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sexta-feira, 27 de maio de 2011

... De mim para mim…



Do nada a cabeça cai sobre a secretária…
Do nada sinto uma mão no meu ombro…
- que se passa?
- deixa-me …
-que tens?
-não me toques…repugna-me que o faças.
-porquê?
- deixa-me estar a um canto, não me canses.
-porquê?
-cala-te … já te pedi, deixa-me, desanda, larga-me “caída” por ai, pouco importa.
-porquê?
- tiraste a noite para me dares cabo da paciência? DEIXA-ME, VAI, SAI.
-Achas mesmo que devo? É mesmo isso que sentes?
- que sabes tu acerca do que eu sinto? Que te importa, como, quando, onde? DEIXA-ME.
Eu olho o meu Eu.
-dás-me pena sabes?
-dou?
-dás … covarde. Olha-te ao espelho.
- aqui não há espelhos.
-OLHA-TE AO ESPELHO! Que te leva a estar assim ?
-não quero olhar, sangro, dói…choro, não tenho força…não consigo.
-COVARDE!
E do nada voa sobre o ar uma mão, direita ao rosto que se tinha levantado da secretária…
Um eco que se espalha por toda uma sala, onde se sentem ainda passos aqui e ali, rosto imóveis que não vêem nada do que ali se passa.
-COVARDE! LEVANTA-TE
-Deixa-me estar só.
-E o que tiveste TU este tempo todo senão SÓ?
Estás Só? Ingrata…olha á tua volta e vê…ESTÁS REALMENTE SÓ?
INGRATA. MEXE-TE…MEXE-TE JÀ DISSE!
-e eu quero?
-não só queres como o vais fazer…JÁ!
Sobrevives ao hoje como ao ontem…e no amanhã?
Como tens vivido estes anos todos senão á espera de um amanhã?
O amanhã somos nós que o fazemos ridícula criatura…estás á espera do quê?
Não houve quem tivesse caminhado sobre águas para salvar a humanidade…estás á espera do quê ???
ACORDA…VIVE…RESPIRA …SORRI…AMA QUEM TE AMA…
VIVE, caramba, olha para a frente, no que tens, no que conquistaste, é pouco, mas é teu conquistado por TI, ninguém te deu, ninguém te vai dar.
MEXE-TE …
Sem o fazeres nunca saberás se serias capaz ou não … e serás um humano anulado, mais um ser frustrado, mais um ser que apenas se limita a um fim.
A cabeça retoma a sua posição normal…
Num piscar de olhos, a minha vida passa-me toda pela frente…
Dúvidas?
Tou de pé, mesmo estando sentada.
E se alguém um dia disse:
“quando descobrires o valor que tens nunca mais ninguém te agarra…”
DESCOBRI!

Maria

quarta-feira, 25 de maio de 2011

... Ser como sou ...

