que nem toda a gente tem acesso. Não tenha pudor em pedir ajuda ou dizer que não sabe, pois ninguém nasce ensinado. Até os grandes mestres tiveram professores.

Vera Xavier - Sapo Astral
(para quem acredita nestas coisas).

 
O que é ser extraordinário? O que é ser um Ser extraordinário?
Para quê ser Ser extraordinário?
O Ser é o mais imperfeito de todos os Seres...
Eu sou um Ser imperfeito de sentimentos que entendo como perfeitos, ainda que...
Cansei-me da mentira, da falsidade.
Cansei-me de as ouvir de omitir e de também eu fazer parte de um ciclo que se tornou vicioso.
Aqui reside a diferença no hoje.
Não estou cansada, ainda não me perdoei, ainda me "fulmina" um ligeiro ódio contido,
 mas é ténue, é pequeno, a minha caixa está bem fechada e guardada,
 no fundo de um qualquer baú, e nada desejo aos que lá estão contidos,
fazem parte de um verbo que já não conjugo.
Tal e qual assim...
“Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se iria partir aos pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.” (Mather Luther King)
Todos os passos que dou hoje, voltaria a dar e não me arrependo de um único passo dado.
Outrora, os filmes eram feitos na minha mente, imaginava cenários hipotéticos ou não, e sofria por antecipação...cada vez acredito mais que a vida nos ensina a cada dia.
Não faço filmes, ainda que crie cenários.
Não tenho medo da vida, ainda que também na reviravolta e reviravoltas
que a mesma vai dando, considere, pense...mas manda a experiência que viva hoje,
amanhã mais um passo e depois mais outro.
As "dores" de hoje são diferentes, sei que a dor psicológica por vezes é mais forte do que a dor física,
e quando a dor física chegar, estarei cá, sofro o que tiver de sofrer, mas sofro por algo que pode acontecer a qualquer um. Um corte, uma queda, quase sempre nos curamos, ao passo que as "dores" psicológicas levam tempo a sarar, mas basta querer e eu quero...
Estou cansada de desistir, cansada de pensar que não sou capaz...
Quem é mais do que eu? Porquê?
Sejam, sejam o que quiserem...eu apenas quero ser eu, na minha total imperfeição.
Quero ao cair ter a força e vontade que não tive outrora...em me levantar.
Cansei-me de pensar demasiado no que os outros pensam, fazem, ou "querem" (de mim).
Sou um caranguejo assumido, assumidíssimo, a minha natureza é esta, sentir e sentir.
Quero receber e dar uma mão...aceitar a ajuda, dar a ajuda.
Mas também quero continuar a aprender que eu sou gente,
mais mas muito mais gente, do que aquilo que sempre me incutiram...
Serei extraordinário, serei eu um ser extraordinário?
Não me importa, não me preocupa, eu sou eu, hoje mais ciente de quem sou, hoje com medos que não são os medos de ontem, são tudo aquilo que faz parte de qualquer ser...meros receios, do que surge e vai surgindo, que nos guiem os astros. Serei sempre um aprendiz, não serei jamais um sábio.
Um dia pensei ser dona da verdade, pobre de quem pensa assim. Hoje sou mero aprendiz da vida.
Mas pelo menos hoje posso dizer que a quero viver, que não quero simplesmente vegetar e fingir.
O hoje é o hoje, o amanhã será amanhã, não quero sofrer por antecipação, quero apreender a contornar esse estado de ansiedade (diz algures uma música, algures na sua letra).
Caminho longo como longa espero seja a vida, deste aprendiz...
Sempre imperfeito, mas sempre com vontade de aprender e sem se esquecer de que ao cair é só firmar os pés no chão e fazer força para cima, porque cair cansa, e eu vivi demasiados anos cansada.


Maria

Beijo n´oteudoceolhar

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

... Contra-luz...