E assim chega a hora, depois de uma volta com os meus,
depois de um sair para espairecer...
Para apanhar ar, ou melhor apanhar ar quente,
que hoje já se começa a adivinhar o que por aí vem...calor.
Vontade?
Nenhuma, mas assim me é exigido, que crie vontade e saia para a rua.
Chegada a casa, o petit tratadinho diz "mãe vou dormir..."
Beijo á avó Lena, beijinho de "amor" á mãe, "abracinho mãe" diz ele ... e assim fica.
Tem os seus dias como todos nós, tão depressa, ganha autonomia e vai, como tão depressa exige a presença e o mimo ...
Marca-me a sua imagem e sorriso, o correr pela rua para me abraçar...
A noite continua quente, exige-se que a janela seja aberta, exige-se um copo de água.
E que mais se exige?
Música...a que está a tocar, depois de verificar que as gentes chegam de mansinho, e se deixam estar por aqui...deixam de si o que de mim lhes dou...palavras.
E que mais se exige?
Tirar a armadura, deixar cair por terra o "fato" que se veste durante o dia, que pesa, que nos pesa, na alma...ficar simples, e simplesmente me deixar estar.
Saudades do verão, do quente, do calor...
O sabor dos violinhos deixam-me estar na ânsia de uma escrita desenfreada, lá está a música... pego nisso nos, sons que vem dali, e pego no que li e reli, caras novas que me fazem voar a caras de outrora...
Ser o que sou, ser eu mesma ...
Volto atrás no tempo e releio-me...penso se terei sido mesmo eu que escrevi...
Já passaram 6 anos? Fui mesmo eu?
Leio com o sabor de lágrimas de felicidade, de nostalgia... eu já tive "casa cheia", eu já divaguei por milhentas alíneas, e hoje onde estou?
Fui realmente eu...? Quem sou eu ...?
O reflexo que vejo no espelho e que muito pouco me diz, divaga pelas palavras de sonhos, ilusões desilusões, de carinhos deixados, de palavras de animo, de força, palavras que me levavam a crer que eu tinha o que sempre precisei, uma palavra de apresso de valor...
Estranho termos de sentir que isso vem de fora, olharmos e vermos que ao fim de tanto tempo, é que os de dentro nos começam a olhar e a ver que realmente temos valor ... conquistei-os, não sou miúda sendo, não sou uma nada...não sou.
Como qualquer ser humano tenho defeitos e virtudes ...
Ainda que o mundo me canse este mundo nunca me cansou, aqui foi imensamente feliz, por entre as palavras dos outros e as minhas ...
Não tem brilho o meu olhar, foi roubado, e eu deixei que o roubassem ... visto a "armadura" para a luta do dia e para tudo aquilo que me é exigido, tudo muda tal como eu, recuso-me a pensar que não volto a ter um olhar que brilhe, recuso-me a pensar que  volto a sorrir fingindo...
Pergunto-me inúmeras vezes o porquê...não consigo respostas...
No aqui e no agora não é imperativo…volto, aos poucos acredito que sim, que posso voltar ao caminho das palavras dizem “adormecidas”, são simples?
Que sejam, são como deveria ser a vida, SIMPLES… mas nós gentes não deixamos que assim seja.
A minha simplicidade fica-se por aqui, pela vontade de voltar a ver a Lua na varanda, saborear a música no silêncio da noite, no silêncio da paz aparente que reina…
Venham os mundos dos outros, que a porta a este meu mundo está como nunca deveria ter deixado de estar … aqui.

A todos deixo um beijo n´oteudoceolhar

Maria

quinta-feira, 19 de maio de 2011

... Um sinal ? ...





Não sei se está escrito no céu, não sei se é um sinal...
pouco ou nada importa,
mas levei uma semana inteira a ouvir esta música ou sob a forma do autêntico
ou sob a forma das magnificas ,
E do nada chego a casa depois de um dia para esquecer,
de horas sem fim e de um sem fim de coisas a fazer,
preparar-me para um banho,
e de repente do nada começo a ouvir o “meu” Tango inspirador,
num salto venho até á cozinha, e …
ei-lo sob a forma da minha segunda marca de eleição.
Falta-lhe o toque vocal das bond, o sussurro, o apelo … é
magnifico sublime … inspirador.
Quantas vezes já me “ajudou” a escrever …
a ultima vez foi o que aconteceu, pegar no Tango e escrever …
olhar, imaginar, criar...
É que é das músicas que se sente, o ritmo, o passo, o compasso…a intensidade.
E ver como se deve ver, um Tango ser dançado?
Amo danças de salão, adoro a valsa, mas um Tango, quando é dançado com alma,
por quem sabe é algo verdadeiramente único…
Sinal dos Deuses?
Depois, o anúncio é digno de se ver … é só observar.
Frase final
“Porque la vida dá muchas vueltas …”
Se dá …

(para assistir ao video basta Pausa no "Ipod", e Play no video)


Beijo n´oteudoceolhar

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terça-feira, 17 de maio de 2011

... Mar ...