Aquando da morte do António Feio vi o vídeo que “ilustrava” o filme Contra-luz, não fazia a mínima ideia do que se tratava, mas só pelo discurso em si, fiquei com curiosidade…tantas verdades são ditas naqueles minutos, como tantas as ilusões de quem as tenta por em prática.
As palavras são tão verdadeiras e muita das vezes por nossa culpa não são postas em prática. Talvez por isso seja o ser humano tão imperfeito, na não menos imperfeita e bela vida, que é a vida.
Faz hoje uma semana precisamente, que fui buscar o filme, passavam das três da madrugada e acabei por não conseguir ver o filme, não resisti ao cansaço.
As dores passeiam-se pelo meu corpo e levam a que a minha vontade seja quase nula, mas passar parcialmente um sábado na cama, parte do domingo e não contrariar algo que sei ser para a vida, não vale a pena. Final de sexta-feira, penso que possa ter sido um choque térmico ou mais uma manifestação do sistema nervoso, as dores começam num típico ciclo que pode durar meia dúzia de dias, ou umas semanas.
Escrevo mas custa-me a escrever, ainda assim é mais forte, e não posso baixar os braços.
Estas fases tornam-se penosas, porque o corpo quase não se manifesta, custa-me a andar, custa-me a mexer, as mãos incham, o olhar perde-se no vazio, e a mente castiga-se.
Mas - eu e os mas - levanto-me aos poucos e mexo-me. É uma doença que até eu conheço mal, só entendo que tem de ser aceite até porque nem um diagnóstico como deve ser feito, foi feito ainda (foram 3 meses para uma triagem, e já lá vão 5 meses a aguardar para uma consulta, mas eu aguardo).
Contrario e vamos ver o filme.
Eu o Luís e o petit, que se enrosca a mim sem ter a noção de como o simples toque dos seus dedinhos me incomoda.
Um deserto, sem fim á vista, uma ida para lugar nenhum, o carro diz-me muito, gosto é um carro ao meu tamanho, e dá-me a sensação de liberdade conduzir sem destino, adoro conduzir mesmo não tendo carta, é uma sensação que me agrada. É de família penso.
Olho o personagem e sinto-me o personagem…das vezes que me senti o personagem do Joaquim de Almeida, também eu tive um GPS que me indicou que deveria fazer inversão de marcha, porque estava na rota errada para o meu destino.
Felizmente no meu interior sempre tive sinais que me acordaram e me fizeram ver que não deveria ser assim. Custa, pois custa e ? Tendo estado sozinha nessas fases nunca estive, estive sempre rodeada das pessoas suficientes para me levantarem, mas mais uma vez, não valorizando a minha pessoa valorizo porque felizmente foi sempre Eu, que me levantei, ainda que com os ecos dos demais a puxarem por mim.
Custa, porque, sofremos, fazemos sofrer e acabamos por nos sentir perdidos.
Basta uma inversão de marcha…fácil não é?
Dizer que é um bom filme…eu gostei, faz-me sentir uma série de sentimentos que tem a ver com o meu ontem e com o meu hoje, o amanhã é o amanhã e o hoje ainda não passou.
Podia não estar preparada para olhar para trás, mas hoje olho porque não me incomoda e não me magoa, e sempre que ouvi o GPS interior, também não me envergonho, sou eu e fui eu que entrei em “colapso”, umas vezes levada a isso por terceiros outras vezes por exaustão, cansaço físico e psicológico. Gosto quando as opiniões gritantes são as da discórdia, gosto simplesmente porque ninguém está livre, e nunca devemos criticar… eu já o fiz e paguei caro por isso.
Hoje por muito tentador que seja, por vezes procuro evitar, não alcancei ainda o altar nem pretendo.
O mundo é demasiado pequeno, as vidas cruzam-se as pessoas vivem, e tem vidas por vezes tão parecidas, histórias que se contam tão iguais na sua diferença.
Dizem que não há coincidências, digam...tenho a minha opinião formada, e mantenho-a.
Como mantenho as minhas crenças, e “suspeitas” perante o desconhecido.
Confio no que muita das vezes surge na minha mente, nos sinais internos.
Quando se manifestam hoje aceito-os e procuro apenas entender, o que nem sempre é fácil.
A vida mudamos, ou seremos nós que nos vamos tornando em “mutantes” perante os trilhos que a vida nos apresenta?
“Aproveitem a vida, e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam, e não deixem nada por dizer, nada por fazer…”.


Maria

(Este texto estava nos rascunhos, estava em dúvida se o colocava ou não, ainda para mais depois de um texto para mim de grande, grande importância...mas eu sou o Todo. Sou o bom, sou o "mau"...este estado, esta doença que me acompanha faz parte de mim, não "mata mas mói", sorte é que passaram alguns dias e foi mesmo uma "crise" ligeira. Eu coloco o texto porque quero, porque o interiorizei assim e assim o entendo. Nada muda na trajetória do vento, nada. Todos temos dias, todos vivemos com o peso e leveza da nossa cruz…TODOS. Por detrás de uma lágrima estará sempre um sorriso,
por detrás de um sorriso, sorrisos viram…o encanto renova-se.
Quando assim não tiver que ser, não é… Tudo é cíclico, ou quase tudo.
Agora Maria vai preparar as malas, para ir ver o Mar…vou mas volto).

10-09-2011

Beijo n´oteudoceolhar


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

...A Minha Primeira mostra Fotográfica ...



A fotografia, é para mim um quase como respirar.
Tem sido desde ontem, como o é hoje e no amanhã.
"Há razões que a própria razão desconhece".
Conheço os motivos que me prendem à "arte",
sendo o principal o meu "gosto" pela forma como se "olha" ...
Como, quando e o quê.
Cada fotógrafo entenderá a arte e o modo como "olha" à sua maneira.
Eu entendo-o assim.
O tempo de aprendizagem será, a vida.
Nenhuma fotografia é igual...
 Um fotógrafo nunca consegue fazer o mesmo registo duas vezes seguidas.
Como tal, nada como olhar, tornar a olhar e continuar a olhar.
Os resultados serão sempre diferentes,
e em cada registo é um pouco do fotógrafo que ali fica exposto.
Cada um entenderá à sua maneira a arte.
Eu entendo-a assim.
O melhor de todos os meus modelos, é o Mar,
é fonte mais do que inspiradora,
a natureza, de um modo geral, pretendendo mais tarde,
aprefeiçoar a técnica, para complementar o meu "eu",
enquanto fotógrafo de paisagem, para já vou dando os,
"passos", necessários enquanto fotógrafo amador.
A fotografia é sem sombra de dúvida,
um complemento à minha pessoa.
A fotografia é o momento, o momento é a arte, e a arte é eterna.
...

 
Quero agradecer,
Aos Dois pilares fundamentais na minha vida.
O meu Filho Tomás, e à minha mãe Maria Helena.
Aos meus irmãos...José e João Ferreira pela sua presença e palavras.
Levam-me a acreditar no meu valor, na sua amizade,
e presença no hoje e no amanhã.
Aos meus sobrinhos.
Ao Luís Geirinhas, ao António Gomes, pela amizade de uma vida.
“Lacorrilha” (http://lacorrilha.blogspot.com/),
 por ter acreditado e "olhado" sempre de frente as minhas fotografias,
com olhar crítico e incentivador.
Um obrigado a mais uma daquelas pessoas que através da crítica e olhar apurado,
do "estar" me tem apoiado de forma construtiva ... “Charlie”.
Sem ti o “hoje” seria completamente diferente do “amanhã”.
Tens sido força motora, e motivadora. Ambos o sabemos.
Liliana, Micaela, Marta, Ana B., Patrícia, Mafalda (as minhas mulheres),
Isabel A., e todos os meus colegas (críticos de linha da frente).
Sandra F. da Portugal Telecom (um imenso obrigada, por "apostar" em mim).
Agradeço à Anabela Ferreira e Andreia Ferreira,
por terem feito chegar o meu "trabalho",
à pessoa do Sr. Ricardo, sem este incentivo,
sem este "passar" de palavra, este “hoje” não ficaria marcado no amanhã.
Ao José Canelas ... é uma honra a tua amizade
(sim que eu um dia ainda vou saber "fazer" uma foto à José Canelas).
http://olhares.aeiou.pt/jhc
Susana Lamy
http://olhares.aeiou.pt/susananoites
À nossa amizade crescente, e olhar atento.
A todos os fotógrafos, que passam pelas minhas galerias
 do Olhares e do Reflexos
A todos aqueles que por aqui passam e lêem as minhas palavras,
sejam elas acompanhadas por fotografias minhas ou não.
As vossas palavras também elas são importantes, e servem de incentivo.
Em resumo agradeço aos 99% de pessoas que me tem apoiado nesta jornada,
bem como ao 1% que, não valorizou nem acreditou em mim.
Levou a que eu acreditasse, que seria capaz, e que tenho valor.
O agradecimento maior vai, direitinho a Ti Maria, a Mim.
Nunca mas nunca te menosprezes, mesmo quando não acredites.
O dia de amanhã ninguém o viu e o que é hoje não será no amanhã...

Maria Ferreira.
 
 
Um Beijo n´oteudoceolhar.

 

 

domingo, 4 de setembro de 2011

... Then She Found Me ...





E diz ele que é perfeito...
Existe Deus?
(poderia ter vários nomes, hoje, chamo-lhe Colin Firth).
Maria típica, Bridget Jones...Trintona, solteirona, "loira" (tem dias).
(mas que no fim leva cá um "prémio" para casa, debaixo do braço...).
Na sua caminha, tarde e a más horas...
(há que séculos que isto não acontecia).
O que importa amanhã dia de missa, o que significa...
Ir andar (parcialmente correr), dormir, dormir, dormir...
Fotografar, quiça ... Sábado nuvens, meia duzia de fotos...
(perto de ... hum! Estimativa, 200 a 220).
As nuvens estavam lá bem no alto, como evitar?? Mais exorcismo).
Compras para a casa e logo se vê se me apetece mexer uma palha em casa.
(Que remédio).
Por isso nada como depois de um "exorcismo"
(escrever, escrever, mexer nas fotos, ver fotos - haja paciência),
e caminha com ela...venha de lá o primeiro filme.
(segundo filme - Contraluz, puxou-me a curiosidade,
devido ao discurso do já falecido António Feio.
Faz tanto, tanto sentido, pena que seja uma mensagem que não é "absorvida".
http://www.youtube.com/watch?v=dRTqFjflgto
 http://www.youtube.com/watch?v=wypa1IjRVK4)
"Até que me encontrou" em Português Suave.
Para quem gosta de Inglês assim tipo eu que adoro.
(ai! British - Love IT, and Colin is so British).
"Then She Found Me"
Tirando o Colin, a louquissima Bette Midler, e Helen Hunt.
O porquê deste filme?
Vale mesmo a pena dizer?
Is ther a God?
Yes there is, long live de king...


Maria

Beijo n´oteudoceolhar




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

... Mãe Lena ...