É na multidão que habito..na multidão que me leva á exaustão,
Mas é depois aqui, junto a ti que Eu sou Eu.
A sensação é a de sempre, descalçar os sapatos,
sentir a areia seca, ou molhada nos pés.
Caminho pé ante pé, caminho só, sem estar só.
Eu no meu Eu consigo evadir-me, e sair do mundo.
Que fique tudo para trás ...
São minutos e segundos só meus...
Estar diante de ti, e em ti me envolver como quem dança um tango,
é tudo aquilo que transcende os mundos,
Embalo-me numa dança de momentos, segundos que permanecem na mente durante horas...
Deixa-te estar em mim, "afundo-me", na imensidão, que me deixa imensa...
Poder saciante o Teu, de me dares o que de Ti recebo..
Uma paz inquientante, inexistente lá fora, aqui no Teu ondolar, no saborear dos teus suspiros,
Queria que me levasses, mas ambos sabemos que não pertenço aqui.
Talvez um dia...
São momentos do momento que vivo, que me faz evadir,
São momentos do momento que ainda está para vir,
porque Tu vais estar á minha espera,
 e Eu sairei do mundo, para voltar, para junto de Ti meu Mar.

Maria
oteudoceolhar

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

... Mundo Medonho ...

O mundo é medonho...
Quando vemos uma série, um documentário, com crimes, com acontecimentos macabros...vemos, sem nunca sequer pensar que isso pode vir a bater na porta do vizinho do lado, quanto mais á nossa porta ou á porta dos nossos...
Cansa o mundo cansa, esta coisa utópica que é a vida...
Sábado, depois do trabalho, casa, um duche.
- sabes quem faleceu...?
Visto que o telefone tocou e me dei conta de quem era, disse.
- foi ...
A lena diz.
- sim foi, vê lá que ainda na pascoa tá tão bem e agora.
Eu:
- bem se foi a dormir, foi uma morte santa, pelo menos não sentiu.
Quando dizemos isto ... não o dizemos por maldade, daria eu graças por um dia fechar os olhos durante o sono.
Mas...
Começa o corropio de telefonemas...
A família está incontactável...dois homens, um do outro lado do Atlântico, por assim dizer e outro a estudar na algures Europa.
Duas mulheres ... no Alentejo, com os telemóveis desligados...
Ligam-me para mandar um mail pó outro lado  do mundo... depois o mail  tarda, tenho de instalar o skype, para tentar contacto...até que consigo...com o Estudante...que já sabe. E fico a saber q do outro lado do mundo já o outro homem da casa está em movimentações.
Chegam os dois no mesmo dia...
Local do cenário, dantesco.
Pj, Gnr, bombeiros, carros ... silêncio quase no meio do nada, um local que tinha vida e agora com tanta modernice e novos locais, para quem pode ter uma casa de campo estar ...
De tal forma que me é estranho escrever ou encontar palavras adequadas...
A morte é algo que não consigo encarar, mas quando pensamos em alguém com 82 anos, tudo é possivel...mas pensar que alguém encontra a morte resistindo ao ser assaltado...
O cenário, de acordo com quem viu...era, sangue pela casa, e na casa de banho um corpo caído ao canto de um poliban, sangue a banhar o chão, um rosto desfigurado, um corte, algo que estava espetado nas costas...apanho tudo no ar, e consigo visualizar cada momento, torna-se complicado quando conseguimos fazer "filmes"...
Batemos na face uma realidade nua e crua ... este mundo insano, revoltante...
As mulheres da casa entretanto chegam, uma mostra-se passiva, contida na dor ... a outra desmancha-se e cai por terra.
- digam-me que é mentira. Mas afinal o que aconteceu?
Trespassam sobre mim os gritos, a dor ... alguém que amo, sofre, e a dor é geral, mas aquela magoa-me por demais...
Cunfusão geral...por fim o corpo sai "embrulhado" num pano branto, e confunde-me a naturalidade com que aqueles homens trabalham...
Mais lagrimas, e passividade ...
Um misto de emoções que vivo ... não sei gerir emoções, mas ainda assim consigo sempre gerir, tem de ser...
Por fim e numa primeira ronda, levaram uma bicicleta (uma bicicleta, mata-se por uma bicicleta), um telemóvel (um telemóvel), e á volta de 200 a 300 euros ... mais n se sabe. Mas mata-se por isto?
Mundo medonho, cruel este ... verdade porém é que por muito menos também se mata.
Vem-me há ideia o corredor de hospital, tudo, tudo vai acontecer como há um ano atrás ... de novo uma caixa de pandora que se abre, de novo ver pessoas que quero esquecer, de novo conseguir ser forte ... ainda assim o pensamento que me leva a manter firmeza e frieza, no que está contido na caixa de pandora, deixar as pessoas parcialmente lá metidas no mais recondito dos lugares...é a brutalidade que esta alma sofreu...ver a vida esvair-se perante os seus olhos...a dor que terá passado aquela alma, os últimos pensamentos direccionados a uma filha a uns netos, a um genro...a mulher que partiu há um ano e que está do lado de lá ... não sei, faço o filme de lágrimas nos olhos, porque morrer assim de forma impiedosa, com esta brutalidade, é coisa de filmes. Filmes que muitas vezes prefiro não ver, prefiro tão mais a ilusória criação de mundos cor de rosa ...
Não consigo expressar mais...é uma dor, estranha, nunca se imagina tamanho cenário...
Amanhã, mais uma prova, que de cabeça erguida farei por passar ... não lido bem com a velhice, tão pouco com a morte "incomoda-me", todo o cenário, levamos uma vida de luta, trabalho, de invejas, de amores desamores, de não viver, de não sorrir de premanecer imóvel... no fim para que serviu todo o teatro neste cenário a que chamam vida???