 
Por tudo o que sou.
Por tudo o que podia ser.
Por tudo o que fui.
Por tudo o que jamais serei…
Por tudo o que vou ser, quando um dia crescer.
Devo-te a "clareza", e a vivência.
O ser, o estar…devo-te o ar, o respirar.
Sorrisos, lágrimas…
Pão para a boca, a água que mata a sede.
Devo-te TUDO.
Peço-te perdão por tudo…
Peço aquilo que uma mãe dá de olhos fechados…o Perdão.
Por todas as lágrimas, e tristezas.
Hoje penso nas escolhas que fizeste, olho para trás e vejo e sinto-me um pouco Tu…
Para quê sermos usadas e pisadas? Antes sós, antes mães … e não estamos sós.
Olho e hoje que sou mãe tudo é diferente.
Mesmo me sentido muitas das vezes Tu, não o sou.
A começar pelo feitio…
Anos a fio, sofres-te, “calas-te” e aceitas-te tudo o que te era imposto.
O que te deu aquele “homem”?
Sim 3 filhos que tal como dizes te enchem de orgulho e …
nada mais, além de um olhar triste.
Olho-me ao espelho e já tenho dado por mim a pensar se algum dia os meus olhos voltam a brilhar. Lembras? Pareciam duas azeitonas, brilhavam tanto, quando as covinhas do meu sorriso se manifestavam.
Aqui está a diferença Tu escondeste-te, viveste para nós teus filhos…
Eu querendo, não sei se serei capaz de me esconder.
Sei que um dia de mãos dadas no terraço falávamos e chorávamos as duas.
Porque até ser mãe a convicção (a idade e a falta de “tino”), era uma.
“No dia que morreres eu mato-me, porque a vida sem ti não faz sentido”.
E de mãos dadas chorámos, e chamavas-me á razão, do que era a vida…
Era tal e qual assim, viver para quê, para quem?
Eu, para mim…talvez fosse essa a resposta a dar…não era.
Porque de facto a vida sem ti não faria (não fará), sentido, e parte de mim irá com toda a certeza morrer…não tenho a mínima dúvida.
Hoje tenho mais do que um motivo para pensar de outra forma.
Eu…Ele.
Começámos as duas, seguimos as duas os três, depois a dois, depois um.
Tinha de ser igual não tinha?
Quantas vezes já nós comentamos isto…uns dias dizes sim, outros dizes não
“não tens de ficar sozinha como eu fiquei”.
Não importa se assim for…se for assim será.
Sendo diferente não deixarei de ser como Tu.
Uma grande mãe uma grande mulher.
Olho-te e vejo-te menina de bordados, na casa dos padrinhos,
uns pais que valiam ouro…e olho para Ti e penso…
“Como é possível ser assim?”
São os espinhos da rosa que é a vida.
Não lhe perdoo nem no leito de morte, por tudo o que te fez sofrer.
Confesso o que sabes de cor…o sentir ódio, revolta torna-se insuportável e tornam-me insuportável enquanto ser que quer tomar as rédeas da vida. Não o amo e não o perdoo.
Ter sido mãe amenizou em muito este sentir, mas há dias em que dói e tu sabes o quanto.
Concentrei-me, foquei-me no ser que trouxe á vida.
A mudança que se dá por vezes nem nós temos noção.
Mudava a forma como me deixaste voar…
devias ter feito com que tivesse voado mais cedo,
mais fácil seria ter crescido e ganho outras defesas.
Culpar-te? Posso pensar, posso dizer,
mas jamais te posso culpar como o fiz tantas e tantas vezes…hoje não.
Hoje basta olhar todos os teus alicerces e pilares…
Basta olhar para trás…
Hoje só posso fazer o impossível para dar e procurar defesas para o meu filho.
E eu?
Lá está crescer custa, se custa…
Cada vez mais e a cada dia que passa me sinto como um puzzle que se constrói.
Nunca acabei um puzzle mas também não vai ser agora que vou parar,
venham as peças que eu me “dedico” a construir o dito.
Peço-te perdão por tudo, pelas lágrimas, pela dor que te causei, pelas dores…
Por todo o mal que te fiz, por todas as noites sem dormir…
Agradeço todas as tuas preces e orações.
Agradeço-te o ar, o pão…
Agradeço-te a paciência, a força para aguentares
um barco que durante tantos anos andou á deriva,
e hoje sou eu que tenho de pegar no leme e levá-lo a bom porto….
A levá-lo a um porto, seja ele onde for.
Não faço ideia, para onde vou mas sei que vou lá chegar…
Porque de facto o meu feitio é diferente do teu,
e toda a frieza que nunca tiveste eu tenho de sobra.
E os dias de hoje são tão diferentes de há 38 anos atrás…
Quando ficaste sozinha com três filhos para criar…precisamente com 38 anos.
Mas eu a rebelde Maria rapaz sou diferente…
ainda que a história possa parecer igual não é,
e o orgulho que tens hoje em nós em mim,
será honrado, pelo teu nome, pelo teu sentir, pelo ser que és…
És o meu Amor maior, e sei que jamais serei amada de outra forma tão suprema,
como é o amor de uma mãe, como é o teu amor por mim.
Tão simples não é?
Parece.
Amo-te mãe…a minha, a única Lena.

Maria

Beijo n´oteudoceolhar

 
   (Não consigo associar outra música sem ser esta, desde que comprei o CD dos Il Divo, que esta música se manifesta em mim, com estas palavras ... Está bem e recomenda-se a minha Lena. Nada tem a ver o vídeo, apenas a letra, em muitas coisas tem a ver com o que escrevi...
Duas fãs do 4 magníficos, como tal e a música que faz sentido estar aqui...
A senhora minha mãe, é quase sempre a minha primeira crítica, no que escrevo e publico, nas fotografias, que faço e coloco nos sites, quase sempre ...tem sempre uma palavra uma crítica. Contudo este será dos poucos textos que não lhe irei dar para ler ... este será lido por aqueles que aqui passam e pelos meus irmãos, este será um texto que ficará comigo, até ao meu ultimo por do sol...
irá comigo, e com ela).




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

... Smooth ...




Smooth, as the breeze of the wind,
Smooth, as the touch of your hand,
Smooth, as the tenderness of your kiss,
Smooth as the brightness of your eyes,
Smooth as the peace of mind, that "breathe" within us...
Smooth like the mood,
The mood, that moves us, to continue to feel,
The smoothness, of the mother nature, inside our nature...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar
(Os quatro magníficos, para mim são-no...
Como para todo o sempre esta música é eterna,
e sob que forma for, sob que voz, sob pianos e violinos,
Adágio é adágio).




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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

... (A)corda...


Acordar, quando estamos adormecidos.
Adormecer acordado, nos sentidos, que sentimos.
Importante não acordar o sonho que adormecido acalenta,
o olhar acordado, no silêncio de um olhar perdido,
no ontem, no hoje…no aqui e no agora.
Reforço do entrelaçado laço que se faz num nó...

Maria
(Irei estar ausente...peço desculpa pelas visitas não efectuadas, retomarei aos poucos.
Valores mais altos se levantam, diz o ditado, aguardem em breve voltarei com novidades.
A todos o meu obrigada, deixo-vos o brilhante e único Yanni, ele voltou eu voltarei).
Beijo n´oteudoceolhar.






terça-feira, 20 de setembro de 2011

... Nada mais importa ...





Caranguejo
19 a 25 de setembro de 2010
Carta do Dia
8 de Ouros


“Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se iria partir aos pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.” (Martin Luther King)
Que grande exemplo! Quantos de nós fariam o mesmo? Quantas pessoas continuariam o seu caminho? Se nem os pequenos obstáculos ultrapassamos, se à mínima ameaça desistimos…
Pois é, o bem-estar pertence aos corajosos; pertence a todos aqueles que não se amedrontam com os “nãos” da vida e que se reinventam a cada queda! São eles que carregam o mundo nos ombros e o fazem crescer. Será que faz parte deste grupo restrito?
O Tarot pede-lhe que faça parte deste grupo de pessoas extraordinárias. Pode não ser fácil mas será, com toda a certeza, compensador.
Esta carta mostra a figura que um homem que trabalha alegremente. Ele é um aprendiz que mais tarde cumprirá as suas tarefas e se tornará um dia num mestre. Também ele ensinará! Todos somos aprendizes e todos seremos um dia mestres.
O 8 de Ouros aconselha a que desempenhe as suas tarefas com brio e vontade, nunca se esqueça que poder aprender coisas novas é uma bênção, a que nem toda a gente tem acesso. Não tenha pudor em pedir ajuda ou dizer que não sabe, pois ninguém nasce ensinado. Até os grandes mestres tiveram professores.

Vera Xavier - Sapo Astral
(para quem acredita nestas coisas).

 
O que é ser extraordinário? O que é ser um Ser extraordinário?
Para quê ser Ser extraordinário?
O Ser é o mais imperfeito de todos os Seres...
Eu sou um Ser imperfeito de sentimentos que entendo como perfeitos, ainda que...
Cansei-me da mentira, da falsidade.
Cansei-me de as ouvir de omitir e de também eu fazer parte de um ciclo que se tornou vicioso.
Aqui reside a diferença no hoje.
Não estou cansada, ainda não me perdoei, ainda me "fulmina" um ligeiro ódio contido,
 mas é ténue, é pequeno, a minha caixa está bem fechada e guardada,
 no fundo de um qualquer baú, e nada desejo aos que lá estão contidos,
fazem parte de um verbo que já não conjugo.
Tal e qual assim...
“Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se iria partir aos pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira.” (Mather Luther King)
Todos os passos que dou hoje, voltaria a dar e não me arrependo de um único passo dado.
Outrora, os filmes eram feitos na minha mente, imaginava cenários hipotéticos ou não, e sofria por antecipação...cada vez acredito mais que a vida nos ensina a cada dia.
Não faço filmes, ainda que crie cenários.
Não tenho medo da vida, ainda que também na reviravolta e reviravoltas
que a mesma vai dando, considere, pense...mas manda a experiência que viva hoje,
amanhã mais um passo e depois mais outro.
As "dores" de hoje são diferentes, sei que a dor psicológica por vezes é mais forte do que a dor física,
e quando a dor física chegar, estarei cá, sofro o que tiver de sofrer, mas sofro por algo que pode acontecer a qualquer um. Um corte, uma queda, quase sempre nos curamos, ao passo que as "dores" psicológicas levam tempo a sarar, mas basta querer e eu quero...
Estou cansada de desistir, cansada de pensar que não sou capaz...
Quem é mais do que eu? Porquê?
Sejam, sejam o que quiserem...eu apenas quero ser eu, na minha total imperfeição.
Quero ao cair ter a força e vontade que não tive outrora...em me levantar.
Cansei-me de pensar demasiado no que os outros pensam, fazem, ou "querem" (de mim).
Sou um caranguejo assumido, assumidíssimo, a minha natureza é esta, sentir e sentir.
Quero receber e dar uma mão...aceitar a ajuda, dar a ajuda.
Mas também quero continuar a aprender que eu sou gente,
mais mas muito mais gente, do que aquilo que sempre me incutiram...
Serei extraordinário, serei eu um ser extraordinário?
Não me importa, não me preocupa, eu sou eu, hoje mais ciente de quem sou, hoje com medos que não são os medos de ontem, são tudo aquilo que faz parte de qualquer ser...meros receios, do que surge e vai surgindo, que nos guiem os astros. Serei sempre um aprendiz, não serei jamais um sábio.
Um dia pensei ser dona da verdade, pobre de quem pensa assim. Hoje sou mero aprendiz da vida.
Mas pelo menos hoje posso dizer que a quero viver, que não quero simplesmente vegetar e fingir.
O hoje é o hoje, o amanhã será amanhã, não quero sofrer por antecipação, quero apreender a contornar esse estado de ansiedade (diz algures uma música, algures na sua letra).
Caminho longo como longa espero seja a vida, deste aprendiz...
Sempre imperfeito, mas sempre com vontade de aprender e sem se esquecer de que ao cair é só firmar os pés no chão e fazer força para cima, porque cair cansa, e eu vivi demasiados anos cansada.


Maria

Beijo n´oteudoceolhar

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

... Contra-luz...