Maria
(das poucas vezes que coloco um texto sem imagens, sem correcção, não quero, foi o que saiu é o que sinto...)

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domingo, 8 de maio de 2011

... Há uma semana foi assim ...


Há uma semana foi assim...
Um passeio pelo parque com o petit, e o "padinho".
Ver os patinhos, jogar á bola, apanhar ar ... creio que na verdade seria mais eu que precisava de apanhar ar.
Tudo sofoca...mas hoje é, e no ontem foi o dia da mãe.
Eu sou mãe...o papel mas importante nesta utópica e ilusória "coisa" a que chamam vida.
Um cafesinho com vista para o lago, e saltitos daqui para ali, saltitos que vou captando, mentalmente...como estás grande, como o tempo passa.
Um petit rebelde, que tem tanto de inteligente e "matreiro", como de meigo e doce ... um misto de personalidade.
Sabes o que queres e o que fazer para conseguir, mas também já passei por aí e hoje é minha obrigação enquanto mãe, de "lapidar" de forma coerente e contida o teu passo...
Quando me dás a prenda do dia da mãe ... sinto o imenso orgulho, a minha primeira prenda do dia da mãe, feita por ti, essas mãosinhas mimosas e pequeninas criaram para mim um quadro que já se instalou nas paredes do nosso quarto, um postal com uma frase que não tem muito de verdadeira "mãe tu és o anjo que me acorda pela manhã..."
Na correria das manhãs, digamos que de angelical não encontramos muito, mas é a doçura o brilho dos teus olhinhos, pelo meu espanto exagerado que faz valer o momento...manda que seja assim, nem que por dentro desabe o mundo, e corram rios de lagrimas...manda que eu sinta aquele momento como meu, e foi, foi de facto um momento de emoção.
Sentir os teus bracinhos num abraço, e ouvir "gosto muito de ti, és o meu amor", "tu também Tomás és o meu amor..."
Esse sim é um Amor incondicional, uma vez sendo mãe, tudo se sente de outra forma...aquele pequenino ser, que nos ama com todos os defeitos e virtudes que possamos ter...
Há uma semana foi assim ...
Esta semana, será parecida, porque voltaremos a ir ao parque apanhar ar, ver os patinhos, jogar á bola...o mundo vai continuando a desabar, os rios continuam a correr...e nós vamo-nos a continuar a amar.

AMO-TE MEU FILHO.

Maria
E semana após semana o tempo vai passando, o mundo vai girando..
ontem assim, no amanhã assim será.
Hoje fez uma semana, sobre o dia da mãe...
Hoje fizeram 11 anos em que o mundo girou, e nesse mundo que gira,
apareceu pela primeira vez o teu Pai...

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

...Ser Feliz - Augusto Cury ...


 
"Ser feliz não é ter um céu sem tempestades,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão,
esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo,
amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais!
É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar:
“Eu errei”.
É ter ousadia para dizer:
“Me perdoe!”
É ter sensibilidade para expressar:
“Eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.E, quando você errar o caminho,
recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abriras janelas da inteligência."

Augusto Cury
p.s: Obrigada Susy por estares aí, aqui estarei também por ti
...
Beijo n´oteudoceolhar
Maria

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

... De mim para mim…



Do nada a cabeça cai sobre a secretária…
Do nada sinto uma mão no meu ombro…
- que se passa?
- deixa-me …
-que tens?
-não me toques…repugna-me que o faças.
-porquê?
- deixa-me estar a um canto, não me canses.
-porquê?
-cala-te … já te pedi, deixa-me, desanda, larga-me “caída” por ai, pouco importa.
-porquê?
- tiraste a noite para me dares cabo da paciência? DEIXA-ME, VAI, SAI.
-Achas mesmo que devo? É mesmo isso que sentes?
- que sabes tu acerca do que eu sinto? Que te importa, como, quando, onde? DEIXA-ME.
Eu olho o meu Eu.
-dás-me pena sabes?
-dou?
-dás … covarde. Olha-te ao espelho.
- aqui não há espelhos.
-OLHA-TE AO ESPELHO! Que te leva a estar assim ?
-não quero olhar, sangro, dói…choro, não tenho força…não consigo.
-COVARDE!
E do nada voa sobre o ar uma mão, direita ao rosto que se tinha levantado da secretária…
Um eco que se espalha por toda uma sala, onde se sentem ainda passos aqui e ali, rosto imóveis que não vêem nada do que ali se passa.
-COVARDE! LEVANTA-TE
-Deixa-me estar só.
-E o que tiveste TU este tempo todo senão SÓ?
Estás Só? Ingrata…olha á tua volta e vê…ESTÁS REALMENTE SÓ?
INGRATA. MEXE-TE…MEXE-TE JÀ DISSE!
-e eu quero?
-não só queres como o vais fazer…JÁ!
Sobrevives ao hoje como ao ontem…e no amanhã?
Como tens vivido estes anos todos senão á espera de um amanhã?
O amanhã somos nós que o fazemos ridícula criatura…estás á espera do quê?
Não houve quem tivesse caminhado sobre águas para salvar a humanidade…estás á espera do quê ???
ACORDA…VIVE…RESPIRA …SORRI…AMA QUEM TE AMA…
VIVE, caramba, olha para a frente, no que tens, no que conquistaste, é pouco, mas é teu conquistado por TI, ninguém te deu, ninguém te vai dar.
MEXE-TE …
Sem o fazeres nunca saberás se serias capaz ou não … e serás um humano anulado, mais um ser frustrado, mais um ser que apenas se limita a um fim.
A cabeça retoma a sua posição normal…
Num piscar de olhos, a minha vida passa-me toda pela frente…
Dúvidas?
Tou de pé, mesmo estando sentada.
E se alguém um dia disse:
“quando descobrires o valor que tens nunca mais ninguém te agarra…”
DESCOBRI!

Maria

quarta-feira, 25 de maio de 2011

... Ser como sou ...