Aquando da morte do António Feio vi o vídeo que “ilustrava” o filme Contra-luz, não fazia a mínima ideia do que se tratava, mas só pelo discurso em si, fiquei com curiosidade…tantas verdades são ditas naqueles minutos, como tantas as ilusões de quem as tenta por em prática.
As palavras são tão verdadeiras e muita das vezes por nossa culpa não são postas em prática. Talvez por isso seja o ser humano tão imperfeito, na não menos imperfeita e bela vida, que é a vida.
Faz hoje uma semana precisamente, que fui buscar o filme, passavam das três da madrugada e acabei por não conseguir ver o filme, não resisti ao cansaço.
As dores passeiam-se pelo meu corpo e levam a que a minha vontade seja quase nula, mas passar parcialmente um sábado na cama, parte do domingo e não contrariar algo que sei ser para a vida, não vale a pena. Final de sexta-feira, penso que possa ter sido um choque térmico ou mais uma manifestação do sistema nervoso, as dores começam num típico ciclo que pode durar meia dúzia de dias, ou umas semanas.
Escrevo mas custa-me a escrever, ainda assim é mais forte, e não posso baixar os braços.
Estas fases tornam-se penosas, porque o corpo quase não se manifesta, custa-me a andar, custa-me a mexer, as mãos incham, o olhar perde-se no vazio, e a mente castiga-se.
Mas - eu e os mas - levanto-me aos poucos e mexo-me. É uma doença que até eu conheço mal, só entendo que tem de ser aceite até porque nem um diagnóstico como deve ser feito, foi feito ainda (foram 3 meses para uma triagem, e já lá vão 5 meses a aguardar para uma consulta, mas eu aguardo).
Contrario e vamos ver o filme.
Eu o Luís e o petit, que se enrosca a mim sem ter a noção de como o simples toque dos seus dedinhos me incomoda.
Um deserto, sem fim á vista, uma ida para lugar nenhum, o carro diz-me muito, gosto é um carro ao meu tamanho, e dá-me a sensação de liberdade conduzir sem destino, adoro conduzir mesmo não tendo carta, é uma sensação que me agrada. É de família penso.
Olho o personagem e sinto-me o personagem…das vezes que me senti o personagem do Joaquim de Almeida, também eu tive um GPS que me indicou que deveria fazer inversão de marcha, porque estava na rota errada para o meu destino.
Felizmente no meu interior sempre tive sinais que me acordaram e me fizeram ver que não deveria ser assim. Custa, pois custa e ? Tendo estado sozinha nessas fases nunca estive, estive sempre rodeada das pessoas suficientes para me levantarem, mas mais uma vez, não valorizando a minha pessoa valorizo porque felizmente foi sempre Eu, que me levantei, ainda que com os ecos dos demais a puxarem por mim.
Custa, porque, sofremos, fazemos sofrer e acabamos por nos sentir perdidos.
Basta uma inversão de marcha…fácil não é?
Dizer que é um bom filme…eu gostei, faz-me sentir uma série de sentimentos que tem a ver com o meu ontem e com o meu hoje, o amanhã é o amanhã e o hoje ainda não passou.
Podia não estar preparada para olhar para trás, mas hoje olho porque não me incomoda e não me magoa, e sempre que ouvi o GPS interior, também não me envergonho, sou eu e fui eu que entrei em “colapso”, umas vezes levada a isso por terceiros outras vezes por exaustão, cansaço físico e psicológico. Gosto quando as opiniões gritantes são as da discórdia, gosto simplesmente porque ninguém está livre, e nunca devemos criticar… eu já o fiz e paguei caro por isso.
Hoje por muito tentador que seja, por vezes procuro evitar, não alcancei ainda o altar nem pretendo.
O mundo é demasiado pequeno, as vidas cruzam-se as pessoas vivem, e tem vidas por vezes tão parecidas, histórias que se contam tão iguais na sua diferença.
Dizem que não há coincidências, digam...tenho a minha opinião formada, e mantenho-a.
Como mantenho as minhas crenças, e “suspeitas” perante o desconhecido.
Confio no que muita das vezes surge na minha mente, nos sinais internos.
Quando se manifestam hoje aceito-os e procuro apenas entender, o que nem sempre é fácil.
A vida mudamos, ou seremos nós que nos vamos tornando em “mutantes” perante os trilhos que a vida nos apresenta?
“Aproveitem a vida, e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam, e não deixem nada por dizer, nada por fazer…”.


Maria

(Este texto estava nos rascunhos, estava em dúvida se o colocava ou não, ainda para mais depois de um texto para mim de grande, grande importância...mas eu sou o Todo. Sou o bom, sou o "mau"...este estado, esta doença que me acompanha faz parte de mim, não "mata mas mói", sorte é que passaram alguns dias e foi mesmo uma "crise" ligeira. Eu coloco o texto porque quero, porque o interiorizei assim e assim o entendo. Nada muda na trajetória do vento, nada. Todos temos dias, todos vivemos com o peso e leveza da nossa cruz…TODOS. Por detrás de uma lágrima estará sempre um sorriso,
por detrás de um sorriso, sorrisos viram…o encanto renova-se.
Quando assim não tiver que ser, não é… Tudo é cíclico, ou quase tudo.
Agora Maria vai preparar as malas, para ir ver o Mar…vou mas volto).

10-09-2011

Beijo n´oteudoceolhar


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

...A Minha Primeira mostra Fotográfica ...



A fotografia, é para mim um quase como respirar.
Tem sido desde ontem, como o é hoje e no amanhã.
"Há razões que a própria razão desconhece".
Conheço os motivos que me prendem à "arte",
sendo o principal o meu "gosto" pela forma como se "olha" ...
Como, quando e o quê.
Cada fotógrafo entenderá a arte e o modo como "olha" à sua maneira.
Eu entendo-o assim.
O tempo de aprendizagem será, a vida.
Nenhuma fotografia é igual...
 Um fotógrafo nunca consegue fazer o mesmo registo duas vezes seguidas.
Como tal, nada como olhar, tornar a olhar e continuar a olhar.
Os resultados serão sempre diferentes,
e em cada registo é um pouco do fotógrafo que ali fica exposto.
Cada um entenderá à sua maneira a arte.
Eu entendo-a assim.
O melhor de todos os meus modelos, é o Mar,
é fonte mais do que inspiradora,
a natureza, de um modo geral, pretendendo mais tarde,
aprefeiçoar a técnica, para complementar o meu "eu",
enquanto fotógrafo de paisagem, para já vou dando os,
"passos", necessários enquanto fotógrafo amador.
A fotografia é sem sombra de dúvida,
um complemento à minha pessoa.
A fotografia é o momento, o momento é a arte, e a arte é eterna.
...