E assim chega a hora, depois de uma volta com os meus,
depois de um sair para espairecer...
Para apanhar ar, ou melhor apanhar ar quente,
que hoje já se começa a adivinhar o que por aí vem...calor.
Vontade?
Nenhuma, mas assim me é exigido, que crie vontade e saia para a rua.
Chegada a casa, o petit tratadinho diz "mãe vou dormir..."
Beijo á avó Lena, beijinho de "amor" á mãe, "abracinho mãe" diz ele ... e assim fica.
Tem os seus dias como todos nós, tão depressa, ganha autonomia e vai, como tão depressa exige a presença e o mimo ...
Marca-me a sua imagem e sorriso, o correr pela rua para me abraçar...
A noite continua quente, exige-se que a janela seja aberta, exige-se um copo de água.
E que mais se exige?
Música...a que está a tocar, depois de verificar que as gentes chegam de mansinho, e se deixam estar por aqui...deixam de si o que de mim lhes dou...palavras.
E que mais se exige?
Tirar a armadura, deixar cair por terra o "fato" que se veste durante o dia, que pesa, que nos pesa, na alma...ficar simples, e simplesmente me deixar estar.
Saudades do verão, do quente, do calor...
O sabor dos violinhos deixam-me estar na ânsia de uma escrita desenfreada, lá está a música... pego nisso nos, sons que vem dali, e pego no que li e reli, caras novas que me fazem voar a caras de outrora...
Ser o que sou, ser eu mesma ...
Volto atrás no tempo e releio-me...penso se terei sido mesmo eu que escrevi...
Já passaram 6 anos? Fui mesmo eu?
Leio com o sabor de lágrimas de felicidade, de nostalgia... eu já tive "casa cheia", eu já divaguei por milhentas alíneas, e hoje onde estou?
Fui realmente eu...? Quem sou eu ...?
O reflexo que vejo no espelho e que muito pouco me diz, divaga pelas palavras de sonhos, ilusões desilusões, de carinhos deixados, de palavras de animo, de força, palavras que me levavam a crer que eu tinha o que sempre precisei, uma palavra de apresso de valor...
Estranho termos de sentir que isso vem de fora, olharmos e vermos que ao fim de tanto tempo, é que os de dentro nos começam a olhar e a ver que realmente temos valor ... conquistei-os, não sou miúda sendo, não sou uma nada...não sou.
Como qualquer ser humano tenho defeitos e virtudes ...
Ainda que o mundo me canse este mundo nunca me cansou, aqui foi imensamente feliz, por entre as palavras dos outros e as minhas ...
Não tem brilho o meu olhar, foi roubado, e eu deixei que o roubassem ... visto a "armadura" para a luta do dia e para tudo aquilo que me é exigido, tudo muda tal como eu, recuso-me a pensar que não volto a ter um olhar que brilhe, recuso-me a pensar que  volto a sorrir fingindo...
Pergunto-me inúmeras vezes o porquê...não consigo respostas...
No aqui e no agora não é imperativo…volto, aos poucos acredito que sim, que posso voltar ao caminho das palavras dizem “adormecidas”, são simples?
Que sejam, são como deveria ser a vida, SIMPLES… mas nós gentes não deixamos que assim seja.
A minha simplicidade fica-se por aqui, pela vontade de voltar a ver a Lua na varanda, saborear a música no silêncio da noite, no silêncio da paz aparente que reina…
Venham os mundos dos outros, que a porta a este meu mundo está como nunca deveria ter deixado de estar … aqui.

A todos deixo um beijo n´oteudoceolhar

Maria

quinta-feira, 19 de maio de 2011

... Um sinal ? ...





Não sei se está escrito no céu, não sei se é um sinal...
pouco ou nada importa,
mas levei uma semana inteira a ouvir esta música ou sob a forma do autêntico
ou sob a forma das magnificas ,
E do nada chego a casa depois de um dia para esquecer,
de horas sem fim e de um sem fim de coisas a fazer,
preparar-me para um banho,
e de repente do nada começo a ouvir o “meu” Tango inspirador,
num salto venho até á cozinha, e …
ei-lo sob a forma da minha segunda marca de eleição.
Falta-lhe o toque vocal das bond, o sussurro, o apelo … é
magnifico sublime … inspirador.
Quantas vezes já me “ajudou” a escrever …
a ultima vez foi o que aconteceu, pegar no Tango e escrever …
olhar, imaginar, criar...
É que é das músicas que se sente, o ritmo, o passo, o compasso…a intensidade.
E ver como se deve ver, um Tango ser dançado?
Amo danças de salão, adoro a valsa, mas um Tango, quando é dançado com alma,
por quem sabe é algo verdadeiramente único…
Sinal dos Deuses?
Depois, o anúncio é digno de se ver … é só observar.
Frase final
“Porque la vida dá muchas vueltas …”
Se dá …

(para assistir ao video basta Pausa no "Ipod", e Play no video)


Beijo n´oteudoceolhar

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terça-feira, 17 de maio de 2011

... Mar ...


É na multidão que habito..na multidão que me leva á exaustão,
Mas é depois aqui, junto a ti que Eu sou Eu.
A sensação é a de sempre, descalçar os sapatos,
sentir a areia seca, ou molhada nos pés.
Caminho pé ante pé, caminho só, sem estar só.
Eu no meu Eu consigo evadir-me, e sair do mundo.
Que fique tudo para trás ...
São minutos e segundos só meus...
Estar diante de ti, e em ti me envolver como quem dança um tango,
é tudo aquilo que transcende os mundos,
Embalo-me numa dança de momentos, segundos que permanecem na mente durante horas...
Deixa-te estar em mim, "afundo-me", na imensidão, que me deixa imensa...
Poder saciante o Teu, de me dares o que de Ti recebo..
Uma paz inquientante, inexistente lá fora, aqui no Teu ondolar, no saborear dos teus suspiros,
Queria que me levasses, mas ambos sabemos que não pertenço aqui.
Talvez um dia...
São momentos do momento que vivo, que me faz evadir,
São momentos do momento que ainda está para vir,
porque Tu vais estar á minha espera,
 e Eu sairei do mundo, para voltar, para junto de Ti meu Mar.

Maria
oteudoceolhar

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

... Mundo Medonho ...

O mundo é medonho...
Quando vemos uma série, um documentário, com crimes, com acontecimentos macabros...vemos, sem nunca sequer pensar que isso pode vir a bater na porta do vizinho do lado, quanto mais á nossa porta ou á porta dos nossos...
Cansa o mundo cansa, esta coisa utópica que é a vida...
Sábado, depois do trabalho, casa, um duche.
- sabes quem faleceu...?
Visto que o telefone tocou e me dei conta de quem era, disse.
- foi ...
A lena diz.
- sim foi, vê lá que ainda na pascoa tá tão bem e agora.
Eu:
- bem se foi a dormir, foi uma morte santa, pelo menos não sentiu.
Quando dizemos isto ... não o dizemos por maldade, daria eu graças por um dia fechar os olhos durante o sono.
Mas...
Começa o corropio de telefonemas...
A família está incontactável...dois homens, um do outro lado do Atlântico, por assim dizer e outro a estudar na algures Europa.
Duas mulheres ... no Alentejo, com os telemóveis desligados...
Ligam-me para mandar um mail pó outro lado  do mundo... depois o mail  tarda, tenho de instalar o skype, para tentar contacto...até que consigo...com o Estudante...que já sabe. E fico a saber q do outro lado do mundo já o outro homem da casa está em movimentações.
Chegam os dois no mesmo dia...
Local do cenário, dantesco.
Pj, Gnr, bombeiros, carros ... silêncio quase no meio do nada, um local que tinha vida e agora com tanta modernice e novos locais, para quem pode ter uma casa de campo estar ...
De tal forma que me é estranho escrever ou encontar palavras adequadas...
A morte é algo que não consigo encarar, mas quando pensamos em alguém com 82 anos, tudo é possivel...mas pensar que alguém encontra a morte resistindo ao ser assaltado...
O cenário, de acordo com quem viu...era, sangue pela casa, e na casa de banho um corpo caído ao canto de um poliban, sangue a banhar o chão, um rosto desfigurado, um corte, algo que estava espetado nas costas...apanho tudo no ar, e consigo visualizar cada momento, torna-se complicado quando conseguimos fazer "filmes"...
Batemos na face uma realidade nua e crua ... este mundo insano, revoltante...
As mulheres da casa entretanto chegam, uma mostra-se passiva, contida na dor ... a outra desmancha-se e cai por terra.
- digam-me que é mentira. Mas afinal o que aconteceu?
Trespassam sobre mim os gritos, a dor ... alguém que amo, sofre, e a dor é geral, mas aquela magoa-me por demais...
Cunfusão geral...por fim o corpo sai "embrulhado" num pano branto, e confunde-me a naturalidade com que aqueles homens trabalham...
Mais lagrimas, e passividade ...
Um misto de emoções que vivo ... não sei gerir emoções, mas ainda assim consigo sempre gerir, tem de ser...
Por fim e numa primeira ronda, levaram uma bicicleta (uma bicicleta, mata-se por uma bicicleta), um telemóvel (um telemóvel), e á volta de 200 a 300 euros ... mais n se sabe. Mas mata-se por isto?
Mundo medonho, cruel este ... verdade porém é que por muito menos também se mata.
Vem-me há ideia o corredor de hospital, tudo, tudo vai acontecer como há um ano atrás ... de novo uma caixa de pandora que se abre, de novo ver pessoas que quero esquecer, de novo conseguir ser forte ... ainda assim o pensamento que me leva a manter firmeza e frieza, no que está contido na caixa de pandora, deixar as pessoas parcialmente lá metidas no mais recondito dos lugares...é a brutalidade que esta alma sofreu...ver a vida esvair-se perante os seus olhos...a dor que terá passado aquela alma, os últimos pensamentos direccionados a uma filha a uns netos, a um genro...a mulher que partiu há um ano e que está do lado de lá ... não sei, faço o filme de lágrimas nos olhos, porque morrer assim de forma impiedosa, com esta brutalidade, é coisa de filmes. Filmes que muitas vezes prefiro não ver, prefiro tão mais a ilusória criação de mundos cor de rosa ...
Não consigo expressar mais...é uma dor, estranha, nunca se imagina tamanho cenário...
Amanhã, mais uma prova, que de cabeça erguida farei por passar ... não lido bem com a velhice, tão pouco com a morte "incomoda-me", todo o cenário, levamos uma vida de luta, trabalho, de invejas, de amores desamores, de não viver, de não sorrir de premanecer imóvel... no fim para que serviu todo o teatro neste cenário a que chamam vida???