 
Quero agradecer,
Aos Dois pilares fundamentais na minha vida.
O meu Filho Tomás, e à minha mãe Maria Helena.
Aos meus irmãos...José e João Ferreira pela sua presença e palavras.
Levam-me a acreditar no meu valor, na sua amizade,
e presença no hoje e no amanhã.
Aos meus sobrinhos.
Ao Luís Geirinhas, ao António Gomes, pela amizade de uma vida.
“Lacorrilha” (http://lacorrilha.blogspot.com/),
 por ter acreditado e "olhado" sempre de frente as minhas fotografias,
com olhar crítico e incentivador.
Um obrigado a mais uma daquelas pessoas que através da crítica e olhar apurado,
do "estar" me tem apoiado de forma construtiva ... “Charlie”.
Sem ti o “hoje” seria completamente diferente do “amanhã”.
Tens sido força motora, e motivadora. Ambos o sabemos.
Liliana, Micaela, Marta, Ana B., Patrícia, Mafalda (as minhas mulheres),
Isabel A., e todos os meus colegas (críticos de linha da frente).
Sandra F. da Portugal Telecom (um imenso obrigada, por "apostar" em mim).
Agradeço à Anabela Ferreira e Andreia Ferreira,
por terem feito chegar o meu "trabalho",
à pessoa do Sr. Ricardo, sem este incentivo,
sem este "passar" de palavra, este “hoje” não ficaria marcado no amanhã.
Ao José Canelas ... é uma honra a tua amizade
(sim que eu um dia ainda vou saber "fazer" uma foto à José Canelas).
http://olhares.aeiou.pt/jhc
Susana Lamy
http://olhares.aeiou.pt/susananoites
À nossa amizade crescente, e olhar atento.
A todos os fotógrafos, que passam pelas minhas galerias
 do Olhares e do Reflexos
A todos aqueles que por aqui passam e lêem as minhas palavras,
sejam elas acompanhadas por fotografias minhas ou não.
As vossas palavras também elas são importantes, e servem de incentivo.
Em resumo agradeço aos 99% de pessoas que me tem apoiado nesta jornada,
bem como ao 1% que, não valorizou nem acreditou em mim.
Levou a que eu acreditasse, que seria capaz, e que tenho valor.
O agradecimento maior vai, direitinho a Ti Maria, a Mim.
Nunca mas nunca te menosprezes, mesmo quando não acredites.
O dia de amanhã ninguém o viu e o que é hoje não será no amanhã...

Maria Ferreira.
 
 
Um Beijo n´oteudoceolhar.

 

 

domingo, 4 de setembro de 2011

... Then She Found Me ...





E diz ele que é perfeito...
Existe Deus?
(poderia ter vários nomes, hoje, chamo-lhe Colin Firth).
Maria típica, Bridget Jones...Trintona, solteirona, "loira" (tem dias).
(mas que no fim leva cá um "prémio" para casa, debaixo do braço...).
Na sua caminha, tarde e a más horas...
(há que séculos que isto não acontecia).
O que importa amanhã dia de missa, o que significa...
Ir andar (parcialmente correr), dormir, dormir, dormir...
Fotografar, quiça ... Sábado nuvens, meia duzia de fotos...
(perto de ... hum! Estimativa, 200 a 220).
As nuvens estavam lá bem no alto, como evitar?? Mais exorcismo).
Compras para a casa e logo se vê se me apetece mexer uma palha em casa.
(Que remédio).
Por isso nada como depois de um "exorcismo"
(escrever, escrever, mexer nas fotos, ver fotos - haja paciência),
e caminha com ela...venha de lá o primeiro filme.
(segundo filme - Contraluz, puxou-me a curiosidade,
devido ao discurso do já falecido António Feio.
Faz tanto, tanto sentido, pena que seja uma mensagem que não é "absorvida".
http://www.youtube.com/watch?v=dRTqFjflgto
 http://www.youtube.com/watch?v=wypa1IjRVK4)
"Até que me encontrou" em Português Suave.
Para quem gosta de Inglês assim tipo eu que adoro.
(ai! British - Love IT, and Colin is so British).
"Then She Found Me"
Tirando o Colin, a louquissima Bette Midler, e Helen Hunt.
O porquê deste filme?
Vale mesmo a pena dizer?
Is ther a God?
Yes there is, long live de king...


Maria

Beijo n´oteudoceolhar




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

... Mãe Lena ...



 
Por tudo o que sou.
Por tudo o que podia ser.
Por tudo o que fui.
Por tudo o que jamais serei…
Por tudo o que vou ser, quando um dia crescer.
Devo-te a "clareza", e a vivência.
O ser, o estar…devo-te o ar, o respirar.
Sorrisos, lágrimas…
Pão para a boca, a água que mata a sede.
Devo-te TUDO.
Peço-te perdão por tudo…
Peço aquilo que uma mãe dá de olhos fechados…o Perdão.
Por todas as lágrimas, e tristezas.
Hoje penso nas escolhas que fizeste, olho para trás e vejo e sinto-me um pouco Tu…
Para quê sermos usadas e pisadas? Antes sós, antes mães … e não estamos sós.
Olho e hoje que sou mãe tudo é diferente.
Mesmo me sentido muitas das vezes Tu, não o sou.
A começar pelo feitio…
Anos a fio, sofres-te, “calas-te” e aceitas-te tudo o que te era imposto.
O que te deu aquele “homem”?
Sim 3 filhos que tal como dizes te enchem de orgulho e …
nada mais, além de um olhar triste.
Olho-me ao espelho e já tenho dado por mim a pensar se algum dia os meus olhos voltam a brilhar. Lembras? Pareciam duas azeitonas, brilhavam tanto, quando as covinhas do meu sorriso se manifestavam.
Aqui está a diferença Tu escondeste-te, viveste para nós teus filhos…
Eu querendo, não sei se serei capaz de me esconder.
Sei que um dia de mãos dadas no terraço falávamos e chorávamos as duas.
Porque até ser mãe a convicção (a idade e a falta de “tino”), era uma.
“No dia que morreres eu mato-me, porque a vida sem ti não faz sentido”.
E de mãos dadas chorámos, e chamavas-me á razão, do que era a vida…
Era tal e qual assim, viver para quê, para quem?
Eu, para mim…talvez fosse essa a resposta a dar…não era.
Porque de facto a vida sem ti não faria (não fará), sentido, e parte de mim irá com toda a certeza morrer…não tenho a mínima dúvida.
Hoje tenho mais do que um motivo para pensar de outra forma.
Eu…Ele.
Começámos as duas, seguimos as duas os três, depois a dois, depois um.
Tinha de ser igual não tinha?
Quantas vezes já nós comentamos isto…uns dias dizes sim, outros dizes não
“não tens de ficar sozinha como eu fiquei”.
Não importa se assim for…se for assim será.
Sendo diferente não deixarei de ser como Tu.
Uma grande mãe uma grande mulher.
Olho-te e vejo-te menina de bordados, na casa dos padrinhos,
uns pais que valiam ouro…e olho para Ti e penso…
“Como é possível ser assim?”
São os espinhos da rosa que é a vida.
Não lhe perdoo nem no leito de morte, por tudo o que te fez sofrer.
Confesso o que sabes de cor…o sentir ódio, revolta torna-se insuportável e tornam-me insuportável enquanto ser que quer tomar as rédeas da vida. Não o amo e não o perdoo.
Ter sido mãe amenizou em muito este sentir, mas há dias em que dói e tu sabes o quanto.
Concentrei-me, foquei-me no ser que trouxe á vida.
A mudança que se dá por vezes nem nós temos noção.
Mudava a forma como me deixaste voar…
devias ter feito com que tivesse voado mais cedo,
mais fácil seria ter crescido e ganho outras defesas.
Culpar-te? Posso pensar, posso dizer,
mas jamais te posso culpar como o fiz tantas e tantas vezes…hoje não.
Hoje basta olhar todos os teus alicerces e pilares…
Basta olhar para trás…
Hoje só posso fazer o impossível para dar e procurar defesas para o meu filho.
E eu?
Lá está crescer custa, se custa…
Cada vez mais e a cada dia que passa me sinto como um puzzle que se constrói.
Nunca acabei um puzzle mas também não vai ser agora que vou parar,
venham as peças que eu me “dedico” a construir o dito.
Peço-te perdão por tudo, pelas lágrimas, pela dor que te causei, pelas dores…
Por todo o mal que te fiz, por todas as noites sem dormir…
Agradeço todas as tuas preces e orações.
Agradeço-te o ar, o pão…
Agradeço-te a paciência, a força para aguentares
um barco que durante tantos anos andou á deriva,
e hoje sou eu que tenho de pegar no leme e levá-lo a bom porto….
A levá-lo a um porto, seja ele onde for.
Não faço ideia, para onde vou mas sei que vou lá chegar…
Porque de facto o meu feitio é diferente do teu,
e toda a frieza que nunca tiveste eu tenho de sobra.
E os dias de hoje são tão diferentes de há 38 anos atrás…
Quando ficaste sozinha com três filhos para criar…precisamente com 38 anos.
Mas eu a rebelde Maria rapaz sou diferente…
ainda que a história possa parecer igual não é,
e o orgulho que tens hoje em nós em mim,
será honrado, pelo teu nome, pelo teu sentir, pelo ser que és…
És o meu Amor maior, e sei que jamais serei amada de outra forma tão suprema,
como é o amor de uma mãe, como é o teu amor por mim.
Tão simples não é?
Parece.
Amo-te mãe…a minha, a única Lena.

Maria

Beijo n´oteudoceolhar

 
   (Não consigo associar outra música sem ser esta, desde que comprei o CD dos Il Divo, que esta música se manifesta em mim, com estas palavras ... Está bem e recomenda-se a minha Lena. Nada tem a ver o vídeo, apenas a letra, em muitas coisas tem a ver com o que escrevi...
Duas fãs do 4 magníficos, como tal e a música que faz sentido estar aqui...
A senhora minha mãe, é quase sempre a minha primeira crítica, no que escrevo e publico, nas fotografias, que faço e coloco nos sites, quase sempre ...tem sempre uma palavra uma crítica. Contudo este será dos poucos textos que não lhe irei dar para ler ... este será lido por aqueles que aqui passam e pelos meus irmãos, este será um texto que ficará comigo, até ao meu ultimo por do sol...
irá comigo, e com ela).




quinta-feira, 1 de setembro de 2011

... Smooth ...




Smooth, as the breeze of the wind,
Smooth, as the touch of your hand,
Smooth, as the tenderness of your kiss,
Smooth as the brightness of your eyes,
Smooth as the peace of mind, that "breathe" within us...
Smooth like the mood,
The mood, that moves us, to continue to feel,
The smoothness, of the mother nature, inside our nature...

Maria

Beijo n´oteudoceolhar
(Os quatro magníficos, para mim são-no...
Como para todo o sempre esta música é eterna,
e sob que forma for, sob que voz, sob pianos e violinos,
Adágio é adágio).