Maria
(das poucas vezes que coloco um texto sem imagens, sem correcção, não quero, foi o que saiu é o que sinto...)

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domingo, 8 de maio de 2011

... Há uma semana foi assim ...


Há uma semana foi assim...
Um passeio pelo parque com o petit, e o "padinho".
Ver os patinhos, jogar á bola, apanhar ar ... creio que na verdade seria mais eu que precisava de apanhar ar.
Tudo sofoca...mas hoje é, e no ontem foi o dia da mãe.
Eu sou mãe...o papel mas importante nesta utópica e ilusória "coisa" a que chamam vida.
Um cafesinho com vista para o lago, e saltitos daqui para ali, saltitos que vou captando, mentalmente...como estás grande, como o tempo passa.
Um petit rebelde, que tem tanto de inteligente e "matreiro", como de meigo e doce ... um misto de personalidade.
Sabes o que queres e o que fazer para conseguir, mas também já passei por aí e hoje é minha obrigação enquanto mãe, de "lapidar" de forma coerente e contida o teu passo...
Quando me dás a prenda do dia da mãe ... sinto o imenso orgulho, a minha primeira prenda do dia da mãe, feita por ti, essas mãosinhas mimosas e pequeninas criaram para mim um quadro que já se instalou nas paredes do nosso quarto, um postal com uma frase que não tem muito de verdadeira "mãe tu és o anjo que me acorda pela manhã..."
Na correria das manhãs, digamos que de angelical não encontramos muito, mas é a doçura o brilho dos teus olhinhos, pelo meu espanto exagerado que faz valer o momento...manda que seja assim, nem que por dentro desabe o mundo, e corram rios de lagrimas...manda que eu sinta aquele momento como meu, e foi, foi de facto um momento de emoção.
Sentir os teus bracinhos num abraço, e ouvir "gosto muito de ti, és o meu amor", "tu também Tomás és o meu amor..."
Esse sim é um Amor incondicional, uma vez sendo mãe, tudo se sente de outra forma...aquele pequenino ser, que nos ama com todos os defeitos e virtudes que possamos ter...
Há uma semana foi assim ...
Esta semana, será parecida, porque voltaremos a ir ao parque apanhar ar, ver os patinhos, jogar á bola...o mundo vai continuando a desabar, os rios continuam a correr...e nós vamo-nos a continuar a amar.

AMO-TE MEU FILHO.

Maria
E semana após semana o tempo vai passando, o mundo vai girando..
ontem assim, no amanhã assim será.
Hoje fez uma semana, sobre o dia da mãe...
Hoje fizeram 11 anos em que o mundo girou, e nesse mundo que gira,
apareceu pela primeira vez o teu Pai...

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

...Ser Feliz - Augusto Cury ...


 
"Ser feliz não é ter um céu sem tempestades,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão,
esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo,
amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais!
É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar:
“Eu errei”.
É ter ousadia para dizer:
“Me perdoe!”
É ter sensibilidade para expressar:
“Eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.E, quando você errar o caminho,
recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abriras janelas da inteligência."

Augusto Cury
p.s: Obrigada Susy por estares aí, aqui estarei também por ti
...
Beijo n´oteudoceolhar
Maria

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